domingo, fevereiro 22, 2009

AL-BIDAH (Inovação Na Religião)

Bidah quer dizer inovação na Chari'ah, portanto, inovar é adicionar no Din (religião) práticas não referidas no Alcorão ou no Hadith; atos que não foram praticados pelo Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) nem pelos Sahabas (companheiros do Profeta).
A Bidah é rigorosamente repudiada a ponto do Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) dizer:
''Quem honrar o praticante de Bidah está a ajudar na destruição dos fundamentos do Din.'' (Relatado por Al-Bai-Haqui).
E disse:
''Deus não aceita o jejum, o Salat, a caridade, o Haj, o Umra e os rituais obrigatórios e facultativos, realizados pelo praticante de Bidah, ele está fora do Islam.'' (Relatado por lbn Maja).
E diz:
''Deus fechou a porta do Taubah para todo o praticante de Bidah.'' (Relatado por Al-Tabarani). (Pois esse, nunca se sente culpado).
Depois do shirk e Kufr, o bidah é o maior pecado no Islam, Se o bidah fosse permitido, alteraria e desfiguraria o Din de tal modo que nem se reconheceria o verdadeiro Din deixado pelo Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) e implicaria certamente um consentimento de que o Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) não cumpriu a sua missão ou que há certos atos bons que ele não conhecia e nós é que os descobrimos.
O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) disse:
''Quem introduzir algo novo neste Din (Religião ou Fé), será rejeitado. '' (Relatado por Al-Bukhári e Al-Muslim).
E disse:
'' Todo o ato de bidah é desvio (erro) e todo o ato de desvio estará no fogo. '' (Relatado por Abu Daud e At-Tirmizi)
O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) disse:
''Eu deixo convosco duas coisas, se vocês assegurarem-nas bem, nunca vos extraviareis; O Livro de Deus (Alcorão) e a minha Sunnah.''
E Deus também diz no Alcorão Sagrado:
''Hoje, completei a religião para vós; tenho-vos agraciado generosamente, e vos aponto o Islam por religião. '' (Alcorão Sagrado 5:3)
À luz deste ayat e hadith, ninguém tem o direito de introduzir seja o que for ao Din, considerando-o sua parte integrante. Pois, o Din que nos deixou o Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) está completo e não precisa de adições nem de remendos.

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações. Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Deus do universo. Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Deus).

"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24

Fonte: http://www.luzdoislam.com.br

Amr b. al Jamuh

O idoso que resolveu ir manquejando por todo o caminho rumo ao Paraíso.
Amr b. al Jamuh era um dos líderes de Yaçrib durante o tempo de Al Jahiliya, um dos chefes da altiva tribo dos Banu Salama. Foi um dos moradores de Madina que eram renomados por suas gentilezas e generosidades.
Um dos costumes da nobreza, no tempo de Al Jahiliya, era terem em casa um ídolo particular. Prestavam seus respeitos a ele pela manhã e à tardezinha, faziam sacrifícios a ele nos dias de festividade, e apelavam para ele nos tempos de calamidade. O ídolo do Amr b. al Jamuh chamava-se Manat. Havia sido esculpido em preciosa madeira, e o homem passava horas cuidando dele, esfregando-o com óleos raros e perfumados.
Amr b. al Jamuh tinha mais de sessenta anos de idade quando o despertar da fé religiosa irrompeu sobre Yaçrib, tendo os seus raios a iluminar a cidade, lar após lar. Isso aconteceu via um dos primeiros muçulmanos a pregar na cidade, Musab b. Umayr, que conseguiu converter os três filhos de Amr: Muawwaz, Moaz e Khallad, juntamente com um companheiro deles chamado Moaz b. Jabal. Ao mesmo tempo em que seus filhos, sua esposa Hind também aceitou a fé, sem, contudo conhecer nada sobre assunto.
Hind, a esposa de Amr b. al Jamuh, via que em toda Yaçrib a maior parte dos senhores e dos chefes se havia convertido ao Islam, e nenhum permanecia pagão, exceto o Amr b. al Jamuh e uns poucos outros. Ela o amava e o tinha em elevado respeito, mas ao mesmo tempo temia que ele morresse idólatra e fosse para o Fogo do Inferno.
Por seu turno, Amr temia que seus filhos abandonassem o culto dos seus ancestrais e seguissem o pregador Musab b. Umayr, que já havia convertido muitos dos pagãos de Yaçrib para a religião de Mohammad (SAAS). Ele disse à esposa:
"Toma cuidado, ó Hind, senão os nossos filhos irão encontrar-se com aquele pregador, antes que eu tenha a oportunidade de formar uma opinião a respeito dele!"
"Teu desejo é uma ordem", disse ela, "contudo, gostarias de ouvir, dito pelo nosso filho Moaz, o que ele ouviu o homem dizer?"
"Maldita seja!", ele berrou. "Será que o nosso filho descuidadamente esqueceu as nossas crenças, sem ao menos eu disso saber?"
Hind temeu que um excesso de raiva fosse ser danoso para seu idoso marido, então respondeu:
"Não, mas ele assistiu a algumas reuniões do pregador, e guardou na memória algo do que este disse."
"Dize-lhe que quero vê-lo." Quando Moaz chegou, seu pai disse:
"Quero ouvir o que aquele pregador disse." O filho começou:
"Em nome de Allah(SW), o Graciosíssimo, Misericordiosíssimo. Todo o louvor é para Allah(SW), o Senhor dos mundos..." e ele recitou a Surata do Alcorão – Al Fátiha – até ao fim.
"Oh, quão concatenante é esse discurso!", exclamou Amr b. al Jamuh, "e quão belo é! São iguais a esse todos os seus ensinamentos?"
"Melhores ainda, pai", respondeu Moaz. "Não gostarias de te juntar a ele, como o fizeram todas as pessoas a ti relacionadas?"
Amr b. al Jamuh ficou em silêncio por uns momento, então disse:
"Nada irei fazer antes de consultar o ídolo Manat e, ver o que ele diz." Moaz argumentou:
"Ó pai, que poderia o Manat dizer? É um mudo pedaço de madeira que não pensa nem fala!"
"Já te disse, nada irei decidir sem ele."
Amr tinha o costume de levar para sua casa uma saga, quando desejava consultar o ídolo. Fazia com que ela ficasse atrás da estátua, e respondesse as perguntas dele, que todos diziam terem sido inspiradas pelo ídolo.
Assim, Amr b. al Jamuh foi ter com o ídolo, e ficou perante ele, em pé na sua perna boa, porquanto tinha uma perna completamente aleijada. Ficando ereto, começou a se dirigir ao ídolo com a mais respeitosa das saudações. Depois disse:
"Ó Manat, sem dúvida, tu tiveste conhecimento desse pregador que nos veio de Makka. És o único a quem ele tenciona prejudicar. Ele veio para nos proibir de te cultuar. Eu ouvi algumas das suas belas pregações, mas odiaria dar a ele a minha adesão sem te consultar. Portanto, dize-me o que fazer!"
O ídolo não deu resposta alguma, então o Amr b. al Jamuh continuou: "Talvez tu estejas irado. Eu ainda nada fiz para te prejudicar. Deixar-te-ei em paz por uns poucos dias, até que tua ira se desvaneça."
Os filhos de Amr b. al Jamuh sabiam o quão profundamente apegado ao ídolo, Manat, seu pai era, e como, todo o tempo, a estátua se havia tornado parte do seu próprio ser. Porém, sabiam também que o valor dela se tinha tornado equívoco para ele, e sabiam que tinham de encontrar um meio de extirpar esse amor do seu coração, por completo, se é que queriam que ele se apegasse à fé religiosa.
Os filhos de Amr b. al Jamuh, juntamente com o amigo deles, Moaz b. Jabal, pegaram o ídolo, na calada da noite, e o levaram embora. Depositaram-no num buraco que pertencia aos Banu Salama, que o usavam para jogarem lixo. Voltaram para casa, sem ninguém por testemunha.

Chegou a manhã, e o Amr b. al Jamuh foi, como de costume, saudar o ídolo. Notando a falta dele, exclamou:
"Malditos sejais todos vós! Quem foi que pecou contra a nossa deidade, noite Passada?"
Ninguém foi capaz de responder à sua pergunta, então ele saiu à procura do ídolo, dentro e fora da casa, esbravejando ameaças e maldições o tempo todo. Finalmente ele o encontrou de cabeça para baixo, no buraco. Reavendo-o, ele o esfregou, lavou e perfumou, antes de recolocá-lo no seu devido lugar. Depois disse:
"Juro por Allah(SW) que se encontrar quem cometeu este ato contra ti, farei com que fique humilhado!"
Na noite seguinte, os jovens repetiram as suas ações com o ídolo e, na manhã subseqüente, o velho tornou a procura o ídolo. Encontrando-o novamente no buraco, coberto de refugos, recuperou-o, limpou-o e o perfumou, e o pôs de volta ao seu lugar.
Os jovens continuaram, noite após noite, a colocar o ídolo no buraco. Quando Amr b. al Jamuh se desesperançou de evitar que aquilo acontecesse, acercou-se do ídolo, antes de se retirar para a noite; pegando o tirante da espada, pendurou-o no ídolo, dizendo:
"Ó Manat, juro que não sei quem está fazendo isto para ti. Se vales alguma coisa, defende-te desse mal, pois eis que tens uma espada aqui!"
Então ele se retirou; e tão logo os jovens tiveram certeza de que ele estava dormindo, foram pegar o ídolo. Depois de lhe tirarem a espada, levaram-no para fora da casa, e o amarraram a um cachorro morto. Então o atiraram numa cova em que os Banu Salama usavam para depositar a água suja.
Dessa vez o velho acordou, procurou o ídolo, e o encontrou na cova, atado ao cachorro morto, tendo sua espada sido roubada. Ele não o apanhou; foi embora deixando ali a coisa, dizendo:
"Juro por Allah(SW) que se fosses deveras uma deidade, não irias permitir que fosses acabar assim!" Não muito tempo depois, ele entrou para o Islam. Encontrou tanta felicidade na sua fé, que era acometido de arrependimento por cada momento que passara como idólatra. Tornou-se parte do Islam, e o Islam tornou-se parte dele; e colocou a si mesmo, sua riqueza e seus filhos, a serviço de Allah(SW) e do Seu Profeta (S).
Não demorou muito para que a batalha de Uhud tivesse lugar, e o Amr b. al Jamuh viu seus filhos se prepararem para a justa contra os inimigos de Allah(SW). Observava-os virem e irem, cheios de desejo de morrer, cada um deles, como shahid, para ficarem bem vistos aos olhos de Allah(SW). O entusiasmo deles o inflamava, e ele resolveu encetar o jihad com eles, sob a bandeira do Mensageiro de Allah(SW) (S).
Unanimemente, os jovens concordaram em evitar que seu pai agisse de acordo com sua resolução. Ele era idoso, frágil e aleijão, o tipo de pessoa que Allah(SW) isentava do jihad. Disseram-lhe:
"Pai, o Próprio Allah(SW), no Seu Livro, eximiu-te; por que, então, te impões algo do qual Allah(SW) te escusou?" O velho ficou furioso com a fala deles, e saiu à procura do Mensageiro de Allah(SW) (S), ao qual se queixou:
"Ó Profeta de Allah(SW), meus filhos querem me excluir dessa boa ação, com a argumentação de que eu ando manquejando. Eu juro que quero ir manquejando por todo o caminho rumo ao Paraíso!" Então o abençoado Profeta disse para os filhos de Amr b. al Jamuh:
"Permiti que ele vá, porque talvez Allah(SW) pretenda conceder-lhe a morte como shahid". Em obediência ao pedido do Mensageiro de Allah(SW) (S), eles permitiram que o pai fosse.
Quando chegou à hora de partirem para a batalha, o Amr. b. al Jamunh se despediu da sua esposa como se não fosse voltar. Depois, virando o rosto na direção de Makka, ergueu as mãos em súplica, dizendo:
"Ó Allah(SW), concede-me a morte como shahid, e não me tragas aqui de volta em decepção!" Então se pôs a caminho, flanqueado pelos seus três filhos e por uma grande companhia de gentes da sua tribo, os Banu Salama.
Quando a ferocidade da batalha atingiu o seu auge, e muitos dos combatentes deixaram de estar ao redor do abençoado Profeta, o Amr. b. al Jamuh podia ser visto nas primeiras fileiras de lutadores, pulando, com sua perna boa, repetindo:
"Anseio por entrar no Paraíso, anseio por entrar no Paraíso!" E atrás dele estava o seu filho Khallad. Os dois lutaram intensamente, defendendo o Mensageiro de Allah(SW) (S), até que sucumbiram, na batalha, com a diferença de segundos um do outro.
Tão logo a batalha terminou, o abençoado Profeta foi em busca dos que haviam sido mortos como mártires, para enterrá-los no campo. Ele disse para os seus companheiros:
"Não os laveis! Deixai estar seus ferimentos e seus sangues, pois eis que irei testemunhar o modo como morreram, no Dia da Ressurreição. Qualquer muçulmano que sofrer um ferimento para o bem de Allah(SW), aparecerá, nesse dia, com o sangue aparentando uma bela cor, e com um odor igual aos mais preciosos dos perfumes. Sepultai o Amr b. al Jamuh junto ao Abdullah b. Amr, pois que eram muito amigos e achegados, neste mundo!"
Que Allah(SW) esteja aprazido com o Amr b. al Jamuh e com seus companheiros que, como ele, morreram como mártires em Uhud, e que Ele dê luz para seus túmulos!

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações. Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Allah(SW) do universo. Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW)).

"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24

Fonte: http://www.luzdoislam.com.br/default.asp?itemID=244&itemTitle=Amr%20b.%20al%20Jamuh

Abdullah b. Massud

Disse o Profeta (SAAS):


"Se algum de vós desejar recitar o Alcorão, com a pureza com que foi primeiramente revelado, que o recite como o faz Ibn Massud."

Naquele tempo, ele era um jovem que ainda não tinha chegado à puberdade. Era responsável pelo pastoreio de um rebanho de ovelhas que pertencia a um dos senhores do Coraix (o Ucba b. Muit), e as levava a pastar numa garganta entre as montanhas ao redor da cidade de Makka. O Profeta (SAAS) o chamava de "Filho de Umm Abd", mas o seu verdadeiro nome era Abdullah, e o nome do seu pai era Massud.

O rapaz havia ouvido falar acerca do profeta que tinha aparecido entre o seu povo, mas as notícias tinham pouco efeito sobre ele. Uma das razões era por causa da sua idade, e a outra era pelo fato de ele estar sempre afastado da sociedade de Makka. Ele levava o rebanho do Ucba, cedo pela manhã, e não voltava para a cidade senão após a noite ter descido.
Num belo dia, o jovem viu dois homens feitos que caminhavam em sua direção. Parecia que o cansaço havia tomado conta deles, e que estavam esmorecidos pela sede. Quando se aproximaram dele, saudaram-no, e disseram:

"Ó garoto, ordenha esta ovelha para nós, a fim de que tenhamos algo com que aplacarmos a nossa sede, e nos reanimarmos!" "Não posso fazer isso", respondeu o rapaz, "porque as ovelhas não são minhas, e eu sou responsável por elas."

Os dois homens não desaprovaram a resposta dele; ao contrário, pareciam estar contentes com ele. Um deles falou:

"Então mostra-nos uma ovelha que ainda não tenha tido filhotes e não produza leite", ao que o rapaz respondeu por meio de apontar para uma ovelha nova que estava por perto. O homem foi até a ovelha, enlaçou-a e passou a mão pelas suas tetas, dizendo o nome de Allah. Atônito, o rapaz exclamou:

"Desde quando uma ovelha que ainda não teve filhotes pode produzir leite?"

Os homens não responderam; e, após uns momentos, o jovem viu as tetas da ovelha incharem e o leite começar a fluir delas. O segundo homem pegou do chão uma pedra côncava, encheu-a de leite, e bebeu, juntamente com o seu companheiro. Depois deram de beber ao rapaz Abdullah b. Massud. Com os olhos arregalados de espanto, ele bebeu a se fartar. Quando beberam o suficiente, o homem disse para as tetas da ovelha:

"Encolhei-vos!", e, rapidamente, a ovelha voltou ao seu estado original, como se nada houvesse acontecido.
Então, o rapaz disse para o homem:
"Ensina-me a dizer às palavras que falaste!"
"Tu já sabes as palavras, ó rapaz!", foi a resposta.

Este foi o começo da estória de Abdullah b. Massud junto ao Islam, pois o homem não era outro senão o abençoado Profeta (SAAS), e o seu companheiro era Abu Bakr Al Siddik (RAA). Naquele dia eles tinham buscado refúgio nos desfiladeiros entre as montanhas de Makka, por causa das perseguições e dos insultos infligidos a eles por parte dos pagãos do Coraix.

O rapaz ficou afeiçoadíssimo ao abençoado Profeta (SAAS) e ao seu companheiro, e eles, por sua vez, ficaram impressionados pela confiabilidade e determinação do rapaz. Eles viam nele a possibilidade de se tornar um grande homem.

Não demorou muito para que o Abdullah b. Massud aceitasse o Islam, para que se apresentasse ao abençoado Profeta (SAAS), e se oferecesse para o servir. Este aceitou a oferta dele, e o sortudo rapaz mudou de trabalho, de tomador de conta de ovelhas, a servir o Mensageiro de Deus.

O Abdullah b. Massud permanecia bem junto ao abençoado Profeta (SAAS), sendo que ficava mais perto dele do que uma sombra. Acompanhava–o em suas viagens, e ia e vinha com ele, passando mesmo horas na casa do abençoado Profeta. Era responsável pela tarefa de acordá-lo, de ocultá-lo quando se banhava levar-lhe as sandálias quando ia sair, e tirá-las quando ele chegava. O rapaz carregava-lhe os pertences e a miswak1, e dormia num quarto pegado ao dele.

O abençoado Profeta até permitia que o Abdullah b. Massud entrasse no seu quarto, sempre que quisesse, e nada escondia do rapaz, tanto que o Abdullah b. Massud ficou conhecido como o guarda-segredos do Mensageiro de Deus.

Ibn Massud foi desse modo, criado na casa do abençoado Profeta, e treinado sob os cuidados dele, e para lhe seguir o exemplo. Ele procurava imitar todos os atos virtuosos do abençoado Profeta (SAAS); e tornou-se tão igual a ele, que as pessoas diziam que ele era mais semelhante ao abençoado Profeta do que qualquer outro, em termos de comportamento e aparência.

Ibn Massud foi educado pelo abençoado Profeta (SAAS) e, dentre os Companheiros, era o mais conhecedor do Alcorão e seus significados, bem como da Lei Divina.

A melhor estória, a que mais ilustra a erudição do Ibn Massud, foi a de um acontecimento que ocorreu em Arafat, quando um homem foi ter com o Ômar b. al Khattab (RAA) dizendo:
"Ó Emir dos Crentes, acabo de vir de Al Kufa, onde há um homem que dita o Alcorão para os escribas, de capa a capa, afirmando que sabe de cor o Livro."

Ômar se encheu de raiva. Raramente alguém o viu tão enraivecido, ao explodir:

"Maldito seja! Quem é ele?"

"É o Abdullah b. Massud" foi à resposta.

Lentamente, a raiva de Omar foi-se abrandando, até que ficou calmo o suficiente para dizer:
"Juro por Deus que não sei se há alguém mais merecedor de tal responsabilidade. Vou te contar uma estória sobre ele:

"O nobre Profeta estava uma ocasião passando o começo de noite com o Abu Bakr, e estavam discutindo coisas concernentes à comunidade muçulmana, e eu estava com eles.

O Mensageiro de Deus ficou repentinamente de pé, e saiu da casa. Nós o seguimos, e vimos um homem, a quem não reconhecemos por causa da escuridão, orando, na mesquita.

O Mensageiro de Deus ficou parado por uns instantes, ouvido o homem recitar o Alcorão, então disse para nós:

"'Se algum de vós deseja recitar o Alcorão, com a pureza com que foi revelado, que o recite como o faz o Filho de Ummu Abd.'

Quando o Abdullah b. Massud se sentou, fazendo súplicas a Deus, o nobre Profeta lhe disse:
"'Pede, pois ser-te-á concedido!'"




Omar continua a estória com estas palavras:

"Então eu planejei ir ter com o Abdullah b. Massud, pela manhã, e contar-lhe como o Mensageiro de Deus havia orado para que as súplicas dele fossem atendidas. Quando eu fui a ele para lhe dar as boas-novas, notei que o Abu Bakr já se havia antecipado a mim, e já lhe dado a notícia.

"Juro que sempre que competi com o Abu Bakr no tocante a praticar atos virtuosos, ele sempre me sobrepujou."

A erudição de Abdullah b. Massud atingiu um grau t
ão elevado, que ele próprio dizia:
"Não há um simples versículo do Alcorão que eu não saiba, tanto quando e onde foi revelado, como em quais circunstâncias. Se eu souber que há alguém mais conhecedor do que eu, irei viajar até ele, e irei aprender com ele.”

Abdullah b. Massud não esteve a exagerar no que dissera de si mesmo. Há uma história sobre o Omar b. al Khattab que diz que ele estava numa viagem. Na escuridão da noite, encontrou-se com uma caravana, e não pôde discernir quem eram as pessoas que tomavam parte nela. Aconteceu que o Abdullah b. Massud estava viajando com a caravana.

Ômar ordenou a um dos seus companheiros que perguntasse de onde os estranhos estavam vindo. Abdullah respondeu:

"Da garganta profunda."

"Para onde estais indo?", perguntou Omar.

"Para a antiga casa", respondeu o Abdullah.

"Eles têm consigo um erudito", Omar comentou com seus companheiros. Então ordenou que um dos companheiros perguntasse:

"Qual versículo do Alcorão é o maior?"

"Aquele que diz: "Allah! Não há mais divindade além d'Ele, Vivente, Auto-Subsistente." (2:255), respondeu o Abdullah. Então o Omar fez com seu companheiro perguntasse:

"Qual é o versículo do Alcorão que contém mais justiça?"

"Aquele que diz: "Allah ordena a justiça, a prática do bem, o auxílio aos parentes." (16:90). respondeu o Abdullah.

Depois Omar pediu ao homem que perguntasse qual dos versículos do Alcorão era o mais abrangente, ao que o Abdullah respondeu:

"É o que diz:”. Quem tiver feito o bem, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á. E quem “tiver feito o mal, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á.” (99:7-8).

Omar pediu ao homem que perguntasse qual versículo do Alcorão era o mais assustador, e o Abdullah respondeu:

"Aquele que diz "Não é segundo os vossos desejos, (406) nem segundo os desejos dos adeptos do Livro. Quem cometer algum mal receberá o que tiver merecido e, afora Allah, não achará protetor, nem defensor.." (4:123).

Então Omar pediu ao companheiro que perguntasse qual versículo do Alcorão dava mais esperança, ao que o Abdullah respondeu:
"É aquele assim: "Dize: Ó servos meus, que se excederam contra si próprios, não desespereis da misericórdia de Allah; certamente, Ele perdoa todos os pecados, porque Ele é o Indulgente, o Misericordiosíssimo." (39:53).

E eis que o Omar disse ao companheiro que perguntasse se o Abdullah b. Massud estava na companhia deles, ao que responderam:
"Sim, de fato está."

Abdullah b. Massud não apenas era um estudado erudito e um devoto asceta, mas era também influente e determinado. Era um intrépido combatente (mujahid) nas horas de conflito. Basta dizermos que ele foi a primeira pessoa, depois do Mensageiro de Deus, a recitar o Alcorão em público. Isso aconteceu em Makka, numa ocasião em que os companheiros do Mensageiro de Deus se haviam reunido num grupo. Eles eram pouco numerosos, e incapazes de se defender.

Disseram:

"Os indivíduos do Coraix ainda não ouviram ninguém recitar o Alcorão para eles. Quem seria capaz de fazer isso?"

O Abdullah b, Massud disse:

"Eu o recitarei para eles!"

"Tememos que eles vão te injuriar", disseram, "e preferimos que seja um homem de uma tribo forte para o defender, caso joguem sujo com ele."

"““ Deixai-me fazer isso”, disse o Abdullah”; "Deus me há de proteger e me salvaguardar."

Então ele foi para a mesquita, e dirigiu-se para um local chamado Maqam Ibrahim. Estavam na metade da manhã, e as pessoas da tribo do Coraix estavam sentadas em torno da Caaba.

Numa voz altissonante, ele começou a recitar:

"'Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso! O Clemente. Ensinou o Alcorão. Criou o homem, e ensinou-lhe a eloqüência'" Ele continuou a recitar, enquanto os indivíduos do Coraix olhavam para ele e diziam entre si:

"Que coisa está o filho de Umm Abd a falar?"
"Que ele morra! Ele está a entoar algumas das palavras trazidas por Mohammad."

Eles o pegaram de assalto, e começaram a bater nele, enquanto ele continuou a recitar, tanto quanto pôde. Então ele escapou, e voltou para junto dos seus companheiros, com o sangue a lhe escorrer rosto abaixo.

"Eis porque temíamos por ti", disseram.

"Por Deus, eu jamais temi os inimigos de Deus menos do que temo agora. Se quiserdes, irei ter com eles amanhã, e recitarei mais."

"Não, não faças isso!", disseram. "Foi o bastante; tu recitaste para eles, e eles odeiam ouvir a recitação."

Abdullah b. Massud viveu até ao tempo do governo do califa Otman (RAA). Quando sua última doença o prostrou, Otman foi visitá-lo, e perguntou:

"Que causou a tua doença?"

"Meus pecados", respondeu.
"Que coisa queres?" perguntou Otman.

"A misericórdia do meu Senhor", respondeu.

"Por que não me deixas ordenar que recebas o teu estipêndio do tesouro, o qual tem recusado por tantos anos?" Otman sugeriu.

"Não o necessito", Abdullah respondeu.

"Ele poderá ser o teu legado para as tuas filhas", disse Otman.

"Acaso temes que minhas filhas irão amargar a pobreza?" perguntou o Abdullah. "Eu lhes ordenei que recitassem a Surata Al Waqui'a todas as noites, pois ouvi o abençoado Profeta dizer:

"'Se alguém recitar a Al Waqui'a todas as noites, jamais irá amargar a pobreza. '"

Quando a noite desceu, a alma do Abdullah b. Massud partiu para juntar-se ao seu Mais Elevado Companheiro, tendo sua boca a se mover, até ao último momento, recitando os versículos da revelação, e glorificando o nome do seu Senhor. --
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações. Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Deus do universo. Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Deus).

Fonte: http://www.luzdoislam.com.br/default.asp?itemID=247&itemTitle=Abdullah%20b.%20Massud

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

A Crença no Kadar ou Takdir(Decreto Divino,bom ou mal)
Em Nome de Allah, o Clemente e Misericordioso!
Em primeiro lugar, ele indica que Allah, Deus-Todo Poderoso traçou um plano de toda a sua criação nos seus mínimos detalhes. Por isso, devemos acredita que não existem acidentes na Natureza, e sim que tudo que ocorre foi decretado por Allah, o Altíssimo. Por exemplo, os aspectos relacionados com os movimentos dos astros e as suas respectivas distâncias, a pressão atmosférica, dentre outros foram previamente planejados por Allah, Louvado Seja.
(39:62) –“Allah é o Criador de tudo e é de tudo o Guardião”.
(25:2) –“E criou todas as coisas, e deu-lhes a devida proporção”.
Em segundo lugar, que tais conhecimentos estão registrados num Livro guardado.
(22:70) –“Ignoras, acaso, que Allah conhece o que há nos céus e na terra¿ Em verdade, isto está registrado num Livro, porque é fácil para Allah.”
(57:22) – “Não assolará desgraça alguma, quer seja na terra, quer sejam as vossas pessoas, que não esteja registrada no Livro, antes mesmo que a evidenciemos. Sabei que isso é fácil a Allah.”
Em terceiro lugar, que Allah sabe de tudo que aconteceu e que irá acontecer com todas as suas criaturas.
Logo, Kadar é a crença do muçulmano do pré-conhecimento que Allah, o Altíssimo, tem de tudo e no poder de Allah de conhecer e cumprir com seus planos.
Agora, no que tange aos seres humanos, Allah nos dotou de livre arbítrio, sendo que o mesmo não é total e sim parcial. Existem coisas que foram determinadas por Allah sem que nós possamos interferir. Como, por exemplo, quando iremos nascer, quem serão nossos pais, como serão nossas características físicas, quando iremos morrer, como também a nossa incapacidade de controlar os músculos do nosso coração ou do nosso estomago etc...
(28:68) –“Teu Senhor cria e escolhe, da maneira que melhor Lhe apraz, ao passo que eles não têm faculdade da escolha.” (3:6) – “Ele é Quem vos configura nas entranhas, como Lhe apraz.”
Logo, por estes versículos podemos observar que o menino recém-nascido, por exemplo, não tem faculdade de se transformar em menina. E sim que essa é uma escolha que está somente dentro dos poderes de Allah. E existem outras que nós podemos utilizar o poder de escolha, como com o que queremos estudar, se desejamos praticar o bem ou o mal, com quem queremos casar, se queremos abrir ou fechar a mão, se queremos sentar ou levantar etc...
(91:8-10) – “E lhe imprimiu o discernimento entre o que é certo e o que é errado, que será venturoso quem purificar (a alma), e desventurado quem a corromper.” (78:39) –“Tal será o dia infalível; quem quiser, pois, poderá encaminhar-se para o seu Senhor! “ (64:10) – “Por outra, aqueles que renegarem a desmentirem os Nossos versículos, serão condenados ao inferno, onde morarão eternamente. E que funesto destino!” (18:29) – “Dize-lhes: A verdade emana do Senhor; assim pois, que creia quem desejar , e descreia quem quiser.” (2.286) – “Allah não impõe a nenhuma alma uma carga superior às suas forças. Beneficiar-se-á com o bem quem o tiver feito e sofrerá o mal quem o tiver cometido. Ó Senhor nosso, não nos condenes, se nos esquecermos ou nos equivocarmos! Ó Senhor nosso, não nos imponha carga, como a que impuseste aos nossos antepassados! Ó Senhor nosso, não nos sobrecarregues com o que não podemos suportar! Tolera-nos! Perdoa-nos! Tem misericórdia de nós! Tu és nosso Protetor! Concede-nos a vitória sobre os incrédulos!”
A recompensa e o castigo estão vinculados à liberdade. Se não houvesse liberdade, não haveria castigo. É inconcebível que Allah tenha predeterminado para seus servos algo que não pudessem evitar e logo os castigasse por isso. Assim sendo, Allah não julga o homem senão dentro dos limites da sua liberdade e capacidade, não o responsabiliza pelo que temos opção de fazer ou deixar de fazer, se o homem com o bem que tiver feito e sofrerá pelo mal que tenha cometido.
(41:46) – “Quem pratica o bem o faz em benefício próprio; por outra, quem faz o mal é em prejuízo seu, porque o teu Senhor não é injusto para com os Seus servos.”
Muitas pessoas os muçulmanos como sendo fatalista, o que é um grande erro. Em primeiro lugar, vamos definir o que venha a ser fatalismo. Fatalismo é a doutrina de que todos os eventos ocorrem de acordo com um destino fixo e inevitável, onde o homem não controla nem interfere ou afeta. E vimos que o ser humano possui livre arbítrio dentro de um campo limitado onde pode escolher o que fazer.
Agora, como o muçulmano age em relação a fatos que independem e escampam a sua vontade¿ Nesta vida incidem sobre o homem obstáculos que anulam a sua vontade e outros que desviam sua direção e influem sobre os assuntos que não pode afastar nem mudar. Em relação a isto ele aceita tais acontecimentos, quer sejam agradáveis ou não, como vindos de Allah, sem se vangloriar caso sejam bons ou se desesperar caso sejam ruins. Em ambos os casos, Ele agradece a Allah e procura sempre melhorar ou reverter algo, se utilizando dos meios físicos concedidos por Allah para isso. O Profeta Muhammad (SAAS) nos aconselhou advertindo-nos para não nos arrependêssemos ou nos entristecêssemos de acontecimentos, dos quais não temos capacidade de modificá-los. E em um dito disse:
“Esforça-se para adquirires o que é benéfico para ti. Procure o apoio de Allah, e não te desanimes. E se te atingir um contra tempo não digas: se eu tivesse feito isso, teria acontecido aquilo. Ao invés disso diga: Allah decretou assim e o que Ele quis aconteceu. Porque a palavra “se” abre caminho para a ação do Shaitan (Demônio). ”(Compilado por Muslim).
Por exemplo, muitas pessoas ao perderem um ônibus se chateiam e começam a reclamar e a dizer: “Se eu tivesse saído um pouco mais cedo, isso não teria acontecido”; ou,” Se eu tivesse feito aquilo, não teria me atrasado e perdido o ônibus.” Esse tipo de comportam não faz parte da crença muçulmana, pois se Ele perdeu o ônibus é porque estava escrito que ele iria perdê-lo e pronto.
Se Allah conceder um benefício ao ser humano, ninguém poderá removê-lo e se algum mal atingir o ser humano, só Allah poderá removê-lo.
(10:107) – “ E se Allah te infligir algum mal, ninguém, além d’Ele, poderá removê-lo; E se Ele te agraciar, ninguém poderá repelir sua graça, a qual concede a quem lhe apraz dentre seus servos, porque Ele é Indulgente, o Misericordiosíssimo.” (35:2) – “ A misericórdia com que Allah agracia o homem ninguém pode obstruir e tudo quanto restringe ninguém pode prodigalizar, à parte d’Ele, porque é Poderoso, o Prudentíssimo.”
Muitas pessoas reclamam dos acontecimentos que atingem as suas vidas dizendo: Isto não é justo! Por que isso acontece logo comigo¿ No entanto, nós devemos ter em mente que a Justiça Divina não se mede com os parâmetros da justiça humana. O que pode parecer injusto para nós, pode na verdade, ser justo e bom diante de Allah. Exemplificando isso: Como tivéssemos uma criança enferma que necessitasse da aplicação de uma injeção para se curar, a aplicação de uma injeção para a criança pareceria uma injustiça, pois ela só levaria em conta na sua análise a dor a dor que estaria sentindo. Em contrapartida o pai dessa criança, assim como o médico, acharia a aplicação da injeção algo justo e benéfico, pois analisariam isso por outro ângulo (a influência que este medicamento teria sobre a cura da criança). A capacidade mental de uma criança não é igual a de um adulto, da mesma forma que um analfabeto não tem a capacidade de perceber muitas coisas que um intelectual teria. Fazendo uma analogia com esses exemplos, temos que o nosso conhecimento é limitado e o nosso pensamento se baseia em considerações individuais ou pessoais, enquanto que o conhecimento de Allah é ilimitado e infinito.
(2.216) – “É possível que repudieis algo que seja um bem para vós e, quiçá gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Allah sabe e vós ignorais.”
O bem e o mal são apenas conceitos relativos. Como por exemplo, um animal que caça outro para se alimentar. O que é bom para um, a subsistência, é ruim para o outro, a morte.
Outro detalha importante é que Allah é nosso Criador, logo Ele não pode ser questionado do porque que fez isso ou aquilo, enquanto nós como criatura Dele, sim, que seremos interrogados.
(21:23) – “Ele não poderá ser questionado quanto ao que faz; elas sim(as criaturas) serão interpeladas.”
Nós também devemos ter em mente que esta vida terrena nada mais é do que um teste. Por isso, muitas vezes somos surpreendidos por desgraças ou situações difíceis, para saber como nos comportaremos diante de tais fatos. O crente, quando se depara com uma desgraça aceita como vinda de Allah e a suporta pacientemente tendo confiança em Allah.
(64:11) – “Jamais acontecerá calamidade alguma, senão com a ordem de Allah. Mas, a quem crer em Allah, Ele lhe iluminará o coração, porque Allah é Onisciente.”
(2:155-57) – “ Certamente que vos poremos à prova mediante o temor, a fome, a perda dos bens, das vidas e dos frutos. Mas tu (ó Mensageiro), anuncia (a bem-aventurança aos perseverantes, aqueles que, quando os aflige uma desgraça, dizem: Somos de Allah e a Ele retornaremos. Estes serão cobertos pelas bênçãos e pela misericórdia de seu Senhor, e , estes são os bem encaminhados.”
Disse o Profeta (SAAS):
“É espantosa a situação do crente! Tudo que acontece é em seu benefício, isto só acontece com o crente. Se lhe acontece algo de bom, ele agradece, e isso é bom para ele, e se lhe acontece um infortúnio, ele se encontra entre os pacientes, e isso é bom para ele.” (Compilado por Muslim).
Mas o muçulmano não deve ficar parado diante de tais situações, e sim atuar se encomendando a Allah. O muçulmano deve-se encomendar a Allah em tudo o que ele for fazer.
(9:51) –“ Dize:Jamais nos ocorrerá o que Allah não nos tiver predestinado! Ele é nosso protetor. Que os fiéis se recomendem a Allah!” (11:88) – “ e meu êxito só depende de Allah, a Quem me recomendo e a Quem retornarei contrito.” (65:3) – “ E o agraciará, de onde menos esperar. Quanto àquele que se encomendar a Allah, saiba que ele lhe será Suficiente, porque Allah cumpre o que promete. CertamenteAllah predestinou uma proporção para cada coisa.”(3:159) – “E quando te decidires, encomenda-te a Allah, porque Allah aprecia aqueles que (a Ele) se encomendam.”
Allah também nos ensinou, através do Alcorão, a não afirmarmos que iremos fazer algo mais tarde sem dizermos Insha-Allah(Se Allah quiser).
(18:23-24) – “Jamais digas deixai, que farei isso amanhã, a menos que adiciones; Se Allah quiser! Recorda teu Senhor quando esqueceres, e dize: É possível que meu Senhor me encaminhe para o que está mais próximo da verdade.”
Agora analisaremos um versículo que geralmente é mal compreendido:
(2-26) – “Com isso desvia muitos e encaminha muitos outros.”
À primeira vista, entendemos que o desvio e o encaminhamento são assuntos predeterminados. Ou seja, que está prescrito por Allah sem que tenhamos escolha. No entanto o Alcorão é auto-explicativo e certas passagens elucidam outras. Ao analisarmos o versículo seguinte vemos que o encaminhamento e o desvio não são impostos por Allah, mas que estão de acordo com o cada de cada indivíduo, devido aos atributos e aos atos inerentes à liberdade e à capacidade de cada um. Assim, se é temente, o Alcorão será para ele orientação e se é depravado será desvio.
Caso observemos os seguintes versículos veremos a descrição dos tementes que merecerão a orientação de Allah:
(29:6) –“ Por outra, quanto aqueles que diligenciam por Nossa causa, encaminhá-los-emos pela Nossa senda. Sabeis que Allah está com os benfeitores. “(2:2-5) – “ Eis o Livro que é indubitavelmente a orientação dos tementes a Allah; Que crêem no incognoscível, observam a oração e gastam daquilo com que os agraciamos; Que crêem no que foi revelado (Ò Muhammad), no que foi revelado antes de ti e estão persuadidos da outra vida. Estes possuem a orientação do Senhor e estes serão os bem-aventurados.” (47:17) – “ Por outra, quanto àqueles que se orientam, ele lhes aumenta a orientação e lhes concede piedade.”
Enquanto que os depravados que merecerão o desvio de Allah são:
(2:26-27) – “Mas, com isso, só se desviam os depravados, Que violam o pacto com Allah, depois de o terem concluído: separam os que Allah tem ordenado manter unido e fazem corrupção na terra. Estes serão desventurados”. (61:5) – “Porém, quando se desviaram, Allah desviou os seus corações, porque Allah não encaminha os depravados.”
Logo, caso tenhamos características dos tementes que seguem as ordens de Allah seremos merecedores do encaminhamento. Caso tenhamos as características dos depravados que as desobedecem seremos merecedores do desvio. Assim, podemos perceber que Allah colocou um sistema de causa e efeito para a Sua orientação e desorientação.
Allah também nos informou, através do Alcorão, que os males que nos atingem é uma conseqüência dos nossos atos e resultado das nossas atitudes.
(42:30) – “E todo infortúnio que vos aflige é por causa do que cometeram as vossas mãos, muito embora ele perdoe muitas coisas.” (30:41) – “ A corrupção surgiu na terra e no mar por causa dos que as mãos dos humanos lucraram. E (Allah) os fará provar algo de que cometeram. Quiçá assim se abstenham disso.”
Existem Dois de Orientação
1 – A orientação que somente indica o caminho, que é a orientação dada pelos profetas.
2 – A orientação que só atua sobre aqueles que aceitaram o primeiro tipo de orientação. Logo, quando Allah encaminha alguém, é quando ele aceitou a primeira orientação; quando desvia alguém, é quando negou a primeira orientação.
Um exemplo prático disso: caso uma pessoa perguntasse onde fica tal lugar e você a orientasse lhe indicando o caminho estaria no primeiro tipo de orientação. Agora, caso essa pessoa lhe perguntasse onde fica tal lugar e você a orientasse e ela lhe pedisse auxílio para chegar até lá e você o colocasse no seu carro e a levase até lá a deixando na porta, estaríamos no segundo tipo de auxílio, onde ela aceitou a sua orientação e ainda lhe pediu auxílio, onde ela aceitou a sua orientação e ainda lhe pediu auxílio para chegar lá.
Allah nos mostrou através do Alcorão que este segundo tipo de orientação é exclusivo Dele e que os profetas não têm este poder.
(28:56) – “Por certo que não és tu que orientas a quem queres; contudo, Allah orienta a quem Lhe apraz, porque conhece melhor do que ninguém os encaminhados.”

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações. Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Deus do universo.

Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Deus).

Fonte: Islam A sua Crença e a sua Prática – Sami Armed Isbelle – páginas 185 a 191.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

O filho Adotivo do Profeta - Zaid

Zaid b. Háriça
Juro por Deus que o Zaid b. Háriça merecia ser comandante. Foi uma das pessoas a quem eu mais amei." {Profeta Mohammad (SAAS)

Nossa estória começa quando uma mulher de nome Su'da b. Çalaba sai da casa do seu marido para fazer uma visita à tribo de Man. Leva consigo o seu menininho, Zaid b. Háriça al Ka'bi. Ela não havia estado com a tribo por muito tempo, quando todos foram atacados por incursadores dos Banu al Cayn. Os atacantes roubaram o povo de Man, tomaram seu dinheiro e gado, e levaram um bom número de pessoas como cativos. Um dos que foram raptados foi o filho de Su'da, o Zaid b. Háriça.

Ao tempo, Zaid tinha quase oito anos de idade. Ele foi levado para a feira de Ukass, onde foi vendido como escravo a um rico figurão do Coraix por 400 dirhams. O nome desse homem era Hakim b. Hazam b. Khuwailid. Ele comprou um bom número dos escravos que estavam à venda, e os levou consigo para Makka.

Depois que chegou a Makka, recebeu uma visita de cortesia da sua tia, Khadija b. Khuwailid, que foi congratulá-lo pela sua volta segura da viagem. Desejando mostrar a sua estima pela sua tia, ele insistiu em que ela escolhesse um dos escravos que havia adquirido, para que lho desse de presente.

Khadija se pôs a olhar os escravos. Ao invés de examinar os físicos deles, para ver qual poderia ser o mais laborioso, ela lhes perscrutou os rostos. Por fim, decidiu-se pelo Zaid b. Háriça, porque parecia ser o mais inteligente, e o levou consigo.

Não muito tempo depois, Khadija b. Khuwailid casou-se com Mohammad b. Abdullah. Ela desejou dar a ele um presente que fosse singular, e decidiu que o melhor presente seria o seu escravo favorito, o Zaid.

Assim, a criança sortuda cresceu sob os gentis cuidados de Mohammad (S), com quem aprendeu os mais altos padrões de vivência e a mais refinada conduta.

Ao mesmo tempo, a mãe do menino, devastada pelo seu rapto, passava os dias na esperança de que, de algum modo, ele fosse encontrado, e passava as noites chorando. Ela não sabia se ele ainda estava vivo; ou se estava morto, para que, assim, pudesse perder as esperanças e pôr um fim ao seu sofrimento.

O pai da criança se engajava numa contínua busca quanto a ela. Viajava para todos os lugares em que pudesse pensar, e perguntava a todos que encontrava acerca do seu desaparecido filho. Ele compôs versos de partir o coração sobre a sua dor pela sua criança, alguns dos quais foram:

"Chorei pelo Zaid, não lhe sabendo a sina;
"Estaria ele vivo? esperamos que sim,
"Ou será que a morte nos derrotou?
"Juro por Deus que não sei, mas perguntarei;
"Ó Zaid, sará que as planícies te roubaram de nós?
"Ou será que foram as montanhas?
"O sol o traz à minha mente, quando se alevanta,
"E a memória dele me atormenta,
"Quando o sol se assenta.
"Assim hei de passar a vida, até que minha hora chegue,
"Pois todo ser humano é mortal
"Embora a esperança lhe eleve o moral.

Aconteceu que alguns dos membros da tribo de Zaid foram a Makka para celebrarem a estação da peregrinação, à maneira pagã. Estavam andando pela Caaba quando, repentinamente, encontraram-se cara a cara com o Zaid. Eles o reconheceram, disseram-lhe quem eles eram, e lhe perguntaram como fora parar em Makka. Quando eles terminaram de realizar os rituais, voltaram para suas terras e contaram ao pai Háriça que haviam encontrado o seu filho, e relataram tudo o que o Zaid lhes havia dito.

Háriça não perdeu um só momento em preparar a sua montaria e, tendo coletado dinheiro suficiente para comprar a liberdade do seu precioso filho, e levando consigo o seu próprio irmão, Kaab, pôs-se, apressadamente, a caminho de Makka. Ao chegarem, procuraram imediatamente a Mohammad b. Abdullah (S) e disseram:

"Ó filho de Abdul Muttalib, vós, habitantes de Makka, sois apegados a Deus; proporcionais proteção aos indefesos, comida para os famintos, e assistência para aqueles em desespero. Viemos pleitear por nosso filho que está contigo, e trouxemos dinheiro suficiente para comprar a sua liberdade. Sê condescendente conosco e dize-nos o teu preço por ele!"
"Qual seria esse filho a que vos referis?" perguntou Mohammad (S).
"O teu servo, Zaid b. Háriça", responderam.
"Gostaríeis de fazer algo melhor do que comprar a liberdade dele?" perguntou Mohammad.
"E que coisa seria essa?" eles argumentaram.
"Vou chamá-lo aqui. Dai-lhe a oportunidade de escolher entre ir convosco e ficar aqui comigo. Se ele vos escolher, podereis levá-lo sem nada pagar; mas se ele me escolher, não o empurrarei para longe de mim."
"Tu és imparcial e justo além do que alguém possa imaginar!" exclamaram.
E eis que Mohammad (S) mandou chamar o Zaid, e lhe perguntou:
"Sabes acaso quem são estas pessoas?"
"Este é meu pai, Háriça b. Churahil, e aquele é o meu tio, Kaab."
"Estou proporcionando-te uma escolha", Mohammad (S) disse a ele. "Se quiseres, poderás ir com eles; e se quiseres, poderás ficar comigo."
"Prefiro ficar contigo", disse o Zaid.
"Maldito sejas, ó Zaid!", berrou o Háriça. "Preferirias a escravidão ao teu pai e à tua mãe?"
"Após conhecer este homem", disse Zaid, "desejo passar o resto da minha vida com ele."
Quando Mohammad (S) viu o quão Zaid era apegado a ele, dirigiu-o pela mão até à Grande Mesquita, e os dois ficaram de pé defronte ao santuário, e perante um grande número de membros dos coraixitas. Então ele disse:
"Povo do Coraix! Prestai testemunho do fato de que este rapaz é meu filho adotivo e meu herdeiro."

Quando Háriça e Kaab, o pai e o tio de Zaid constataram o quanto Mohammad zelava pelo rapaz, ficaram convencidos de que iria ser melhor para ele ficar com Mohammad (S). Eles voltaram para o seu povo, confiantes de que o Zaid estava em boas mãos, e dando-se muito bem.

Daquele dia em diante, Zaid foi por todos denominado Zaid b. Mohammad, e continuou a assim ser chamado, até ao tempo em que o Mensageiro de Deus (S) recebeu a divina revelação, que abolia a adoção (nos termos ocidentais). O Todo-Poderoso Deus diz, no Alcorão:

"Dai-lhes os sobrenomes dos seus (verdadeiros) pais" (Al Ahzab, 33:5).

E daí em diante foi novamente chamado de Zaid b. Háriça.

Zaid não sabia, ao escolher a Mohammad (S) e não à sua família, que prêmio angariava para si. Não sabia que o mestre a quem preferira ao seu próprio povo era o mestre de todos os povos, e o Mensageiro de Deus para toda a humanidade. Não tinha como saber que um Estado divino estava para se erguer na terra, e que este iria disseminar a retidão e a justiça, de oeste até ao este. Não tinha como saber que ele iria ser o primeiro tijolo da construção desse Estado.

Nada disso ocorrera ao Zaid, pois aquilo era pela graça de Deus, Que a concede a quem Lhe apraz, porque Deus é Aquele com ilimitadas graças.

Apenas uns poucos anos haviam passado após o incidente em que lhe foi dada a escolha, e Deus envolveu o Seu Mensageiro (S) com a religião da diretriz e da verdade. Zaid foi o primeiro homem a acreditar nele. Poderia alguém ultrapassar um primeiríssimo como esse? Nenhuma outra aquisição se compara a essa!

Zaid b. Háriça tornou-se um confidente dos segredos do Mensageiro de Deus (S), assim como um líder dos exércitos em tempo de guerra, e o deputado do Profeta (S) em Madina, quando este viajava.

Zaid amava o Profeta (S), sendo que o preferiu, aos seus prórios pais. O Profeta (S) lhe retribuía o amor, fazendo dele um membro da sua própria família, e compartilhando com ele tudo o que possuía. Se Zaid estivesse para sair numa viagem, o Profeta (S) sabia que iria sentir terrivelmente a sua falta; e sentia-se super jubiloso quando ele voltava, são e salvo.

A senhora Umm al Muminin Aicha descrevia uma cena que mostrava a alegria do abençoado Profeta (S) quando o Zaid voltava duma viagem; ela disse:

"Uma ocasião o Zaid voltava para Madina. O Mensageiro de Deus (S) estava no meu quarto quando o Zaid bateu à porta. O Mensageiro de Deus (S) pulou para abrir a porta, com nada mais que uma tanga que lhe cobria até aos joelhos; e foi pondo as roupas enquanto se dirigia para a porta. Juro por Deus que aquela foi a única vez em que vi o Mensageiro de Deus ficar de pé e caminhar sem as suas vestes."

O amor do abençoado Profeta (S) pelo Zaid era tão conhecido, que as pessoas o apelidaram de Zaid al Hubb (Zaid, o amado), e Hibb (o amado). O filho de Zaid, Ussama, tornou-se conhecido como Ibn Hibbi (filho do amado).

No oitavo ano da Hégira, Deus quis testar o Profeta (S), fazendo por separá-lo do seu amado amigo.

Aconteceu de o Profeta (S) enviar uma carta ao rei de Busrah, convidando-o ao Islam. O portador da missiva era o Al Háris b. Umair al Azdi, que foi apenas até Muata, a leste do Jordão. Nesse ponto foi barrado por um dos príncipes gassânidas, Churhabil b. Amr, que o capturou, amarrou-o e fez com que fosse executado em público, pela decapitação.

O abençoado Profeta (S) nunca tivera um dos seus mensageiros que fora morto, e ficou ultrajado. Assim, ele pôs uma força de três mil lutadores a marcharem sobre Muata, e colocou o seu amado amigo, Zaid b. Háriça no comando daquela força. O Profeta se dirigiu aos soldados:

"Se o Zaid for ferido, passai o comando para o Jafar bin Abi Tálib; e se o Jafar também for ferido, passai o comando para o Abdullah bin Rawaha; e se este também for ferido, que os soldados muçulmanos escolham o seu próprio líder."

O exército marchou até que chegou a Maan, na parte oriental do Jordão. Heráclius, o imperador de Bizâncio, madou uma força de 100.000 homens para proteger o Estado-satélite ghassânida, e juntaram-se a mais 100.000 dos árabes pagãos. Esse exército enorme estabeleceu acampamento próximo aos muçulmanos.

Os muçulmanos passaram duas noites em Maan discutindo e consultando-se sobre o melhor plano de ação. Algumas pessoas sugeriram que mandassem uma mensagem ao Profeta (S) perguntando-lhe o que deveriam fazer. Outras afirmavam que eles deveriam lutar, dizendo:

"Juro por Deus que as nossas batalhas não são encetadas com números ou fortidão, ou com suprimentos. Nossas batalhas são vencidas com fé. Devemos acabar o que começamos, pois, de todo modo, Deus nos tem garantida a vitória: ou vencemos a batalha, ou morreremos como mártires, e entraremos no Paraíso."

Os dois exército se chocaram em Muata, e os muçulmanos lutaram com tal ferocidade, que chegaram a assustar os bizantinos, enchendo-os de espanto com aqueles três mil muçulmanos que lhes desafiavam a enorme força.

O Zaid b. Háriça defendeu o estanderte do Mensageiro de Deus com um heroísmo sem precedente de qualquer um na história. Por fim, Zaid sucumbiu, com centenas de ferimentos causados pelas lanças do inimigo. Jafar b. Abi Tálib lhe tomou o lugar, agarrando o estandarte e defendendo-o com nobreza, até que ele, também, caiu como um mártir. Então o Abdullah b. Rawaha tomou o lugar de Jafar, segurando o estanderte e lutando forozmente, até que teve a mesma sorte dos seus dois companheiros.

Os combatentes muçulmanos deram o comando ao Khalid b. al Walid, que se havia recentemente convertido ao Islam. Ele reuniu o exército muçulmano e forçou os homens a se retirarem do campo, antes que ficassem totalmente aniquilados.

O abençoado Profeta recebeu a notícia da derrota em Muata e da morte dos seus três líderes. Nunca havia estado tão intensamente pesaroso como ora estava, por eles. Ele foi para cada uma das casas deles, a fim de oferecer suas condolências às suas respectivas famílias. Quando chegou a casa do Zaid, a filhinha deste se atirou sobre o abençoado Profeta, soluçando. O abençoado Profeta a segurou, chorando tão alto, ele mesmo, que todos podiam ouvi-lo.

O Saad b. Ubada lhe perguntou:

"Por que estás chorando desse jeito, ó Mensageiro de Deus?"
"É muito natural que a gente chore pela morte de um ente querido", respondeu o Profeta (S). --

"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24

Agradecemos a Allah SW pelos irmãos que nos presenteou no islam. Omar que sua fé islâmica possa contaminar outras pessoas rumo ao paraíso.

sábado, novembro 01, 2008

Isaías Profetizou a Vinda de Muhammad?

Isaías Profetizou a Vinda de Muhammad?

Texto Maria Moreira

Os muçulmanos não baseiam sua crença, total ou parcialmente, na Bíblia. A crença islâmica é fundamentada no Qur’an. Mas para fins de apologética, assim como os cristãos cotam versículos corânicos, os muçulmanos cotam versículos bíblicos.

A diferença entre os apologistas cristãos e os apologistas muçulmanos, é que enquanto os cristãos consideram todo o Qur’an como uma farsa, os muçulmanos vêem a Bíblia como um livro sagrado revelado por Deus, que foi parcialmente corrompido pelas mãos humanas.

Por esta razão o outro nome do Qur’an é Al-Furqan (O Critério), porque ele funciona como um critério para determinar onde foram feitas tais alterações e assim, o que conflitar com o Qur’an é rejeitado, e o que o Qur’an confirmar, é considerado como verdadeiro, pelo menos em sua essência.

O profeta Isaías é considerado o maior de todos os profetas do Velho Testamento, e, portanto, é lógico supor que aqueles que tem a Bíblia como fonte de sua fé, considerarão as suas profecias ao menos dignas de uma séria ponderação.

Em Isaías no Capítulo 21 versos 11-17, lemos:
11 Peso de Dumá. Gritam-me de Seir: Guarda, que houve de noite? Guarda, que houve de noite?

12 E disse o guarda: Vem a manhã, e também à noite; se quereis perguntar, perguntai; voltai, vinde.

13 Peso contra Arábia. Nos bosques da Arábia passareis a noite, ó viandantes de Dedanim.

14 Saí com água ao encontro dos sedentos; moradores da terra de Tema saí com pão ao encontro dos fugitivos.

15 Porque fogem de diante das espadas, de diante da espada desembainhada, e de diante do peso da guerra.

16 Porque assim me disse o Senhor: Dentro de um ano, como os anos de jornaleiro, desaparecerá toda a glória de Quedar.

17 E os restantes do número dos flecheiros, os poderosos dos filhos de Quedar, serão diminuídos, porque assim disse o Senhor Deus de Israel.

Estes versos de Isaías se referem claramente aos árabes, e podem ser associados aos eventos relacionados à fuga para a cidade de Medina do profeta Muhammad e da primeira comunidade muçulmana, formada e perseguida em Meca. Eles foram bem recebidos e protegidos pelos seus habitantes, no caso os habitantes de Dumá mencionados na Bíblia.

Como na descrição bíblica, os muçulmanos fugiam das espadas dos inimigos, e assim como mencionado nos versos 16 e 17, este grupo de muçulmanos, venceu 1 ano depois os árabes pagãos na batalha de Badr. Ao longo do primeiro ano, vários árabes pagãos se converteram ao Islam, diminuindo consideravelmente o número de inimigos, aumentando as fileiras do lado dos muçulmanos, e facilitando a vitória que se concretizou posteriormente, nesta batalha. No Easton's Bible Dictionary (Dicionário Bíblico de Easton) podem ser encontradas as seguintes informações, traduzidas parcialmente:
‘Arábia – extensa região árida no sudeste da Ásia. Era dividida em 3 partes:
Arábia Felix – chamada assim por sua fertilidade. Os árabes a chamam de Iêmem;
Arábia Deserta – a el-Badieh dos árabes. Deste nome é derivado o termo geralmente aplicado às tribos nômades que vagueiam na região, beduínos;
Arábia Petraea – a Arábia Rochosa, chamada assim por suas montanhas e planícies rochosas.

A nação moderna dos árabes é predominantemente ismaelita. Seu idioma é o mais desenvolvido e rico de todas as línguas semitas, e é de grande valor para o estudante de hebraico.
Este país é freqüentemente mencionado pelos profetas (Isa. 21:11; 42:11; Jer. 25:24, etc.). Prosseguindo, em Isaías Capítulo 42 versos 1-12 pode-se ler:

''1 Eís aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.

2 Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça.

3 A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça.

4 Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei.

5 Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela.

6 Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.

7 Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.

8 Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.

9 Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.

10 Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra; vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele; vós, ilhas, e seus habitantes.

11 Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes.

12 Dêem a glória ao Senhor, e anunciem o seu louvor nas ilhas.'' Na Bíblia existe apenas uma personalidade chamada Cedar (ou Quedar). Ele foi o neto do profeta Abraão, através de seu filho Ismael (veja Gên. 25:13). Os descendentes de Cedar se estabeleceram em Paran (deserto Sino-Árabe). Na literatura rabínica a Arábia é chamada ‘Terra de Cedar’ e os árabes são considerados ‘Povo de Cedar’ ou descendentes de Cedar. O profeta Muhammad era um descendente de Cedar. No mesmo Easton's Bible Dictionary (Dicionário Bíblico de Easton), pode-se ler: ''Cedar/Quedar – é o nome das tribos nômades dos árabes, os beduínos geralmente (Isa. 21:16; 42:11; 60:7; Jer. 2:10; Ezeq. 27:21), que habitam no nordeste da Arábia.'' Deus revelou na Terra de Cedar (ou Quedar), através do profeta Muhammad – um descendente direto de Cedar, uma ‘Nova Canção’ – O Alcorão. Esta é a única Escritura revelada na língua dos Cedaritas. Os versos do Alcorão são recitados como um poema. Aproximadamente 1,4 bilhões de muçulmanos, residentes em todo o mundo, recitam esta ‘nova canção’ e glorificam a Deus, em suas preces diárias, cinco vezes ao dia. A Revelação inicial veio ao profeta Muhammad em uma caverna do Monte Hira, próximo à cidade de Meca.

Existem vários montes próximos a Meca. Durante a peregrinação islâmica anual chamada ‘Hajj’, os muçulmanos de todo o mundo, se reúnem em Meca e clamam Glória ao Senhor do topo do Monte Arafat. Os peregrinos continuamente dão Glória a Deus em seus caminhos de ida e volta de Meca.

Isaías fala claramente de um evento futuro e no próprio Dicionário Bíblico de Easton é confirmado que tais passagens se referem aos árabes.

Aqueles que buscam a Verdade, com certeza encontrarão nestas passagens bíblicas uma boa razão para reflexão.

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad

Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício de Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.

Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Deus do universo.

Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Deus).

Compilado por Hajj Hamza Abdullah Islam - o menor dos servos de Allah (SW)

Significados:
SW: Subhana Waataala (Louvado Seja Ele)OBS: Pronuncia-se todas as vezes que se pronuncia o nome de Allah;
SAAS: Salalahu Aleihi wa Salam(Que a paz as Bênçãos e Misericórdia de Allah estejam com Ele) OBS:Se pronuncia-se todas as vezes que se fala no nome do Profeta Muhammad.

QUEM É REALMENTE O PARACLETO

Quem Realmente é o Parácleto?

Para descobrir realmente, primeiro nós temos que saber o que Parácleto significa. Alguns traduziram como Confortador, Conselheiro, ou até mesmo Advogado. Mas cada uma destas traduções é inadequada e inexata. É por isto que alguns estudiosos bíblicos como Raymond Brown preferem simplesmente não traduzir a palavra Parácletos. Eles usam uma versão latinizada: Parácleto. Assim Jesus, de acordo com esta opção, disse que um outro Parácleto viria após sua partida.

Mas o que Parácleto significa? De acordo com o Dicionário Harper da Bíblia, edição de 1985, a palavra Parácleto significa ‘aquele que é chamado ao lado de’ (p. 749). O mesmo dicionário nos diz que a palavra hebraica para profeta (nabi) significa ‘aquele que chama’ ou ‘aquele que é chamado’ (p.826). Isto parece significar que um nabi é um parácleto.

Portanto, quando Jesus falou de um parácleto a vir depois dele, ele falou de um outro profeta que viria. Isto faz sentido uma vez que Jesus também era um profeta de acordo com a Bíblia. Esta afirmação é apoiada posteriormente por estes fatos:

1. O estudioso do Velho Testamento Bernhard Anderson em seu livro ‘Compreendendo o Velho Testamento’ (Understanding the Old Testament) diz que é incerto se a palavra nabi significa ‘aquele que chama’ ou ‘aquele que é chamado’. Mas ele diz que a palavra significa um profeta. Ele nos diz: ‘O profeta é um intermediário, um porta-voz que age e fala em nome de um Outro’ (quarta edição, p. 248). Nós concluímos que um profeta é alguém que fala por Deus.

2. Raymond Brown em seu monumental comentário de 2 volumes sobre o Evangelho de João, admite que Parácleto pode significar ‘um intercessor, mediador, um porta-voz’ (volume 2, p. 1136). Nós concluímos que um Parácleto é um porta-voz de Deus.

3. 'A Bíblia em Inglês Vivo' (The Bible in Living English) traduzida por Stephen Byington traduz a palavra Parácleto como ‘porta-voz’. Nós concluímos que Jesus estava falando de um outro Parácleto/Porta-voz/Profeta que viria depois dele.

E sobre o fato de que em João 14:26 o Parácleto é chamado de ‘o Espírito Santo’?

Como Raymond Brown destaca, alguns estudiosos bíblicos acham que a passagem originalmente dizia apenas ‘o Espírito’. Eles dizem que ‘Santo’ teria sido adicionado posteriormente. No comentário de 2 volumes de Brown nós encontramos a seguinte admissão pertinente: ‘...mesmo os que acham que esta era uma leitura genuína sugerem que no processo da edição Joanina, isto foi introduzido em uma passagem que originalmente mencionava somente o Parácleto. A questão é de importância porque existem alguns estudiosos que questionam a identificação tradicional do Parácleto com o Espírito Santo (ver Apêndice V), e esta é a única passagem que faz a identificação explícita’ (vol. 2, p. 650).

Brown deixa claro que de acordo com alguns estudiosos cristãos não é certo que o Parácleto é o Espírito Santo. Eles acham que a única passagem onde tal ensinamento é passado é uma corrupção posterior do original. Os muçulmanos precisam dizer mais?

Texto: 'Who Really is the Parácletos?' de Shabir Ally. Shabir Ally é um teólogo muçulmano especializado em religião comparada que já participou de diversos debates com teólogos cristãos. É o diretor da 'Islamic Information & Da'wah Centre

International', instituição islâmica que desenvolve e publica vários estudos e pesquisas na área. Seu site pode ser visitado em http://www.islaminfo.com.

Texto extraído do Islamic Chat
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad

Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício de Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.

Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Deus do universo.

Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Deus).

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Compilado por Hajj Hamza Abdullah Islam - o menor dos servos de Allah (SW)

MUHAMMAD NA BÍBLIA SAGRADA

Muhammad Na Bíblia

Aqueles que seguem o Apóstolo, o Profeta iletrado, a quem eles acham mencionado em sua Tora e no Evangelho..." (Alcorão 7:157)

AS PROFECIAS BÍBLICAS SOBRE O ADVENTO DE MUHAMMAD

Abraão é amplamente respeitado como o Patriarca do monoteísmo e o pai comum de judeus, cristãos e muçulmanos. Através de seu segundo filho, Isaac, vieram todos os profetas, inclusive os mais proeminentes, como Jacó, José, Moisés, Davi, Salomão e Jesus(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre todos eles).

O advento desses grandes profetas foi um cumprimento parcial das promessas de Deus, de abençoar as nações da terra através dos descendentes de Abrão (Gênesis 12:2.3). Este fato é sinceramente aceito pelos muçulmanos, cuja fé considera a crença e o respeito a todos os profetas um artigo de fé.

AS BÊNÇÃOS DE ISMAEL E ISAAC

Estaria o primogênito de Abraão (Ismael) e seus descendentes incluídos no pacto e na promessa de Deus? Alguns versículos da Bíblia podem ajudar a esclarecer um pouco esta questão:

Gênesis 12:2-3, fala da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes antes que qualquer filho seu nascesse.

Gênesis 17:4 reitera a promessa de Deus após o nascimento de Ismael e antes do nascimento de Isaac.

Gênesis, cap. 21, Isaac é especialmente abençoado, mas Ismael, a quem Deus prometeu transformar em uma "grande nação", também é especialmente abençoado, principalmente em Gênesis 21:13, 18.

De acordo com Deuteronômio 2l:15-17, os direitos e privilégios tradicionais do primogênito não podem ser alterados por causa do "status" de sua mãe (seja uma mulher livre, como Sara, a mãe de Isaac, ou uma escrava, como Hagar, a mãe de Ismael). Este fato, apenas confirma os princípios humanitários e morais de todas as fés reveladas.

A legitimidade completa de Ismael como filho e "semente" de Abraão, e a legitimidade completa de sua mãe, Hagar, como esposa de Abraão, estão claramente declaradas em Gênesis 21:13 e 16:3.

Depois de Jesus, como o último profeta e mensageiro israelita, chegou a hora de a promessa de Deus, de abençoar Ismael e seus descendentes, ser cumprida. Menos de 600 anos depois de Jesus, chegou o último mensageiro de Deus, Muhammad, da descendência de Abraão, através de Ismael.

As bênçãos de Deus sobre os dois principais ramos da árvore genealógica de Abraão estavam agora cumpridas. Mas, haverá outras provas que corroborem o fato de que a Bíblia, na verdade, predisse a chegada de Muhammad?

MUHAMMAD: O Profeta como Moisés

Muito tempo depois de Abraão, a promessa de Deus de enviar um tão esperado Mensageiro foi repetida, desta vez nas palavras de Moisés.

Em Deuteronômio 18:18, Moisés assim falou sobre o profeta a ser enviado por Deus:

1) Dentre os familiares dos israelitas, numa clara referência aos seus primos ismaelitas porque Ismael era o outro filho de Abraão, a quem foi prometido, explicitamente, se tornar uma "grande nação".

2) Um profeta como Moisés. Jamais houve dois profetas tão semelhantes entre si como Moisés e Muhammad. Ambos receberam um extenso código legal de vida, ambos enfrentaram seus inimigos e foram vencedores de forma miraculosa, ambos eram aceitos como profetas/autoridades e ambos migraram em razão de conspirações para assassiná-los.

As analogias entre Moisés e Jesus deixam passar, não somente essas semelhanças mas, também, outras importantes (por exemplo, o nascimento natural, vida familiar e morte de Moisés e Muhammad, mas não de Jesus, que era respeitado por seus seguidores como o Filho de Deus e não como um mensageiro de Deus, exclusivamente, como Moisés e Muhammad o eram e como os muçulmanos acreditam que Jesus era).


O PROFETA ESPERADO TINHA QUE VIR DA ARÁBIA

O Deuteronômio 33:1. 2 combina as referências a Moisés, Jesus e Muhammad. Fala de Deus (isto é, da revelação de Deus) chegando do Sinai, surgindo de Seir (provavelmente a cidade de As'ir, próxima a Jerusalém) e brilhando além de Paran.

De acordo com Gênesis 2l:2l, o deserto de Paran era o lugar onde Ismael acampou (isto é, a Arábia, especificamente Makka).

Na verdade, a versão da Bíblia do Rei James, menciona os peregrinos passando pelo vale de Ba'ca (um outro nome de Makka) nos Salmos 84:4-6.

Isaías 42:1-13, fala do amado de Deus. Seu eleito e mensageiro que trará a lei a ser aguardada nas ilhas e que "não fracassará nem desanimará até que ele tenha fixado o julgamento sobre a terra."

O versículo 11, liga aquele mensageiro aguardado aos descendentes de Ke'dar. Quem é Ke'dar? De acordo com o Gênesis 25:13, Ke'dar era o segundo filho de Ismael, o antepassado de Muhammad.

ESTARIA A MIGRAÇÃO DE MUHAMMAD DE MAKKAH PARA MADINA
PROFETIZADA NA BÍBLIA?

Habakkuk 3:3 fala de Deus (ajuda de Deus) vindo de Te'man (um oásis ao norte de Madina, de acordo com o Dicionário da Bíblia de J. Hasting) e do santo (vindo) de Paran. Aquele santo, que, sob perseguição, migrou de Paran (Makka) para ser recebido entusiasticamente em Madina, não era outro senão o profeta Muhammad.

Na verdade, o incidente da migração do profeta, e de seus seguidores perseguidos, está descrito com todas as letras em Isaías 21:13-17, assim como profetiza a batalha de Badr, na qual uns poucos fiéis desarmados, milagrosamente derrotaram os poderosos de Ke'dar, que queriam destruir o Islam e intimidar seus próprios companheiros, que se voltavam para o Islam.

O ALCORÃO FOI PROFETIZADO NA BÍBLIA?

Durante 23 anos, as palavras de Deus (o Alcorão) foram sendo postas na boca de Muhammad. Ele não foi o autor do Alcorão. O Alcorão foi ditado a ele pelo Anjo Gabriel, que pedia que Muhammad simplesmente repetisse as palavras, conforme ele as ia ouvindo. Estas palavras foram, então, guardadas na memória e escritas por aqueles que as ouviram durante a existência de Muhammad, e sob sua supervisão.

Seria, então, uma coincidência, que o profeta "como Moisés", da "família " dos israelitas (isto é, dos ismaelitas), fosse também descrito como aquele, em cuja boca Deus poria suas palavras, e que falaria em nome de Deus? (Deuteronômio 18:18)

Também teria sido coincidência que o "Paracleto" , cuja chegada Jesus profetizou, fosse descrito como aquele que "não falar´ por ele, mas por aquilo que ele ouvirá, que ele falará ..." ?(João 16:13)

Teria sido uma outra coincidência, que Isaías fizesse a conexão entre o mensageiro, ligado a Ke'dar, e uma nova canção (uma escritura numa nova língua) para ser cantada pelo Senhor? (Isaías 42:10-11).

Mais explicitamente, Isaías profetiza "com lábios balbuciantes, e uma outra língua, falará a seu povo" (Isaías 28:11).

Este último versículo, descreve corretamente os "lábios balbuciantes" do Profeta Muhammad, refletindo o estado de tensão e concentração que ele atingiu durante o tempo da revelação. Um outro ponto é que o Alcorão foi revelado em pequenas doses, durante 23 anos. É interessante comparar este fato com Isaías 28:19, que fala a mesma coisa.

AQUELE PROFETA, O PARACLETO, MUHAMMAD

Na época de Jesus (a paz esteja sobre ele), os israelitas ainda esperavam por aquele profeta como Moisés, conforme profetizado em Deuteronômio 18:18.

Quando João Batista chegou, foi-lhe perguntado se ele era o Cristo e ele respondeu "não". Então lhe perguntaram se era Elias, e ele lhes disse que "não". Então, numa aparente referência ao Deuteronômio 18:18, lhe perguntaram "Você é aquele Profeta?" e João respondeu que não (João 1:19-21).

No Evangelho segundo João (capítulos 14, 15, 16), Jesus falou do "Paracleto", ou o consolador, que chegaria depois dele, que seria enviado pelo pai como um outro Paracleto, que ensinaria novas coisas que os contemporâneos de Jesus não podiam entender. Ainda que o Paracleto seja descrito como o espírito da verdade, (cujo significado lembra o famoso título de MUhammad, Al-Amin, o honrado), ele é identificado em um único versículo como o Espírito Santo (João 14:26).

Contudo, tal designação é inconsistente com o perfil daquele Paracleto. Nas palavras do Dicionário da Bíblia (Ed. J. Mackenzie), "Estes itens, deve-se admitir, não são um quadro completamente coerente."

Na verdade, a história nos fala que muitos dos primeiros cristãos entendiam que o Paracleto era um homem e não um espírito. Isto talvez explicasse porque respondiam àqueles que reivindicavam, sem encontrar o critério estipulado por Jesus, ser ele o esperado "Paracleto".

O Profeta Muhammad, foi o Paracleto, o Consolador, o Socorredor, o Admoestador enviado por Deus após Jesus. Ele testemunhou sobre Jesus, ensinou novas coisas que não poderiam ter sido ensinadas no tempo de Jesus, falou o que ele ouvia (revelação), habita entre os crentes (através de seus ensinamentos preservados).

Tais ensinamentos permanecerão para sempre, porque ele foi o último mensageiro de Deus, o único Mensageiro Universal a unir toda a humanidade ao abrigo de Deus e no caminho da verdade preservada. Ele falou sobre muitas coisas que estariam por vir nos mínimos detalhes, sobre o critério dado por Moisés para distinguir entre os falsos e os verdadeiros profetas (Deuteronômio 18:22).

Ele reprovou o mundo do pecado, falou sobre a justiça e o julgamento. (João 16:8-11)

A MUDANÇA DA LIDERANÇA RELIGIOSA FOI PROFETIZADA?

Após a rejeição do último profeta israelita, Jesus, já era tempo de que a promessa de Deus, de fazer de Ismael uma grande nação, fosse cumprida (Gênesis 21:19, 18).

Em Mateus 21:19-21, Jesus falou da figueira sem frutos (um símbolo bíblico de herança profética) a ser liberada, após ter sido dada uma última chance de três anos (a duração do ministério de Jesus) para dar frutos.

Em um versículo posterior, no mesmo capítulo, Jesus disse: Em verdade, vos digo: o reino de Deus será tomado de vós e entregue a uma nação que produzirá o fruto a partir daí." (Mateus 21:43).

Aquela nação dos descendentes dos ismaelitas (a pedra rejeitada em Mateus 21:42), que venceu todos os super-poderes de seu tempo, conforme profetizado por Jesus: "E quem quer que caia sobre esta pedra se quebrará, mas sobre quem ela cair, pulverizar-se-á." (Mateus 2l:44).

COINCIDÊNCIA?

Será possível que as numerosas profecias aqui citadas estejam, individualmente ou combinadas, no contexto das interpretações erradas?

Será o contrário verdade, isto é, que tais versículos raramente estudados se encaixam e, consistente e claramente, apontam para o advento do homem que mudou o curso da história humana, Profeta Muhammad?

Será razoável concluir que todas essas profecias, que aparecem em diferentes livros da Bíblia, e ditas por vários profetas, em épocas diferentes, fossem todas coincidência? Se assim for, eis aqui uma outra estranha "coincidência"!

Um dos sinais do profeta que chegará de Paran (Makkah), é que ele virá "com 10.000 santos" (Deuteronômio 33:2).

Este era o número de fiéis que acompanharam o Profeta Muhammad a Paran (Makkah), em seu retorno vitorioso, sem derramamento de sangue, à sua terra natal, para destruir os símbolos remanescentes da idolatria na Kaaba.
Muhammad Nas Escrituras Sagradas

Velho Testamento

A Bíblia Sagrada que se constitui no Velho Testamento, e o Novo Testamento, anuncia a vinda de Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e para comprovar isto, vamos buscar no Velho Testamento as provas dessa anunciação.

O Velho Testamento confirma que Ismael (que a Paz esteja com ele), filho de Abraão (que a Paz esteja com ele), e Hagar (que Deus esteja satisfeito com ela), cresceu e viveu nas terras de Parã , que é o nome Bíblico de Makkah, isto conforme o que está escrito em Gênesis:

Gênesis 16:
20-Deus estava com o rapaz, que cresceu e habitou no deserto, e se tornou flecheiro;

21-Habitou no deserto de Parã;

Gênesis 21:

15-Hagar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão, a seu filho que lhe dera Hagar, chamou-lhe Ismael.

Parã é a região chamada de Hijaz que fica na Arábia, onde se localiza a cidade de Makkah, onde nasceu o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), Ismael (que a Paz esteja com ele), é o pai dos árabes dos quais o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) é descendente, portanto, Deus disse que fará dele uma grande nação, conforme está escrito no Velho Testamento, e um grande povo, em referencia aos árabes.
Gênesis 17:
20-E enquanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fa-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação.

Gênesis 21:
13-Mas também do filho desta serva farei uma grande nação, porquanto é tua semente.

17-E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Hagar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Hagar? não temas, porque Deus ouviu a voz do rapaz desde do lugar onde está.

18-Ergue-te, levanta o moço, e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.

1ª-Anunciação:
No livro de Isaías encontramos a seguinte passagem.

Isaías 21:
13-Sentença contra a Arábia. Nos bosques da Arábia passareis a noite, ó caravanas de dedanitas.

14-Traga-se água ao encontro dos sedentos; ó moradores da terra de Tema, levai pão aos fugitivos.

15 Porque fogem diante das espadas, diante as espadas nuas, e diante do arco armado, e diante do furor da guerra.

16-Porque assim me disse o Senhor: Dentro dum ano, tal como os anos de jornaleiros, toda a glória de Quedar desaparecerá.

17-E o restante dos números de flecheiros, os valentes dos filhos de Quedar, serão diminuídos, porque assim o disse o Senhor, Deus de Israel.

Este texto bíblico indica claramente, a profecia sobre o profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele):
1º- Fala da Arábia (dos bosques) e o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) recebeu a revelação Divina neste local, no monte.

2º- Fala aos moradores de Temã ( Madina) para trazerem água e pão a quem vem a eles, e foi o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) que foi para lá fugido de Makkah, ao qual denominamos Hégira, e foi recebido pelos habitantes com água e pão.

3º- Fala dos que fogem das espadas, da espada nua, e o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) fugiu de Makkah, porque os líderes da tribo tramavam matá-lo com espadas, a arma dos árabes.

4º- Fala duas vezes em Quedar filho de Ismael (que a Paz esteja com ele), e nos filhos de Quedar que são os árabes, Quedar é considerado o pai dos árabes, e o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) foi um Árabe.

Gênesis 25:
13-E estes são os nomes dos filhos de Ismael pelos os seus nomes, segundo as suas gerações: o primogênito de Ismael era Nebaiote, depois Quedar, e Abdeel, e Mibsão,

14-E Misma, e Dumá, e Massá,

15-Hadar, e Tema, Jetur, Nafis, e Quedemá.

2ª-Anunciação:
No livro de Deuteronômio temos as seguintes passagens.

Deuteronômio 18:
18-Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhes ordenar.

19-De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhes pedirei conta.

Interpretação do texto:
1º- Fala de um Profeta do meio dos seus irmãos, isto quer dizer que não é do meio dos Israelitas, e a seus irmãos ao qual o texto se refere são os descendentes de Ismael irmão de Isaque (que a Paz esteja com Eles), que são os árabes.

2º- Semelhante a ti (Moisés), entre os israelitas não houve outro profeta como Moisés (que a Paz esteja com ele), segundo a Bíblia:

Deuteronômio 34:
10-E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o senhor conhecerá cara a cara;

3º- ''Em cuja boca porei as minhas palavras'', isto indica que esse profeta será iletrado, pois não lerá as escrituras, e o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) era iletrado e recebeu, por revelações as palavras de Deus.

Qualquer um que esteja familiarizado com a vida do Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), poderá facilmente, perceber, que a ninguém se ajusta melhor à descrição acima do que ao Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).

Foi o Profeta Muhammad e não Jesus (que a Paz esteja com ele), que como Moisés (que a Paz de Deus esteja com ele), nasceu de pais normais, casou-se fundou uma comunidade crente, estabeleceu uma grande lei e teve uma morte natural.

Os teólogos cristãos interpretam que ''como tu'' (como Moisés), é Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele), que é também da descendência de Isaq (que a Paz de Deus esteja com Ele), mas isso é uma interpretação deles. Se fosse alusão para um profeta israelita seria ''do seu meio''. Até porque na própria Bíblia no Deuteonômio 34, versículo 10 consta:
''E nunca mais se levantou, em Israel, profeta algum como Moisés,''
Portanto desmente assim os que aplicam este versículo para qualquer Profeta Israelita depois de Moisés (que a Paz esteja com ele). Vamos analisar quem é ''como tu'' Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) ou Jesus (que a Paz esteja com ele):

Área de Comparação Entre:

Moisés - Muhammad - Jesus

NASCENÇA: Normal - Normal - Anormal (milagre)
VIDA FAMILIAR: Casou e teve filhos - Casou e teve filhos- Não casou
MORTE: Normal Normal Anormal
CARREIRA: Profeta Estadista Profeta Estadista Profeta
EMIGRAÇÃO: Para Madian Para Madina Não emigrou
INIMIGOS: Combateu Inimigos Combateu Inimigos Não combateu
CONFRONTOs: Vitória moral e física Vitória moral e física Vitória moral
REVELAÇÃO: Em vida (Torah) Em vida(Alcorão) Pós Morte (Evangelhos)
ACEITAÇÃO: Rejeitado/Aceito Rejeitado /Aceito Rejeitado(Judeus)

Há muitas outras semelhanças entre Moisés (que a Paz esteja com ele) e Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), portanto ''como tu'' é referencia a Muhammad (que a paz e a Benção de Deus estejam sobre ele), por isso chegamos a conclusão de que todos os Profetas deram a boa nova sobre a vinda do Porfeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).

3ª- Anunciação:
No livro de Habacuque temos as seguintes passagens.

Habacuque 3:
3-Deus vem de Temã, e o Santo do monte de Parã.(Selá).

A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
1º- Temã é a região da Arábia ( Yêmen)

2º- Parã é a região de Makkah (Hijaz)

3º- Monte, foi o lugar aonde o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) foi visitado pelo anjo Gabriel (que a Paz esteja com Ele).

4º- Os profetas de Israel foram todos das terras da Palestina, O único profeta das de Temã e Parã foi o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).

4ª- Anunciação:
No livro de Deuteronômio temos a seguinte passagem:

Deuteronômio 33:
2-Disse, pois:
O Senhor veio de Sinai, e lhes alvoreceu de Seir, resplandeceu desde o monte Parã; e veio com dez milhares de santos: a sua direita havia para eles o fogo da lei.

Nesta passagem são citadas as terras das três religiões:
Sinai- Onde Deus falou a Moisés (que a Paz esteja com ele).
Seir (na Galiléia)- Onde Deus falou com Jesus (que a Paz esteja com ele).

Parã- É Makkah, onde Deus falou a Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), no monte por revelação.

Novo Testamento
O crime dos judeus contra Jesus (que a Paz de Deus esteja com Ele), privou-os das graças de Deus, Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele), disse-lhes que depois dele não apareceria nenhum outro profeta entre eles e que o Reino de Deus lhes seria tirado e dado a uma nação mais digna do que a deles.

Anunciou também que a pedra que os construtores haviam rejeitado, ela mesmo havia sido escolhida por Deus para tornar-se a pedra fundamental.

Querendo com isso dizer que is filhos de Ismael (que a Paz esteja com ele), aos quais os filhos de Isaque, que mais tarde passou a se chamar Israel (que a Paz de Deus esteja com ele), haviam rejeitado e despojado, haviam sido escolhidos por Deus para sua maior graça.

O Profeta Universal apareceria entre os Ismaelitas, e Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele), profetizou a vinda dele em termos bastante resolutos:

João capítulo 16 versículos 12-13:
'' Ainda tenho muitas coisas para vos dizer, mas não sois atualmente capazes de suportá-las. No entanto, quando esse chegar, o espírito da verdade, ele vos guiará a toda verdade.''

Em um evangelho não canônico, o de São Barnabé, Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele), menciona o espírito da verdade ou consolador, o Profeta que viria depois dele para ensinar ao mundo ''toda a verdade''.

Evangelho de São Barnabé:
Então disse o sacerdote: ''Como se chamará o Consolador, e que sinais revelarão a vinda dele?''
Jesus respondeu: ''O nome do Consolador é admirável, pois Deus deu-lhe um nome quando criou a sua alma, e a colocou em Esplendor Celeste.''

Deus disse: ''Espere Muhammad por ti Eu criarei o paraíso, o mundo e um grande número de criaturas , e tudo dar-te-ei de presente, de maneira a que todo aquele que te abençoar será abençoado, e aquele te amaldiçoar será amaldiçoado.

Quando Eu te enviar ao Mundo, Eu te enviarei como Meu Mensageiro da salvação, e tuas palavras serão verdadeiras, e mesmo depois que os céus e terra tenham passado, a tua fé jamais passará.''

Muhammad é nome abençoado dele.
E a multidão levantou a voz em coro clamando:

''Ó Deus, envia-nos Teu Mensageiro. Ó Muhammad, venha depressa para a salvação do Mundo.''
Em outra passagem do Evangelho de São Barnabé capítulo 96 lemos:
Quando a oração terminou, o sacerdote disse em voz alta:'' Levanta-te ó Jesus, porque precisamos saber quem és para sossego de nosso povo.''

Jesus disse: ''Sou Jesus, filho de Maria, descendente de Davi, um mortal que teme a Deus. Eu vos digo que a Honra e Glória são de Deus.''

O sacerdote disse:'' Está escrito no livro de Moisés que o nosso Deus nos enviará o Messias. Virá para nos anunciar a vontade de Deus e será uma misericórdia para a humanidade. Por isso, dize-nos a verdade, és o Messias que esperamos?''

Jesus respondeu: ''É verdade que Deus prometeu isso. Porém não sou o Messias, pois será enviado depois de mim.''

O sacerdote disse: ''Por intermédio de tuas palavras cremos que és o profeta de Deus. Por isso, pedimos-te em nome do judaísmo, que nos que nos informe a maneira como o Messias virá?''

Jesus respondeu: ''Por Deus, em cujo o poder está minha alma, não sou o Messias esperado por todos os povos da Terra, de acordo com a promessa feita por Deus ao nosso pai Abraão.
( Abençoarei todos os povos da terra com a tua descendência!) Quando Deus me levar da terra, satanás suscitará novamente a discórdia entre as pessoas e fará o fraco crer de que eu sou Deus, e filho de Deus. Neta época, por Sua misericórdia, Deus enviará um Apóstolo que virá do Sul, e destruirá os 'dolos e os idólatras e arrebatará de satanás a sua autoridade sobre as pessoas. Virá pela misericórdia de Deus, para livrar aqueles que nele crerem.''

O sacerdote perguntou:''Que nome terá o Messias?''
Jesus respondeu: ''Seu nome abençoado será Muhammad.''

Ouvindo isto a multidão gritou em coro: '' Ó Muhammad, vem depressa, para a salvação do mundo!''

Um estudo cuidadoso do Novo Testamento, mostra, Que esse mesmo profeta foi mencionado por Jesus (que a Paz de Deus esteja com Ele), em São João 14:16-17:

São João 16:
7- Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós;...

8- E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.

12- Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.

13- Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vós guiará em toda a verdade; porque não falará de sí mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.

14- Ele me glorificará....
Na versão grega da Bíblia, São João capítulo 16, versículo 26, a palavra é ''Periclitos'', que foi traduzida por ''Consolador" em Português, mas a palavra grega ''Periclito'' quer dizer ''o Louvado''; está é mais uma evidência da Bíblia sobre a veracidade da Profecia de Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).
Portanto a tradução para ''Consolador'' é também uma tentativa de desvio do sentido original.
Periclitos, conforme o dicionário ''Grego'' de autoria de Alexandre, literalmente e etmologicamente significa, ''o mais nobre, famoso e louvavél''.
''Qu'on peut entendre de tous les côtes; qu'il esta facile à entendre très célèbre, etc.'' =
Periqleitos, très célèbre, illustre, glorieux = Periqleys, très célèbre, illustre, glorieux, de =
Kleos, glorie, renommée, célèbrite, é composição de ''peri'' e ''kleotis'', este último que foi derivado de ''glorificar, louvar''.

Portanto é exatamente a tradução de Ahmad em árabe ''o mais ilustre, glorioso, louvável'' e está a palavra mal traduzida na Bíblia ''por consolador''; agora só nos resta saber qual a palavra original que Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele ), utilizou em Hebraico ou Aramaico.
São João 14:
16-E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.

17-O Espírito da verdade.

São João 14:
25-Tenho-vos dito isto, estando convosco.

26-Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

São João 15:
26-Mas, quando vier o consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.

Os termos destas profecias não justificam as conclusões usualmente atribuídas a elas, de que este Espírito da verdade, seja o Espírito Santo.

A explicação do Espírito Santo está excluída por um versículo anterior, em São João, que reza:
''No entanto, eu vos informo da verdade: é para o vosso bem, que eu vou embora, pois, se eu não for, o Conselheiro não virá para vós.''

Está claro na Bíblia que o Espírito Santo costumava visitar os homens, antes e durante o tempo de vida de Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele).
João o Batista (que a Paz de Deus esteja com ele) foi tomado pelo Espírito Santo, antes de nascer e o próprio Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele) recebeu o Espírito Santo em forma de pombo.

Portanto, o Espírito Santo sempre esteve com eles, não haveria necessidade de que Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele) partisse deste mundo para que ele viesse.

Mas, como podemos notar nestas profecias, Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele) fala de um Conselheiro, que nunca esteve presente neste mundo, e que viria logo após a sua partida deste mundo.

As características desse Conselheiro, como pode ser deduzido da profecia, são as seguintes:
1- Ele não virá, enquanto Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele) não partir;

2- Ele permanecerá para sempre com os crentes;

3- Ele glorificará Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele);

4- Ele falará aquilo que ouvir de Deus;

Essas características são aplicáveis apenas ao Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), como mostram as seguintes observações:

1- O Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) foi o único Mensageiro que veio após Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele). Houve entre eles um período de 600 anos, a missão de Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele) foi limitada às ovelhas perdidas da casa de Israel, porém, a mensagem de Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) foi Universal, isto explica a segunda característica;

2- Somente a mensagem do Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) foi destinada por Deus para ser Universal e perpétua, isto está de acordo com a afirmação de que o Conselheiro permanecerá para sempre com os fiéis;

3- Nehum Profeta glorificou tanto Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele) como o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), o fez, os Judeus taxaram-no de impostor e acusaram a sua mãe Maria (que Deus esteja satisfeito comela) de imoralidade, os Judeus tentaram crucifica-lo, o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), considerou Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele) como sendo um grande Profeta, e como sendo ''a Palavra de Deus''.

O alcorão atribui-lhe milagres que não são mencionados na Bíblia, Maria (que Deus esteja satisfeito com ela) a mais casta de todas as mulheres e a melhor de todas as mulheres do Paraíso.
Portanto, o Profeta Muhammad (que a paz e a Benção de Deus estejam sobre ele), realmente glorificou a Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele).

4- A quarta característica é perfeitamente aplicada ao Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), o Alcorão foi revelado ao Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), por intermédio do Arcanjo Gabriel (que a Paz esteja com ele), quando Gabriel (que a Paz esteja com ele) acabava de recitar um trecho do Alcorão ao Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), ele imediatamente a transmitia textualmente a seus companheiros e escribas o que ouvira de Gabriel (que a Paz esteja com ele), sem acrescentar, modificar ou esquecer nada do que lhe fora revelado pelo Arcanjo Gabriel (que a Paz esteja com ele). O Alcorão descreve o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), dizendo.
''Ele não fala de sua própria imaginação. Ele fala aquilo que lhe é revelado'' (Alcorão Sagrado Surata 53:3-4:)

Se compararmos isso com a passagem Bíblica, ''ele não falará com autoridade própria'', vemos a impressionante semelhança entre as características do Conselheiro e as do Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).

Essas e outras profecias do Velho e Novo Testamento predizem em temos inequívocos o advento do Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) que é rejeitado pelos Judeus e Cristãos, que se baseiam mais em más e tendenciosas interpretações do que num estudo cuidadoso da Bíblia, do Alcorão e dos novos descobrimentos no campo da religião comparada.
A crença dos muçulmanos de que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é o último Profeta de Deus, foi mal entendida por muitos povos, pelo que merece ser explicada.

Esta crença, em caso algum quer dizer que Deus fechou as portas da Sua Misericórdia ou se ausentou, não impõe restrição à ascensão das grandes personalidades religiosas, nem limita o aparecimento dos grandes líderes espirituais, ou que obstrua a evolução dos grandes homens piedosos.

Nem quer dizer que Deus preferiu os árabes, dos quais o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi o escolhido; Deus não é partidário de qualquer raça, povo ou geração e a porta de Sua Graça está sempre aberta e sempre acessível aos que a procuram.

Ele fala ao ser humano por qualquer destas formas:

1ª- Por inspiração que ocorre na forma de sugestões ou idéias colocadas por Deus nos corações e pensamentos dos seres humanos que são piedosos;

2ª- Por detrás de um véu que aparece na forma de visões quando aquele que está qualificado para as receber está acordado ou num estado de transe;

3ª- Através do Mensageiro celestial, Gabriel (que a Paz esteja com Ele), que foi mandado a terra com palavras Divinas concretas para transmitir ao escolhido mensageiro humano, está última forma é a mais elevada e aquela em que o Alcorão foi transmitido ao Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), está confinada só aos Profetas, dos quais o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi o último e o selo.

Há outros pontos específicos os quais mostram porque o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é o último profeta de Deus para toda a humanidade.

1º- O Alcorão declara em palavras inequívocas que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é enviado a todos os seres humanos como Apóstolo de Deus, a Quem pertence o domínio dos céus e da terra.


Diz Deus no Alcorão:
''Dize: Ó humanos sou o Mensageiro de Deus, para todos vós; Seu é o reino dos céus e da terra. Não há mais divindade além d`Ele. Ele é Quem dá a vida e a morte! Crede, pois, em Deus e em Seu Mensageiro, o Profeta iletrado, que crê em Deus e nas Suas palavras; segui-o, para que vos encaminheis.'' (7ª Surata, versículo 158)

Também estabelece que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi enviado só como uma graça de deus a todas as criaturas , humanas e não
humanas, igualmente.

Diz Deus no Alcorão:
''E não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade.'' (21ª Surata, versículo 107)

E disse ainda:
''Em verdade, Muhammad não é o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o postermo dos Profetas; sabei que Deus é Onisciente.'' (33ª Surata, versículo 40)

O Alcorão é a palavra de Deus , e tudo o que diz é a verdade de Deus que todos os muçulmanos defendem e em que todos os seres humanos devem refletir.

A mensagem do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), não é simplesmente um renascimento nacional ou um monopólio racial ou uma entrega temporária à escravidão e opressão.

Nem foi uma mudança abrupta ou uma reversão de tendências da história, a mensagem do Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi e certamente que ainda é, um renascimento universal, uma benção comum, uma herança para toda a humanidade e uma entrega espiritual duradoura.

É uma continuação que evolui de mensagens prévias e uma bem balançada incorporação de todas as revelações anteriores.

Transcende todas as limitações de raça, cor, e caracteres regionais, é dirigida a humanidade de todos os tempos e é precisamente o que o ser humano precisa, assim, um muçulmano acredita que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é o último Profeta porque o Alcorão nos dá o testemunho verdadeiro disso e porque a mensagem do Profeta tem as mais alta qualidade de uma fé verdadeiramente universal e concludente.

2º- O próprio Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), declarou que era o último Profeta de Deus, um muçulmano, ou qualquer outro, sobre este assunto não pode duvidar da verdade desta revelação, durante a sua vida, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi conhecido como o mais verdadeiro, honesto e modesto.

A sua integridade e a sua verdade estiveram fora de dúvida não só nas visões dos muçulmanos, mas também nas mentes dos seus oponentes mais aguerridos, o seu caráter, os seus conhecimentos espirituais, e as suas reformas na sociedade, não tiveram paralelo em toda a história da humanidade.

E resta saber se a história pode produzir alguma coisa igual ao Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), ele disse que era o último Profeta, porque está foi a verdade de Deus, e não porque ele quisesse qualquer glória pessoal ou visto nisso ganhos pessoais.

A vitória não alterou a sua conduta, o triunfo não enfraqueceu a suas excelentes virtudes, e a força não corrompeu o seu caráter, ele foi incorruptível, consistente e inacessível a qualquer noção de ganho pessoal ou glória, as suas palavras espalhavam deslumbrante luz de sabedoria e verdade.

3º- O Profeta Muhammad (que A paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi o único.

Profeta que cumpriu a sua missão e completou o seu trabalho em levar a palavra de Deus aos seres humano em vida, antes de morrer, o Alcorão expressou que a religião de Deus tinha sido aperfeiçoada, o favor de Deus aos crentes tinha sido completo e a verdade da revelação tinha sido guardada e será preservada com toda a segurança, quando o Profeta Muhammad (Que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) faleceu, a religião do Islam foi completada e a comunidade muçulmana crente, ficou bem estabelecida.

O Alcorão foi registrado durante a sua vida e preservado na sua total e original versão, todas estas idéias, de que a religião de Deus, tanto no conceito como na aplicação, e que o Reino de Deus tinham sido estabelecidos aqui na terra, foram completadas por Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele).

A missão do Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele), o seu exemplo e os seus conhecimentos provaram o ponto de vista de que o reino de Deus não é um ideal que não se possa atingir ou alguma coisa só do outro mundo, mas é alguma coisa deste mundo também, alguma coisa que existiu e floresceu no tempo do Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele), e pode existir e florescer em qualquer época enquanto houver crentes sinceros e homens de fé.

4º- A ordem de Deus de que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é o último Profeta é baseada na original e pura autenticidade do Alcorão, nos concludentes e únicos conhecimentos do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), na universalidade do Islam, e na aplicabilidade dos ensinamentos do Alcorão Sagrado para todas as situações, todas as idades e todos os homens.

Esta é a religião que transcende todas as fronteiras e consegue penetrar, apesar de todas as barreiras de raça, cor idioma, idade e estatutos de opulência ou prestígio, é a religião que assegura a todos os seres humanos, igualdade, fraternidade, liberdade, dignidade, paz, honra, guia e salvação.

Esta é a essência pura da religião de Deus, Louvado Seja, e a forma de ajuda que Ele na Sua Misericórdia sempre estendeu ao ser humano desde o início da história.

Com o Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) e o Alcorão Sagrado, culminou a evolução religiosa, no entanto, não significa o fim da história, ou que terminou a necessidade humana do guia divino, isto é só o início de uma nova aproximação, a inauguração de uma nova era, na qual o homem foi suficientemente provido de encaminhamento Divino e de exemplos práticos de que necessitava.

Este divino guia esta contido no Alcorão Sagrado, como a mais autêntica e incorruptível revelação de Deus, e estes exemplos são encontrados na personalidade do Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).

5º- Deus ordenou que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), deverá ser o último Profeta , contudo, esta Divina ordem foi uma antecipação dos grandes acontecimentos históricos que se seguiram, proclamou boas notícias para os seres humanos que deveria entrar em um novo grau de maturidade intelectual e elevação espiritual e que deveria ter de fazer ele próprio, sem novos profetas ou novas revelações, ajudado pelos ricos legados dos Profetas e as revelações, tais como as encontradas no Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e seus predecessores.

Foi em antecipação deste fato que as culturas, raças e regiões de todo o mundo se tornaram mais fechadas aos outros que o gênero humano poderia fazer bem com uma religião universal na qual Deus ocupa a Sua reta posição e o ser humano se sinta realizado.

Foi um testemunho solene para o grande papel que os conhecimentos avançados e os sérios compromissos intelectuais influenciaram em termos de levar o ser humano até Deus, é a verdade que o ser humano pode combinar os seus conhecimentos avançados e o seu forte potencial intelectual com os ensinamentos morais e adaptar-se as Leis de Deus.

A história da ascensão dos Profetas acabou com o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), para dar ao ser humano a evidência de que ele pode amadurecer na sua iniciativa própria, para dar à ciência uma oportunidade para funcionar devidamente e explicar o vasto domínio de Deus, e dar a mente humana uma oportunidade para refletir e aprofundar.

A natureza do Islam é tal que tem uma grande flexibilidade e praticabilidade e pode resolver qualquer situação, a natureza do Alcorão é sem duvida universal, sempre reveladora e segura o seu encaminhamento, a natureza da mensagem do Profeta Muhammad (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) é tal que é dirigida a todos os seres humanos e a todas as gerações.

O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), não foi meramente um líder racial ou um libertador nacional, ele foi, e ainda é, um homem da história e o modelo daquele que procura Deus, nele todos os exemplos podem encontrar alguma coisa para aprender, exemplos excelentes de bondade e piedade para serem seguidos.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad

Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício de Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.

Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Deus do universo.

Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Deus).

Significados:
SW: Subhana Waataala (Louvado Seja Ele)OBS: Pronuncia-se todas as vezes que se pronuncia o nome de Allah;
SAAS: Salalahu Aleihi wa Salam(Que a paz as Bênçãos e Misericórdia de Allah estejam com Ele) OBS:Se pronuncia-se todas as vezes que se fala no nome do Profeta Muhammad.

Compilado por Hajj Hamza Abdullah Islam - o menor dos servos de Allah (SW)