terça-feira, junho 28, 2011

O ISLAMISMO E A ESPADA...

Em nome de Allah o Clemente e Misericordioso!

Louvado seja DEUS, o Senhor do Universo. Presto testemunho de que não há outra divindade além de DEUS, Único, sem parceiros, e presto testemunho de que Mohammad é Seu servo e Mensageiro. Que DEUS abençoe e conceda paz ao nosso Profeta, aos seus familiares e seus companheiros. Amém.

Queridos irmãos e amados leitores, o Profeta Mohammad SAAS nos recomendou a praticar o Lícito e combater o Ilícito. Nós temos recebido grandes manifestações de apreço pelas nossas matérias. No entanto irmãos inimigos da Religião e da Paz, dotados de uma grande intolerância, tem nos enviado anonimamente alguns comentários, inclusive denigrindo nossa Religião e o nosso Amado Profeta SAAS. É claro que lemos todos, refletimos mas, não publicamos. Quem se usa do anonimato são os covardes e os hipócritas, a esses Allah SW detesta mais do que aos infiéis. E nós também não temos nenhum compromisso moral com eles. Publicaremos qualquer comentário desde que, não venham de encontro a nossa conduta e tampouco aqueles que não acrescentam nada na busca do Reino prometido por Allah SW aos crentes e benfeitores.

O Islam é uma religião mundial, constituindo no selo das mensagens divinas. O Rassulullah (S) foi enviado por DEUS para aperfeiçoar a religião e corroborar as Mensagens anteriores, a judaica e a cristã. DEUS, exaltado seja, disse: “E não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade” (21:107). E disse: “E não te enviamos, senão como universal (Mensageiro), alvissareiro e admoestador para os humanos.” (34:28). O Islam veio para orientar a humanidade na adoração somente a DEUS, Único, sem parceiro, o Criador, que nos criou para adorá-Lo.

O Islam está vinculado à paz. Um dos belos atributos de DEUS é Pacífico. Nós nos aproximamos de DEUS com as nossas orações com esse atributo. Se a paz é a mais importante coisa nesta vida, a paz na Outra Vida é tudo. Por isso, DEUS, exaltado seja, denominou o Paraíso com o “Local da Paz” e tornou a saudação dos habitantes do Paraíso: Paz! “Aí a sua mútua saudação será: Paz!” (10:10)

Então, porque algumas pessoas acusam o Islam de ter se expandido por meio da espada?

É uma acusação infundada. O Islam é a religião que não obrigou ninguém a dotá-la. O ingresso das pessoas no Islam tem como causa a força de seu convencimento, vitalidade e veracidade. DEUS, exaltado seja, diz:

"Não há imposição quanto à religião.” (2:256). E disse: “Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente.” (16:125). E disse: “Pergunta aos adeptos do Livro e aos iletrados: Tornar-vos-eis muçulmanos? Se se tornarem, encaminhar-se-ão; se negarem, sabe que a ti só compete a proclamação da Mensagem. E DEUS é observador dos Seus servos.” (3:20).

Portanto, a religião do Islam e seus seguidores não impuseram a ninguém segui-lo, não obrigaram nenhuma nação de adotar o Islam, e isso é testemunhado pelos escritores ocidentais. O Lord Headley, em suas memórias “Rowland Allanson –Winn” diz: Mohammad nunca tentou obrigar ninguém a adotar o Islam.”

O historiador francês Gustave Le Bon, em seu livro “A Civilização Árabe”, diz: “A força não foi utilizada para a divulgação do Alcorão. Os árabes deixaram aos derrotados a liberdade religiosa. Na verdade, os povos não conheceram conquistador mais piedoso e tolerante que o árabe. Nunca houve uma religião mais tolerante do que a religião deles. A história confirmou que as religiões não podem ser impostas pela força. O Islam não se expandiu, então, pela espada, mas apenas pela divulgação e propagação. Povos conquistadores que derrotaram os árabes adotaram o Islam, como os turcos e os mongóis.” (A Civilização Árabe, págs. 128 e 129).

O Tradutor do Alcorão, George Sale, diz: “Aquele que afirma que o Islam expandiu apenas com a força da espada está redondamente errado, pois muitas localidades adotaram o Islam sem que qualquer presença das forças muçulmanas nelas.” (Introdução da Tradução inglesa do Alcorão Sagrado, publicada em 1736 E.C.)

O Islam participou de guerras de defesa contra vários povos, como o romano e o persa. O Profeta (S) começou o diálogo com eles de melhor forma, enviando-lhes mensageiro para orientá-los para a luz do Islam, sem imposição. Porém, esses povos combateram os muçulmanos. O dever destes era enfrentar a agressão. Certamente, enfrentar o mal e os agressores é um dever em todas as religiões. É o que foi dito por Jesus (AS) no final de sua vida, quando descobriu a trama dos judeus contra ele. Ele disse: “Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, quem não tem espada, venda o seu vestido e compre-a.” (Lucas, 22:36). A maldade precisa ser enfrentada com a força. A conversa e o diálogo apenas não são suficientes.

O Filósofo americano, Will Durant, disse que o número de anos de guerra da humanidade é de 3421 anos e o número dos anos de paz é de 268 anos. Isso comprova que quando o mal aumenta deve ser enfrentado.”

Os muçulmanos quando ingressaram em muitos países não obrigaram ninguém a adotar o Islam, deixando a todos a liberdade religiosa, protegendo igrejas e sinagogas. Os cristãos, na época de Decledianus, sofreram perseguições, assassinatos, a tal ponto que foi denominada de época dos mártires. Isso, sem contar com os pesados impostos sobre o povo egípcio. Quando o Islam chegou, trouxe com ele a justiça, impondo apenas a jizia (taxa de proteção) para aquele que conseguia empunhar armas, não obrigando o cristão defender a religião que ele não adota. Algumas fontes cristãs do Egito disseram que 30% dos Coptas do Egito pagavam esse imposto.

Podemos imaginar como os povos que agrediram os muçulmanos se converteram ao Islam quando perceberam a sua tolerância, a exemplo dos tártaros e dos cruzados. Quem analisa a vida do Rassulullah (S) descobre que a primeira batalha travada pelos muçulmanos foi 15 anos depois do início da revelação, a batalha de Badr, em defesa da divulgação e dos muçulmanos. Em todas as batalhas que o Rassulullah (S) participou foram mortos 756 pessoas de ambos os lados, 317 muçulmanos e 439 inimigos. O Rassulullah (S) não matou sequer um só inimigo. Algumas narrativas revelam que ele matou um só inimigo.


“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

Asalamo Alaikom WA WB,

Contribuição do Irmão: Omar Hussein Hallak



2 comentários:

Nazeazeno disse...

Paz, colega.
Não tenho certeza se foi o senhor mesmo quem me escreveu há tempos para meu site (www.answering-islam.org/portugues) ou se foi alguém que escreveu e citou seu blog.
De qualquer forma, eu tomei a liberdade de escrever uma resposta muito breve sobre seu post 'O Islam e a espada'. Está em meu blog (respondendoisla.blogspot.com)
Por favor, não tome nada como ataque pessoal. Se eu, por acaso, escrever palavras pesadas demais no calor do argumento, peço que as desconsidere porque o intuito não é ofender.
Se estiver interessado, podemos propor um debate bem organizado sobre algum tema em comum.
Bom final de semana.

Hajj Hamza Abdullah disse...

Meu querido leitor! Não será necessário debates. Allah SW nos criou com livre arbítrio e nós somos os responsáveis pela nossa formação material e espiritual. O islamismo é uma das tres religiões Monoteístas reveladas por Allah SW.O islam é a última é o fechamento das mensagens divinas para toda a humanidade. Li seu comentário e percebi o seu pleno desconhecimento da doutrina islâmica da vida do Profeta Mohammad SAAS e até das coisas que você tenta defender. Vamos rezar para que você tenha muita luz e consiga chegar em paz no Dia do Juizo Final,ai sim, as verdades serão expostas. Eu sou ex bispo da ICAB, e no Seminário me ensinaram as mesma coisas que voce diz. Eu tive coragem, busquei a verdade e hoje sou Feliz! Que Allah tenha piedade de nossas almas.