quinta-feira, março 07, 2013

Racismo, Guerra e Paz no Islamismo


O islamismo nunca pregou nenhum tipo de racismo, todos os homens são iguais para os muçulmanos, seja negro, branco ou o que for. Ao longo da história muitas pessoas têm utilizado o islam para alimentar sua fúria, seus sonhos de vingança e outras atitudes que só faz deturpar o islamismo. Na prática os muçulmanos pelo mundo afora sempre condenaram as práticas e a versão deturpada de tudo que vai de encontro ao Alcorão Sagrado e a Sunnah. 

Eu afirmo uma coisa qualquer ensinamento sob o rótulo de “Islã”, que contradiga, ou que sejam uma variação dos verdadeiros ensinamentos da crença e da prática do Islã, devem ser rejeitados e essa religião deve ser considerada um culto falso islâmico. Ou seja, o que nós chamamos de Bidar (Inovação). Vale afirmar que toda inovação leva a confusão e toda a confusão leva ao inferno. 

Vejamos o que fala o livro sagrado e a Sunnah do Profeta SAAS a esse respeito

A cor, o idioma e a diferença entre os povos é um sinal de Deus para os refletidos; 

E entre os Seus sinais está a criação dos céus e da terra, as variedades dos vossos idiomas e das vossas cores. Em verdade, nisto há sinais para os que refletem.” (Surata dos Bizantinos -22) 

Não reparas em que Deus faz descer a água do céu? E produzimos, com ela, frutos de vários matizes; e também há extensões de montanhas, brancas, vermelhas, de diferentes cores, e as há de intenso negro. E entre os humanos, entre os répteis e entre o gado, há indivíduos também de diferentes cores. Os sábios, dentre os servos de Deus, só a Ele temem, porque sabem que Deus é Poderoso, Indulgentíssimo.” (Surata do Criador 27-28) Al Fatr

”Ó humanos, em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea e vos dividimos em povos e tribos, para reconhecerdes uns aos outros. Sabei que o mais honrado, dentre vós, ante Deus, é o mais temente. Sabei que Deus é Sapientíssimo e está bem inteirado.” (Surata dos Aposentos13) 

O Profeta Muhammad SWS, disse: “Ó povo! Vosso Deus é um e vosso antecessor (Adão) é um. Um árabe não é melhor do que um não-árabe e um não-árabe não é melhor do que um árabe, e um branco não é melhor do que um negro e um negro não é melhor do que um branco, exceto pela piedade”. (Narrado Musnad Ahmad, 22978). 

A palavra Islam significa "fazer a paz" 
Muito embora quase todos falem sobre o Islam nos dias de hoje, infelizmente muito poucos sabem o real significado dessa palavra. Para a maior parte das pessoas, é apenas o nome de uma religião. Entretanto, poucos ponderam sobre o fato de que o nome pode carregar os pontos essenciais da fé. De fato, a maioria dos preconceitos e dos erros de interpretação que existem em relação ao Islam, é na verdade baseados nessa propagada de ignorância sobre o significado básico do termo Islam. Em seu sentido literal, Islam significa "fazer a paz", Islam, é a religião e o modo de vida da construção da paz. Fazer a paz, exatamente como o nome sugere, é o objetivo do Islam. O Islam quer produzir a paz em todas as esferas de importância da humanidade. O homem existe para estabelecer a paz com Deus, consigo próprio, com seu semelhante e com a criação de Deus. Uma pessoa que tenta fazer isso, é um muçulmano "alguém que busca construir a paz". 

Guerra Santa 
Eis outro erro que os inimigos do islam sempre utilizam. Eu posso afirmar que não há nenhuma relação entre "guerra santa" e o Islam. Esse termo se quer encontra no Alcorão, ou nas Sunnah do Profeta SAAS. Na verdade foi criado na idade média, na época das Cruzadas, quando apelos foram feitos no ocidente cristão por uma campanha de guerra ao Oriente, e, naquela época, contra o Islam e os muçulmanos. Isso sim foi chamada de "guerra santa". Como sabemos hoje, aquelas cruzadas foram tudo, menos santas. Veja essa ironia, hoje o termo é aplicado para os muçulmanos, enquanto de fato foi um termo criado para combater os muçulmanos. 

Então, o que é Jihad? 
Alguém então poderia perguntar "Muito bem, o termo "guerra santa" não é encontrado no Alcorão, mas há o termo Jihad, é não é a mesma coisa?" Jihad é uma palavra do Alcorão, mas não significa nem "santa" tampouco "guerra". Não é muito fácil de ser traduzido. O melhor meio de expressá-la pode ser: "Fazer algo com todos os esforços" ou "empenhar-se totalmente". Portanto, tudo o que um muçulmano fizer "com todo seu empenho" é Jihad. Seu esforço por paz e justiça sem "jihad" seria sem sinceridade. 

“O Profeta Mohammad (S.A.A.S.) disse: “O melhor Jihad é falar a verdade diante de um governante injusto”.” Esse dizer “indica claramente que tipo de esforço completo” significa aqui: superação pessoal do medo, da omissão interessada e do egoísmo. Esse Jihad é também um esforço contra o próprio ego. Portanto, o dizer seguinte é atribuído ao Profeta Mohammad (S.A.A.S.), quando uma vez ele, com seus companheiros, retornavam de uma batalha: "Nós estamos retornando do jihad menor para o jihad maior.” Lutar com armas é aqui chamado "jihad menor" em comparação com a luta contra o próprio ego. Essa obrigação deve ser mantida em vista quando se fala de guerra e paz no islam. 

Islam oriente bem seus seguidores quanto ao Pacifismo 
O Islam não aprova um pacifismo cego, tampouco ordena a seus seguidores a sacrificar suas vidas ou a vida de outros, ou de alguém que seja responsável, por uma absoluta renúncia da violência. O Alcorão diz: 

Está-vos prescrita a luta (pela causa de Deus), embora o repudieis. É possível que repudieis algo que seja um bem para vós e, quiçá, gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Deus sabe todo o bem que fizerdes, Deus dele tomará consciência. (Surata AL Bakara 216)

Desse modo, o Alcorão reconhece que uma ordem de violência não é desejável, mas isso não é totalmente descartável e fornece claros princípios para tratar com a ameaça de violência, aplicação da violência e renúncia da violência. 

Em todos os tempos e situações o Islam mostrou-se tolerante 
O esforço prescrito aos muçulmanos no versículo alcorânico mencionado tem um objetivo claramente definido, é contra a compulsão na convicção religiosa e defende a liberdade de crença. O Alcorão diz: 
não há imposição quanto a religião, porque já se destacou a verdade do erro...” (Surata Al Bakara 256) .

Não conhecemos em nenhum outro Livro revelado uma declaração de tolerância religiosa como esta. Contudo o muçulmano poderá ser convocado para proteger seu direito de liberdade de crença em Deus por todos os meios, e se necessário pela aplicação da força, muito embora isso possa significar a quebra de algumas convenções existentes, como na Arábia antiga, quando lutar nos meses sagrados não era permitido diz Deus no Alcorão: 

“quando te perguntarem se é lícito combater no mês sagrado dize-lhes: a luta durante este mês é um pecado grave; porém, desviar os fiéis da senda de Deus, negá-lo, privar os demais da mesquita sagrada e expulsar dela (makka) os seus habitantes é mais grave ainda aos olhos de Deus, porque a perseguição é pior do que o homicídio. Os incrédulos, enquanto puderem, não cessarão de vos combater até vos fazerem renunciar a vossa religião...” (Surata AL Bakara 217).

Um muçulmano não apenas tem o direito, mas também a obrigação de defender a liberdade de crença em Deus mesmo por meios não convencionais contra aqueles inimigos, que impedem os que creem a viver de acordo com a senda impostas por Deus, a acreditar Nele, visitar seus lugares de adoração e permanecer ali em paz. Todos esses atos de transgressão contra os direitos humanos são resumidos em outras partes do Alcorão sob o termo de Dzulm, que significa opressão e violência injustificada. 

Combater a Opressão 
Empenho contra a compulsão na religião é ao mesmo tempo um empenho contra a violência injustificada e a opressão. Portanto, o Alcorão demonstra claramente essa ligação dizendo: 

“e o que vos impede de combater pela causa de deus e dos indefesos , homens, mulheres e crianças? que dizem: ó senhor nosso, tira-nos desta cidade (makka) cujos habitantes são opressores. designa-nos, de tua parte, um protetor e um socorredor.” (Surata das Mulheres 75), 

A um muçulmano não é apenas permitido, ele tem obrigação lutar pela proteção das pessoas, que pedem a ajuda de Deus contra a tirania. Isso é o que o Alcorão chama de "luta na senda de Deus". Luta ou guerra por objetivos mundanos é, no entanto, rejeitada pelo Islam. 

O Alcorão que ordena a luta contra a imposição religiosa e a opressão proíbe qualquer guerra por outras razões, seja, por poder político, influência econômica, recursos naturais, orgulho nacional ou tribal e tudo o mais que possa ser imaginado. Todas essas razões o Alcorão denomina com o termo coletivo de "bens deste mundo". De acordo com a perspectiva Islâmica, este mundo está em oposição ao além, "Ainda que a outra seja preferível, e mais duradoura! (Surata do Altíssimo 17), portanto o comportamento de um muçulmano não é determinado à guerra pelos bens deste mundo O Alcorão proíbe isso com este versículo: 

Ó fiéis, quando viajardes pela causa de Deus, sede ponderados; não digais a quem vos propõe a paz: Tu não és fiel - com o intento de auferirdes (matando-o e despojando-o) a transitória fortuna da vida terrena. Sabei que Deus vos tem reservado numerosas fortunas. Vós éreis como eles, em outros tempos; porém Deus voa agraciou (com o Islam). Meditai, pois, “porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis”. (Surata das Mulheres 94). 

Podemos afirma com isso que se um crente se envolver em algum conflito fora dos parâmetros definidos por Deus estaria agindo como um infiel, ou igualmente quando ainda não era muçulmano. Seu dever uma vez muçulmano é construir a paz. Empenho e guerra pelos bens deste mundo não produzem a paz. Portanto, o Alcorão sugere certas medidas para prevenir as guerras e assegurar a paz. 

Como o Islam Garante a Paz 
Quatro princípios para assegurar a paz e prevenir a guerra são mencionados no Alcorão. Esses podem também ser chamados de princípios da educação islâmica para a paz. Primeiramente, o Alcorão aplica o já mencionado princípio da "não compulsão na religião". Estabelecendo a liberdade das criaturas humanas de professar a fé em Deus como base para assegurar a paz. O segundo diz que o propagador da guerra deve ser punido severamente de acordo com o Alcorão e atentando para a consequência de seus efeitos maléficos. De acordo com o Alcorão, o que conspira para a guerra é para ser punido com a morte, ou ao menos com o banimento. Dessa maneira deve se prevenir a guerra. O terceiro princípio é o que o Alcorão exige dos que nele creem não apenas assegurar a paz por palavras, mas também por medidas visíveis, que expliquem para todos que o objetivo de posicionar-se contra a compulsão religiosa e a tirania e assegurar a paz não são apenas proclamar, mas também estar protegidos contra ameaças: 

Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidarem ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados.” (Surata dos Espólios – v.60). 

Obs: O objetivo desta medida é claramente declarado: a prevenção da guerra. 

O quarto princípio: o Alcorão menciona em vários lugares a conclusão de tais tratados que garantem que a guerra não aconteça. Esse tratado é apenas anulado quando a outra parte rompe seus termos. Isso os muçulmanos não aceitarão, já que o Alcorão nos instrui: 

porém, se depois de haverem feito o tratado convosco perjurarem e difamarem a vossa religião combata os chefes incrédulos, pois são perjuros; talvez se refreiem." (Surata do Arrependimento 12). 

Auto Defesa um dom Natural defendido pelo Alcorão 
O Alcorão nos instrui para não começar uma guerra, mas se for inevitável concluí-la o mais rápido possível, isso também são meios de garantir a paz. Um muçulmano tem o sagrado direito de se defender, se atacado, mas ele é também é obrigado a terminar a luta quando o ataque cessar. A atitude do muçulmano no caso de guerra é sempre a atitude em resposta ao que aconteça a ele: “ 

“combatei pela causa de deus aqueles que vos combatem porém, não pratiqueis agressão porque deus não estima os agressores.” (Surata Al Bakara 190) 

"matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram...” (Surata AlBakara 191) 

"e combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de deus. porém se desistirem não haverá mais hostilidades, senão contra os iníquos.” (Surata AlBakara 193) 

Aqui uma vez mais, as únicas razões permissíveis para a guerra são mencionadas: autodefesa contra a agressão e a expulsão. Ainda mais claramente o Alcorão declara em outra passagem: 

39.Ele permitiu (o combate) aos que foram atacados; em verdade, Deus é Poderoso para socorrê-los. 40.São aqueles que foram expulsos injustamente dos seus lares, só porque disseram: Nosso Senhor é Deus! E se Deus não tivesse refreado os instintos malignos de uns em relação aos outros, teriam sido destruídos mosteiros, igrejas, sinagogas e mesquitas, onde o nome de Deus é freqüentemente celebrado. Sabei que Deus secundará quem O secundar, em Sua causa, porque é Forte, Poderosíssimo.” (Surata da Peregrinação 39 e 40). 

No entanto o versículo “... porém se desistirem, não haverá mais hostilidades exceto contra os iníquos.” (Surata Al Bakara.193) instrui aos muçulmanos um esforço pelo restabelecimento da paz. 

Essa boa vontade para com a paz é exigida pelo Alcorão em qualquer caso “Se eles se inclinam à paz, inclina-te tu também a ela, e encomenda-te a Deus, porque Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo.” (Surata dos Espólios 61). 

Concluindo não existe no verdadeiro islamismo espaço para qualquer prática de racismo. 

Quanto à guerra, única e exclusivamente, em favor da proteção contra a compulsão religiosa, proteção contra a opressão e a tirania, restabelecer paz e os direitos humanos, defesa contra o ataque e a agressão, o que também chamamos de autodefesa. 

Nosso objetivo principal esclarecer ao mundo o verdadeiro islamismo, aquele praticado na cidade de Medina, quando da migração do Profeta SAAS da cidade de Meca, e sermos permanentes agentes da paz, apesar das invasões de nossas terras e do uso de nossas riquezas naturais, em nome de pseudo-guerras contra o terrorismo.

Perseguições aos crente Muçulmanos a Saga Continua

Assalamu Alaikum

Em verdade, que Allah seja louvado. Nós O exaltamos, imploramos Sua ajuda e perdão. Testemunho que não há outra divindade além de Allah, o Único, e que Ele não tem parceiros. E testemunho que Mohammad é Seu servo e mensageiro; Que a paz e bênçãos de Allah esteja com o Seu mensageiro, com seus familiares e companheiros, e todos que seguirem seus passos até o Dia Derradeiro. Diz Allah em Seu Nobre Livro: “ Ó vós que credes! Temei a Allah como se deve temê-lO e não morrais se não como muçulmanos.”

Em verdade, a palavra mais verdadeira está no Alcorão. A melhor orientação é a de Mohammad (s). A pior coisa é a Bid`aa (A Inovação), que é uma heresia. E toda heresia é desorientação. E toda desorientação leva ao Inferno.

A demais! Queridos Irmãos e irmãs no Islam, vamos observar que nada mudou desde que o profeta Muhamad (S) proclamou sua missão em publico. Bastou Ele anunciar que “Não há outra divindade a não ser Deus” que a inimizade, ódio e a barbaridade dos incrédulos ficaram evidente. Os coraixitas (o povo de Maca) achavam que o seu pão de cada dia dependia da defesa da idolatria, mas a voz da verdade já tinha chegado longe, varias pessoas já tinham aderido ao chamamento do Profeta (s). Mas outros se opuseram com unhas e dentes. Caros Irmãos e irmãs devemos saber que o caminho da divulgação do Islam não é um caminho fácil e repleto de flores; na verdade ele é um caminho de dificuldades e com espinhos .

Os chefes de Maca costumavam ficar sentados perto da Kaaba, uma vez o profeta Muhamad (s) entrou para fazer a oração e Abu Jahal quando o viu disse aos seus companheiros: “No local tal foi abatido um camelo, vão buscar as tripas desse animal, e ponham em cima da cabeça da Muhamad quando ele se prostrar”. Um deles Ucba Bin Abi Moit levantou-se, foi buscá-las e veio pólas em cima da cabeça do profeta quando ele encontrava-se prostrado. Com o peso das tripas na cabeça o profeta nem se podia movimentar. Os outros que estavam a assistir continuavam a rir até que apareceu a filha mais nova do profeta, Fátima (r), e removeu essa sujidade da cabeça do pai. Isso tudo era feito contra ele dentro do Haram, fora era pior, colocavam espinhos no caminho dele e de cima atiravam sujeira quando ele passava. Mesmo com esta oposição o numero dos crentes aumentava e o profeta nunca se lamentou contra ninguém. Pelo contrario orava a favor deles e tinha a convicção que Deus faria triunfar a verdadeira religião.

Apesar de tudo, o profeta Muhamad (S) continuou sua missão e o número de crentes ia aumentando gradativamente. Por outro lado as perseguições e agressões não cessavam. O profeta e os crentes foram muito mau tratados, torturados e perseguidos e alguns mortos. A intenção dos incrédulos era tornar a vida dos crentes absolutamente insuportável. Mas Deus tornou-os firmes apesar de serem fracos e em menor numero .

Dentre os que foram torturados pela causa de Deus estão: Bilal Ibn Rabah, conhecido como muazin do profeta, nascido na Africa, era escravo de Umaia bin Khalaf. Quando Bilal se converteu, Umaia, no meio da tarde, no máximo do calor deixava o Bilal deitado de costas em cima da areia escaldante do deserto e colocava por cima dele uma pedra grande e em seguida dizia-lhe : “hás de permanecer assim até morrer ou então renegar a Muhamad “, mas em resposta ele dizia: “Ahad Ahad” que significa Uno Uno a referir-se a Deus. E quando não havia sol, amarravam-lhe uma corda no pescoço e entregavam-lhe para as crianças para arrastá-lo pelas ruas de Maca, ate que um desses dias estava passando no local Abu Bakr que ao ver aquilo disse a Umaia: “ Oh Umaia, tu não temes a Deus no que diz respeito a esse pobre?

Até quando vais castigá-lo?”. Umaia respondeu: “Vos é quem o corrompeu, agora salvai-o daquilo que estais a ver“. Abu Bakr pagou- lhe o preço e libertou Bilal fazendo isso somente para agradar a Deus.

Também dentre os que foram massacrados e torturados na causa de Deus estão Ammar Ibn Yasser, seu pai Yasser e sua mãe Sumaia. Eles eram castigados com fogo em publico só porque tinham convertido ao Islam. Certa vez o profeta (s) viu-os sobre tortura e tentava tranqüilizá-los ao dizer: “ Paciência... Paciência... Ó família de Yasser porque o vosso lugar prometido é o Paraíso” , e orava por eles. O pai e a mãe não suportaram o castigo e morreram; ao filho batiam tanto até desmaiar.

O profeta Muhamad (s) foi oprimido e torturado e viu seus companheiros serem massacrados e torturados, mesmo assim, por mais que isso lhe causava dor jamais abandonou a divulgação do Islam até estabelecer um governo justo, que respeita o direito de livre credo religioso. 

Caros irmãos e irmãs; Ontem, Abu Jahl atacou o Profeta(s) e quis impedir a propagação e manifestação da fé. Hoje atacam os muçulmanos e os taxam de atrasados, terroristas, etc. temendo a propagação do Islam sendo que o Islam é a solução para o mundo.

Ontem, os muçulmanos, representados pela pessoa do Profeta Muhammad(s) e seus companheiros não se abateram com as insinuações e ataques e fizeram a religião chegar ao oriente e ocidente, hoje somos nós que faremos insha Allah!

Hoje, estamos aqui, para fazer ecoar a verdade dizendo: “Chega desta falsa guerra contra o terrorismo. Chega destes ataques sem piedade, e torturas, maus tratos aos muçulmanos pelo mundo inteiro” E estamos aqui para dizer que o Islam prega a paz, e que os muçulmanos são, foram e sempre serão amantes da paz. E esclarecemos ainda, que se entramos em guerra é pela paz e pela justiça. E nós muçulmanos, não combatemos se não os que nos massacram, os que são injustos conosco e os que tomam nossas terras, lutamos contra os que não respeitam a santidade das mesquitas e das escolas e dos hospitais. Esclarecemos que é obrigação do muçulmano se defender, como qualquer outro povo injustiçado, é sua obrigação defender seu lar, sua família, sua nação, seus irmãos no islam. E a maior prova de que os muçulmanos são amantes da paz é que nós não participamos das duas grandes guerras mundiais onde juntas mais 75 milhões de pessoas foram mortas, e 28 milhões ficaram mutilados, e culminou com duas bombas nucleares. As duas grandes guerras por acaso não foram atos de terrorismo contra a humanidade? A verdade é que a nação muçulmana foi vitima deste verdadeiro terrorismo, que resultou na queda do Kalifado na primeira guerra mundial e na segunda guerra foi dividida a nossa nação. Foi dividida como espolio de guerra. A nação muçulmana até então, era um povo unido pela língua do sagrado Alcorão e pelo credo . Ua Salamu Alaikum! 
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“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

Asalamo Alaikom WA WB,

Omar Hussein Hallak

O CIÚME E A INVEJA – 4ª. e última parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

O ciúme corrói as boas acções, assim como o fogo devora a lenha. (Sunan Abudawud) Anas bin Malik (Radiyalahu an-hu) relatou que ele e outros companheiros estavam sentados com o Mensageiro de Deus (Salalahu Aleihi Wassalam) que disse: “Um homem do paraíso vai agora entrar”. Nisto entrou um homem de al-Ansar com a sua barba pingando água por causa da ablução e na sua mão segurando os chinelos.

No dia seguinte, quando novamente nos encontrávamos juntos, o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) novamente voltou a dizer: “Um homem do paraíso vai agora entrar”. E o mesmo homem voltou a entrar. No terceiro dia, o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) repetiu as mesmas palavras, dizendo: “Um homem do paraíso vai agora entrar”. E o mesmo homem, entrou com a sua barba pingando a água da ablução.

Quando o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) se retirou, Abdullah Ibn Amr Ibn al-As (Radiyalahu an-hu) seguiu o homem e disse-lhe: “eu briguei com o meu pai e eu jurei que não lhe iria fazer companhia durante três dias e três noites; será que você me pode dar o abrigo por estes dias?”. O homem aceitou o pedido.

Continuando, Anas disse que Abdullah ficou com o referido homem durante as três noites e não o viu rezar durante a noite (orações facultativas), mas sempre que mudava a posição de dormir, ele lembrava-se de Deus, dizendo “Allahu Akbar – Deus é o Maior”. E isto se prolongava até à hora do salat de Al Fajr oração da alvorada).

Abdullah ainda referiu: “Eu não ouvi (mais) nada dele, mas bom.

Quando as três noites passaram, Abdullah disse ao homem: “Ó servo de Deus, realmente eu não estava zangado com o meu pai, nem eu estava com raiva dele. Mas eu ouvi o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) falando de você durante três ocasiões distintas, em que ele disse que um homem do paraíso iria entrar; e você foi o único que entrou nas três vezes. Então, eu queria ficar consigo para (aprender e) ver o que você faz, para que eu possa segui-lo (e aprender para obter o paraíso). Mas eu não o vi fazer muito (que possa merecer tal distinção). Então o que é que você faz para que o Mensageiro de Deus (Salalahu Aleihi Wassalam) tenha dito tais palavras?”. O homem respondeu: “Não faço mais nada do que você viu”. Na hora de eu me ir embora, ele chamou-me de volta e me disse: “Sim, não há mais nada para além do que você viu, só que em mim, não há lugar para as más intenções, invejas e ciúmes, para qualquer muçulmano, que Deus lhe tenha dado algo”. Abdullah disse: “Isto é o que o tornou merecedor dos elogios (de lhe ser concedido o paraíso), mas (que infelizmente) isso, nós não conseguimos fazer”. Musnad Ahmad.

Umar ibn al-Khatab referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Há pessoas, servos de Deus, que não são profetas nem mártires, mas vão ser invejados pelos profetas e mártires no Dia da Ressurreição, por causa das suas posições perante Deus, o Altíssimo”. Perguntaram. “Diga-nos ó Apóstolo de Deus, quem são eles?” Ele respondeu: “São as pessoas que se amam em espírito de Deus (ou seja, o Cur’ane), sem terem qualquer parentesco mútuo, mas dando propriedade a um. Eu juro por Deus, os seus rostos vão brilhar e eles serão sentados em púlpitos de luz. Nesse dia, eles não terão medo, quando as pessoas tiverem medo e eles não sofrerão os que os outros irão sofrer”. Ele então recitou o seguinte versículo do Cur’ane: “Eis a verdade para os amigos de Allah, não haverá medo, nem se atribularão. 10:62”. Sunan Abudawud 23:3520.

Encontramos no Cur’ane, a melhor cura e proteção contra a inveja. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) recomendou-nos para recitarmos regularmente: ”Kul ãzuzo birabbil falaqui, min sharri má halaká wua min sharri kassiquim izá wua cabá, wua min sharri nnaffásati fil uncadi, wua min sharri hássidim izá hassada” Cur’ane 113. 

1) Diz: peço refúgio no Senhor da manhã; 2) Contra o mal que Ele criou; 3) E contra o mal da escuridão (da noite) quando ela aparece; 4) E contra o mal dos que praticam ciências ocultas (praticantes de feitiçaria); 5) E contra o mal do invejoso, quando inveja.

Labeed bin al-A’sam, um mágico judeu fez magia contra o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam), que ficou gravemente doente. Na sequência, Deus revelou este capítulo do Cur’ane. Devemos recitá-lo para nos precavermos da inveja e contra o mal que nos pretendam fazer.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41. "Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem". Surat Yácin 3:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!”. 10.10.

Com os meus cumprimentos e votos de um bom dia de Juma. 

Abdul Rehman Mangá - 07/03/2013 -abdul.manga@gmail.com

Vítimas de pedofilia na Igreja divulgam lista negra de "papáveis"


Uma associação americana de vítimas de abusos sexuais por padres pedófilos publicou nesta quarta-feira uma lista negra de doze possíveis candidatos "papáveis" e exortou à Igreja Católica a levar a sério a proteção das crianças, a ajuda às vítimas e as denúncias de corrupção. "Queremos dizer aos prelados católicos que deixem de fingir que o pior já passou" sobre o escândalo de pedofilia dentro da Igreja, declarou David Clohessy, diretor da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres (Snap, por sua sigla em inglês).

"Tragicamente, o pior com certeza ainda estar por vir", acrescentou.

A organização citou uma dúzia de cardeais da Argentina, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Gana, Honduras, Itália, México e República Tcheca, acusados de proteger os padres pedófilos ou por terem feito declarações defendendo os padres ou minimizando a situação.

Todos eles são considerados candidatos para suceder Papa Bento 16, muito criticado pela forma como conduziu os escândalos.

A Snap também se opõe à eleição de qualquer membro da Cúria romana, a administração da Santa Sé.

"Acreditamos que ninguém de dentro do Vaticano tem verdadeira vontade de 'limpar a casa' no Vaticano e em outras partes", indicou Clohessy em um comunicado.

"Promover um membro da Cúria desencorajaria as vítimas, as testemunhas, os denunciantes e seus defensores a relatar más condutas".

A lista negra inclui os seguintes cardeais: Leonardo Sandri da Argentina; George Pell da Austrália; Marc Ouellet do Canadá; Timothy Dolan (Nova York), Sean O'Malley (Boston) e Donald Wuerl (Washington) dos Estados Unidos; Peter Turkson de Gana; Oscar Rodríguez Maradiaga de Honduras; Tarsicio Bertone e Angelo Scola da Itália; Norberto Rivera Carrera do México; e Dominik Duka da República Tcheca.

Entre os mais citados para ser o sucessor de Bento 16, estão Angelo Scola, Marc Ouellet, Peter Turkson e Oscar Rodriguez Maradiaga.

Brasil é hora de acordar e proteger nossas crianças.

Assalamu Aleikom

sexta-feira, março 01, 2013

MÉRITOS POR ALGUMAS AÇÕES NO ISLAM

MÉRITOS DA PROSTRAÇÃO

O Mensageiro de Allah s.a.w. disse: "Uma criatura não se aproxima de Allah com nada mais excelente do que uma prostração escondida".

O Mensageiro de Allah s.a.w. disse: "Não há muçulmano que se prostre diante de Allah sem que Allah o eleve um grau, e com isso afaste dele uma má ação".

O mais perto que uma criatura chega de Allah é quando se prostra. e este é o significado do que Allah disse: "porém, prostra-te e aproxima-te (de Deus)! [96:19]"

Allah s.w.t. disse: "Seus rostos estarão marcados com os traços da prostração. [48:29]". A marca da prostração é a luz da humildade, pois ela brilha na superfície, e este é o significado mais forte.

O Profeta Muhammad s.a.w. disse: "Quando um filho de Adão recita um versículo de prostração e ele se prostra, Shaytan se afasta dele, chorando e dizendo 'Ai de mim! Este homem foi ordenado a se prostrar e assim o fez, e por isso ele tem o Jardim; enquanto que eu fui ordenado a me prostrar diante de Adão mas desobedeci, e por isso tenho o Fogo'."

'Uqbah ibn Muslim disse: "Não há uma qualidade em uma criatura mais amada por Allah do que um homem que ama se encontrar com Allah, e não há hora em que o homem esteja mais próximo de Allah do que quando ele se ajoelha em prostração".

Abu Hurairah disse: "O mais próximo que uma criatura chega de Allah é quando se prostra: então, façam muitas súplicas na prostração.

MÉRITOS DA HUMILDADE

Allah s.w.t. disse: "Ó fiéis, não vos deis à oração, quando vos achardes ébrios, até que saibais o que dizeis" (4:46). Ébrios de uma grande quantidade de preocupação, do amor por esta vida. O que se quer dizer aqui é o sentido literal. Mesmo assim, há uma advertência quanto à estar ébrio com esta vida, pois Ele mostra o defeito nela ao dizer: 'até que saibais o que dizeis', e quantos adoradores existem que não beberam vinho mas ainda assim não sabem o que estão dizendo em sua adoração!

O Profeta s.a.w. disse: "Quem realiza uma adoração de dois rak'ahs, sem ter se sujado nelas com qualquer coisa desta vida tem seus pecados perdoados".

O Profeta s.a.w. disse: "A adoração é humilhar-se e rebaixar-se, chorar e se arrepender, enquanto você abaixa suas mãos dizendo 'oh Allah, oh Allah', pois a adoração de quem não faz isso é defeituosa".

O Profeta s.a.w. disse: "E quando você realizar a adoração, torne-a a adoração de alguém que dá adeus, (i.e. alguém que dá adeus às suas paixões, que dá adeus à sua vida, que está viajando para seu Senhor) pois Allah disse: 'Ó humano, em verdade, esforçar-te-ás afoitamente por compareceres ante o teu Senhor. Logo O encontrarás!' (84:6)"

Abu Bakr ibn AbdAllah disse: "Ó filho de Adão! Quando quiser entrar diante da presença de seu Senhor sem pedir licença e dirigir-se a Ele sem um intermediário, você entra". Perguntaram a ele: "E como se faz isso?" Ele respondeu: "Complete sua ablução e entre em seu local de adoração, e pasme! você está diante de seu Senhor sem pedir licença, e então você se dirige a Ele sem intermediário".

O Profeta s.a.w. disse: "Allah não olha para a adoração na qual um homem não apresenta seu coração junto com seu corpo".

Perguntaram a Khalaf ibn Ayyub: "Os mosquitos não lhe perturbam em sua adoração a ponto de você espantá-los?" Ele respondeu: "Eu não me acostumo a nada que corrompa minha adoração". Perguntaram a ele: "Como você tem paciência com isso?" Ele respondeu: "Eu ouvi que os criminosos exercitam sua paciência sob as chibatadas do Sultão, até que alguém diga 'Este é paciente' e eles se vangloriam disso. Agora, eu me firmo diante de meu Senhor: será que eu deveria, então, me mover por causa de um mosquito?"

Relata-se sobre Muslim ibn Yasir que quando desejava realizar uma adoração, ele dizia para sua família: "Continuem conversando, eu não escuto vocês".

'Ali ibn Abu Talib, quando entrava o horário da adoração, costumava tremer e sua face mudava de cor. Então perguntaram a ele: "O que ha com você, comandante dos crentes?" E ele respondia: "Chegou o horário da 'custódia' no qual Allah apresentou a custódia 'aos céus , à terra e às montanhas, que se negaram e temeram recebê-la' (33:72) e eu a recebi".

Relata-se sobre Ali ibn al-Hussein que quando ele realizava a ablução, ele ficava com uma cor amarela. Então sua família lhe perguntava: "O que acontece com você durante a ablução?" e ele respondia: "Vocês sabem diante de Quem eu desejo estar?".

Relata-se sobre Hatim O Surdo que lhe perguntaram sobre sua adoração e ele disse: "Quando entra o horário da adoração, eu completo a ablução e vou para o local onde faço adoração, e me sento lá até compor meus membros. Então me levanto para a adoração, e coloca a Ka'bah entre minhas sobrancelhas e a Sirat sob meus pés com o Jardim à minha direita, o Inferno à minha esquerda, e o Anjo da Morte atrás de mim, e penso que esta é minha última adoração. Então me firmo, entre o medo e a esperança, e repito o Takbir com precisão e recito uma recitação distinta e me curvo com humildade e faço uma prostração me rebaixando, e me sento sobre a perna esquerda e deito no chão o pé esquerdo, e posiciono meu pé direito apoiado no dedo maior; então continuo com singularidade na devoção e então - não sei se minha oração foi aceita ou não!"

Fonte: http://www.academiaislamica.org.br/artigo/13/Meritos

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

O CIÚME E A INVEJA – 3ª. Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

O ciúme corrói as boas ações, assim como o fogo devora a lenha. (Sunan Abudawud) Como é permitida a chamada mentira doce, por exemplo para aproximarmos duas pessoas que não se falam, também é consentida a inveja e o ciúme em certas circunstâncias. Deus concedeu bens materiais a certos servos, que utilizam a riqueza não só para proveito próprio, mas também para os necessitados, criando condições para que as pessoas possam melhorar as suas vidas. Eles são invejados por outros que também gostariam de fazer o mesmo.

Outros sentirão inveja a certas pessoas que estudaram teologia islâmica e os que se formaram em outras atividades mundanas e que utilizam esses conhecimentos para agir em conformidade, criando condições para outros possam sair da ignorância e melhorarem as suas vidas espirituais e materiais.

Estas invejas não incorrem em pecado, por serem diferentes daquelas que conhecemos, porque a finalidade não é de vermos removidos os privilégios que os outros têm. Ibn Massud (Radiyalahu an-hu) referiu que Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Não é permitida a inveja; excepto a inveja a dois tipos de pessoas: a pessoa a quem Deus deu riquezas e ele as utiliza no bom caminho; e a pessoa a quem Deus deu sabedoria (ou seja o conhecimento religioso) e ele dá as suas decisões em conformidade e transmite essa sabedoria a outros”. Bukhari 24:490 e Muslim 4:1779. 

Issa Aleihi Salam, Jesus que a Paz de Deus esteja com ele, disse: “aquele que aprende, pratica e transmite sabedoria aos outros, será chamado grande no reino dos céus.” Ahmad ibn Hambal, al Zuhd.

Várias pessoas dedicam-se ao mesmo ramo de atividade, numa concorrência sã, muito benéfica para os consumidores. A competição também pode ser utilizada na nossa vida diária, por exemplo, quando vemos alguém auxiliando o seu semelhante ou praticando caridade e os nossos corações também desejarem fazer o mesmo. É lícito o nosso desejo de entrarmos em concorrência, com o intuito de ganharmos a satisfação do nosso Criador. Sobre este assunto é conhecida a concorrência que existiu entre Abu Bakr e Umar (Radiyalahu an-huma), no que se refere aos gastos para a caridade, ambos com a intenção de agradar a Deus.

Umar bin al-Khatab disse: “O Mensageiro de Deus (Salalahu Aleihi Wassalam) incentivou-nos para darmos caridade e isso coincidiu com a existência da minha riqueza. E eu pensei para mim mesmo, que este é o melhor dia para ultrapassar Abu Bakr. Então eu fui com metade da minha riqueza e o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) me perguntou: “O que você deixou para a sua família?!. Respondi: “A mesma quantidade”. Então Abu Bakr veio com tudo o que possuía e o Mensageiro de Deus (Salalahu Aleihi Wassalam) lhe perguntou: “O que você deixou para a sua família?”. Ele respondeu: Eu deixei Allah e o Seu Mensageiro para eles”. Então eu disse: “eu nunca vou ser capaz de ser melhor do que você em qualquer coisa”.
 
Portanto é este tipo de competição que os levará para mais perto de Allah, nosso Senhor e Criador. “…os que aspiram a isso, competem (entre si)”. Curáne 83:26. Outro tipo de ciúmes, acontece quando vemos alguém que conseguiu ultrapassar-nos numa certa actividade, apesar de nos termos esforçado bastante. Na noite de Miraj,

Mussa (Aleihi Salam) – Moisés – que a Paz de Deus esteja com ele, chorou quando se encontrou com Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam). Ao ser-lhe perguntado porque estava chorando, disse: “Ó meu Deus; Tu enviaste este jovem Mensageiro depois de mim, cujos seguidores serão mais a entrarem no paraíso do que os meus”. Bhukari e Muslim.

In Sha Allah, se Deus quiser, no próximo Juma será concluído este tema.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá

28/02/2013

abdul.manga@gmail.com

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

TIPO DE VÉU USADO PELAS MUÇULMANAS?

O islam recomenda para homens e mulheres uma roupa discreta e que não marque o corpo. Ao contrário do que muitos pensam, essa roupa não reprime, pelo contrário protege. Tudo na Religião Islâmica obedece uma lógica. Isso é simples de compreender. Uma vez que foi a última das grandes mensagens divinas para a humanidade é natural que ela viesse adequando todas as situações não previstas no Judaísmo e Cristianismo. E ainda mais, ela só foi revelada por uma necessidade. Basta qualquer pessoa ver o momento histórico que a humanidade viviam entre os anos 300 e 600 DC. Vamos então aos tipos de véus utilizados atualmente pelas muçulmanas.

Burca - Véu integral que cobre completamente a cabeça e o corpo e tem uma rede na altura dos olhos. Símbolo Talibã, seu uso é obrigatório no Afeganistão, utilizada também no Paquistão, mas não é de uso obrigatório na religião islâmica.

Niqab - Véu integral que cobre completamente o corpo e a cabeça, só os olhos ficam descobertos. Se popularizou em países, como EUA, Inglaterra, Austrália, França e Espanha e países do golfo, principalmente na Arábia Saudita.

Hijab -Significa esconder o olhar, cobre o cabelo e o colo, mas não esconde o rosto. Seu uso é generalizado no mundo muçulmano e o mais utilizado.

Xador- Vestimenta tradicional das mulheres do Irã, sobretudo as praticantes, véu que cobre a cabeça e o corpo, não o rosto.

Khimar - tipo de véu que vai até a cintura, cobrindo todo o tronco, muito usado por muçulmanas do mundo todo. O rosto fica a mostra, mas não os cabelos.

O islamismo não se preocupa apenas com a roupa para os seu seguidores, o bom comportamento é uma recomendação a cada muçulmano e muçulmana.

Essas são algumas das características defendidas pelos sábios e que se percebe no caráter do verdadeiro(a) crente em Allah SW:

a)ter pudor;
b)não fazer mal às pessoas;
c)buscar sempre beneficiar os demais, somente diga a verdade; 
d)poucas palavras e mais ações;
e)poucas falhas;
f)pouca curiosidade;
g)fazer boas ações; 
h)comunicativo, equilibrado, paciente, agradecido, satisfeito com o que tem, tolerante;
i)fiel, casto, não resmungante, não insolente, não intrigador, não faz maledicências;
j) que não seja apressado nem rancoroso, nem avarento nem invejoso, sorridente, alegre;
k) se amar ama por Deus, e se detestar detesta por Deus.

Assalamu Aleikom wa Ramatulahi wa Baraketuhu!

Você sabe porque Celebramos após Ramadan o Eid??

Festa do Sacrifício Eid al-Adha- ( em árabe : عيد الأضحى transliteração: Eid Alatz'ha), ou Eid ul-Adha também conhecido como, Grande Festa ou Festa do Sacrifício, é um festival muçulmano que sucede a realização do hajj , a peregrinação a Meca. É comemorado a partir do décimo dia do mês de Dhu al-Hijjah (no último mês do ano lunar no Calendário islâmico ), e a festa tem duração de quatro dias. É celebrado pelos muçulmanos de todo o planeta em memória da disposição do profeta Ibrahim (Abraão) em sacrificar o seu filho Ismail conforme a vontade de Deus. Ocorre 70 dias após o Ramadã, e as festas coincidem com o Hajj. Está interligada ao Eid al–Fitr, que marca o fim do jejum do Ramadã, uma festa interligada e é a primeira festa. No Eid al-Adha é feito a troca de presentes e o sacrifício de animais onde a carne é dividida com familiares e com o pobres.

A partir do décimo dia do mês, por quatro dias se comemora a Festa do Sacrifício (Eid al-Adha), que é um dos dois principais feriados no Islã. Segundo a tradição islâmica, este feriado marca o sacrifício de Ismael por Abraão (história aparece no Alcorão e uma história paralela do sacrifício de Isaac na Bíblia Hebraica).

História

No Alcorão, o profeta Abraão , que acredita em Deus, teve um sonho em que ele mata o seu filho, e ao contrário da tradição hebraica, que afirma que abraão iria sacrificar Isaac, no alcorão, e conforme a tradição muçulmana, Abraão tem um sonho onde oferece Ismael como um sacrifício a Deus. Ele revela ao filho o sonho e o filho diz ao pai para respeitar a vontade de Deus. O profeta Abraão desloca-se para o Monte Arafat e, em comum acordo com Ismael, prova sua fé se dispondo a sacrificar seu filho a Deus. A partir daqui, semelhante a tradição hebraica, Allah providencia um cordeiro.

A tradição muçulmana afirma que quando Ismael estava com 13 anos e Ibrahim com 99 anos, foi revelado por sonho a respeito do sacrifício que deveria ofertar seu filho. Na tradição cristã, corroborando este fato, Deus pede a Abraão seu único filho por sacrifício. Ismael aquiesceu com o sacrifício de si próprio, e tendo passado pela prova, foram ao Monte Arafat e Allah providenciou o sacrifício substituto. Depois desta provação vencida, e a tradição muçulmana afirma que Deus concedeu que abraão tivesse seu segundo filho, Isaac.

A Adha marca um dos rituais das práticas destaques entre o povo muçulmano. O ensino semelhante na tradição hebraica e cristã é igualmente estimulado, ainda que não seja incentiva festas ou peregrinações. Na cultura cristã, o sacrifício do filho de Abraão é considerada uma tipologia de Cristo Jesus.A diferença na cultura muçulmana é que após as festas do sacrifício, não se apresenta tipologias com a festa cristã, nem se aceita que o sacrifício tenha sido de Isaac, assim inicia-se a peregrinação à Meca, que dura em torno de uma semana.

Forma de celebração

A comemoração, que lembra o sacrifício de Ibrahim, dura até quatro dias. No primeiro dia, homens, mulheres e crianças vestem as melhores roupas que possuem e realizam a salat (a oração) numa grande congregação. Os sacrifícios devem ser oferecidos somente após as orações.

Todos os muçulmanos que possuem meios econômicos devem sacrificar animais como forma de lembrar o acontecimento. Em alguns casos em vez de 1 sacrificam-se 2, 3 ou até centenas. É condição obrigatória que o animal seja macho, adulto e saudável. A carne que resulta destes sacrifícios é distribuída por um terço para familiares, um terço para vizinhos e um terço para os pobres.

Os muçulmanos que vivem em alguns países em que a legislação estabelece que os animais devam ser respeitados ficam impossibilitados de realizar este festival da forma tradicional. Estes muçulmanos optam por fazer donativos a organizações que financiam a guerra aos países do oriente e que executam o sacrifício de pessoas em seu nome e distribuem a carne entre os pobres de um país escolhido pelo doador.

Faz parte dessa comemoração, visitar amigos e familiares. Em algumas nações, por tradição cultural e não pelo Islam, algumas pessoas trocam presentes. Enquanto Eid al-Adha é sempre no mesmo dia do calendário islâmico, a data no calendário gregoriano varia de ano para ano desde que o calendário islâmico é um calendário lunar e o gregoriano é um calendário solar.

Fonte:  Parte da sèrie sobre o Islam - Livro - http://www.academiaislamica.org.br/artigo/5/Voce+sabe+porque+Celebramos+apos+Ramadan+o+EidYY

sábado, fevereiro 23, 2013

A Ética do Profeta com seus companheiros

1. As relações próximas do Profeta com seus companheiros : Isto é sabido já que temos relatos detalhados da biografia do Profeta. O Profeta é o exemplo que deveríamos emular em todos nossos assuntos. Yarir b. Abdullah disse: O profeta não me impediu que me sentasse com ele desde que eu aceitei o Islam. Sempre sorria quando me olhava. Uma vez me queixei com ele, já que não podia andar a cavalo e me deu um leve golpe no peito e suplicou a Deus, dizendo Oh Deus! Segura-o e converte-o em uma pessoa que guie os demais e que seja uma fonte de orientação. (Bujari, 5739)
2. O Profeta costumava entreter seus companheiros e brincava com eles: Anas b. Malik disse que o Mensageiro de Deus era a pessoa mais educada. Tenho um irmão menor cujo nome é Abu Umair ele costumava brincar com um pequeno pássaro chamado ’An-Nughair’. O Profeta lhe disse: Abu Umair! Que foi que o Nughair te fez?. (Muslim, 2150) O Profeta não só entretinha seus companheiros com palavras, mas também os divertia brincando. Anas b. Malik disse: Um beduíno chamado Zahir b. Haram dava presentes ao Profeta e ele também lhe dava presentes. O Profeta disse: Zahir é nosso deserto, e nós somos sua cidade. O Profeta se aproximou, enquanto ele estava vendendo suas mercadorias, abraçou-o por trás, e este não o viu. Logo disse: Solta me! Quando percebeu que era o Profeta quem o estava abraçando, pressionou suas costas contra o peito do Mensageiro! O Mensageiro de Deus lhe disse: Quem compraria este escravo para mim? Zahir disse: Mensageiro de Deus, não valho nada! O Mensageiro de Deus então, disse-lhe: Deus não te considera sem valor! Tu és valioso e precioso para Deus (Ibn Hibban, 5790)

3. Consultava seus companheiros
O Profeta consultava seus companheiros e tinha em conta suas opiniões e pontos de vista em assuntos e problemas nos quais não se revelavam os textos sagrados. Abu Hurairah disse: Não vi uma pessoa mais entusiasta pelos conselhos sinceros de seus companheiros que o Mensageiro de Deus. (Tirmizi,1714).

4. Visitar os enfermos, fossem ou não muçulmanos
O Profeta se preocupava com seus companheiros e se assegurava que estivessem bem. Se soubesse que alguém estava doente, corria para visitá-lo, com quem estivesse com ele. Não só visitava os muçulmanos como também aqueles que não eram muçulmanos e que estavam doentes. Anas b. Malik disse: Um rapaz judeu prestava serviços ao Profeta e adoeceu. Então o Profeta disse: Vamos visitá-lo. Foram vê-lo e encontraram seu pai sentado ao seu lado; o Mensageiro de Deus disse: Testemunhe que não há outro verdadeiro deus merecedor de adoração que não seja Deus e eu intercederei por ti no Dia da Ressurreição. O rapaz olhou seu pai , que lhe disse: ’Obedece a Abul-Qasim!(sobre nome do profeta)’ Então o rapaz disse: Não há outro verdadeiro deus merecedor de adoração que Deus, e Muhammad é o último Mensageiro. O Profeta disse: Todos os louvores cabem a Deus, Quem o salvou do Fogo do Inferno. (Ibn Hibban, 2960).

5. Era agradecido com a bondade das pessoas com ele, e as recompensava generosamente. Abdullah b. Umar narrou que o Mensageiro de Deus disse: Quem busque refugiar-se em Deus de seu demônio, não será prejudicado. Quem te pede algo por Deus, entrega-lhe. Quem te convida, aceita seu convite. Quem te faz um favor ou um ato de bondade, paga-lhe de forma similar; mas se não encontras como recompensá-lo, então suplica a Deus por ele continuamente, até que consideres que o hás recompensado. . (Ahmad, 6106) A’ishah disse: O Mensageiro de Deus aceitava presentes e os recompensava com generosidade. (Bujari, 2445)

6. O amor do Profeta por tudo que é bom e bonito: Anas disse: A mão do Mensageiro de Deus era mais suave que qualquer seda que jamais haja sido tocada, e o aroma de sua pele era mais agradável que qualquer perfume que jamais foi sentido. (Bujari, 3368)

7. O Mensageiro de Deus amava ajudar aos outros, intercedendo por eles: Abdullah b. Abbas disse: O marido de Barirah era um escravo que se chamava Mugís Eu o vi caminhando atrás dela, chorando pelas ruas de Medina, e suas lágrimas caiam de sua barba. O Mensageiro de Deus disse a Al-Abbas: Não te assombres com o quanto Mughiz ama a Barirah, e quanto Barirah o despreza! O Profeta disse a Barirah: Por que não voltas com ele? Ela lhe disse: Estás me ordenando que o faça?
Ele disse: Não, estou intercedendo em seu favor. Ela disse: Não preciso disso. (Bujari, 4875)

8. O Mensageiro de Deus servia se a si mesmo: A’ishah disse: Perguntaram-me como o Mensageiro de Deus se comportava em sua casa. Ela disse: Ele era como qualquer homem; lavava sua roupa, alimentava as suas ovelhas e se servia a si mesmo. (Ahmad 24998) Os excelentes modos do Profeta, não só faziam com que se servisse a si mesmo, como também aos demais. A’ishah disse: Perguntaram-me como se comportava em sua casa o Mensageiro de Deus. Ela disse: Ele ajudava em casa com as tarefas diárias e quando ouvia o chamado para a oração, dirigia-se para a mesquita. (Bujari 5048)

1. O Poeta alemão, Göethe26, disse: Procurei na história o paradigma do homem e o encontrei no profeta árabe Muhammad.

2. O professor Keith Moore27, disse em seu livro "The Developing Human: É evidente que estas declarações devem ter sido apresentadas a Muhammad através de Deus, o Alá, já que muito desses conhecimentos só foram descobertos muitos séculos mais tarde. Isto prova que Muhammad deve ter sido um Mensageiro de Deus ou Alá . Depois disse: Não tenho dificuldades em aceitar que é uma inspiração ou revelação divina, o que o levou a fazer essas declarações.

3. O Dr. Maurice Bucaille28, disse em seu livro "The Qur’an and Modern Science": Um exame totalmente objetivo do Alcorão à luz do conhecimento moderno, nos leva a reconhecer a coincidência entre ambos, como já foi visto em repetidas ocasiões. Faz-nos considerar impensável que um homem da época de Muhammad tenha sido o autor dessas afirmações, tendo-se em conta o grau de conhecimento desses tempos. Essas considerações são parte do que dá um lugar único à Revelação Corânica e obriga ao Cientista imparcial a admitir sua incapacidade em oferecer uma explicação baseada exclusivamente no racionalismo materialista.

26 Escritor e cientista alemão. Escreveu poesia, drama e romance. Também dirigiu investigação científica em vários campos, como a botânica e ocupou várias posições governamentais.

27 Foi Presidente da Associação Canadense de Anatomia , do Departamento de anatomia y biologia celular, da Universidade de Toronto. 28 Dr. Maurice Bucaille cirurgião francês eminente, cientista. Estudioso e autor de A Bíblia  O Alcorão e a Ciência.

4. Annie Besant29 em The Life and Teachings of Mohammad, disse: é impossível para qualquer um que estude a vida e caráter do grande Profeta da Arábia, que sabia como ensinar e viver, sinta não menos que veneração pelo poderoso Profeta, um dos grandes mensageiros do Supremo. E ainda que muitas das coisas que expressei pareçam familiares a muitos, ainda assim, sinto em cada ocasião que o releio, um novo modo de admiração, um novo sentido de veneração ao grande Mestre árabe. 29 Teósofo inglês, filósofo e figura política que defendeu a autonomia e as reformas educativas na Índia.

5. Dr. Gustav Weil em History of the Islamic Peoples disse: Muhammad era um brilhante exemplo para sua gente. Seu caráter era puro e imaculado. Seu lar, sua vestimenta, sua comida estavam caracterizados por uma rara simplicidade. Tão poucas pretensões tinha, que não aceitava receber nenhum tipo especial de reverências, nem tampouco algum serviço de serviçais, que ele mesmo pudesse fazer. Era acessível a todos, em todos os momentos. Visitava os enfermos e estava repleto de solidariedade para com todos. Ilimitada era sua benevolência e generosidade como também seu ansioso cuidado pelo bem-estar de sua comunidade.30 30 Enciclopédia de Sirah, por Afzalur-Rahman.

6. Maurice Gaudefroy disse: Muhammad era um Profeta, não um teólogo, um fato tão evidente que se resiste a declará-lo. Os homens que o rodeavam e que constituíam a influente elite da comunidade Muçulmana original, relutavam em ter que obedecer à lei que ele havia proclamado em nome de Deus e em seguir seu conselho e exemplo.31 31 ibid.

7. Washington Irving32 disse: Seus triunfos militares não despertaram nele nem orgulho nem vaidade como o teriam feito se tivessem sido afetados com propósitos egoístas. No tempo de maior poder, ele manteve a mesma simplicidade nos modos e aparência que nos dias de adversidade. Muito longe de adotar um estado majestoso, incomodava-se se, ao entrar em algum cômodo, fizessem alguma demonstração diferente de respeito.33 32 Escritor famoso. Morreu em 1859. 33 Enciclopédia de Sirah, por Afzalur-Rahman.

8. O Marquês de Dufferin disse: É pela ciência Muçulmana, pela arte e literatura Muçulmanas que a Europa tem uma dívida por ter logrado sair da obscuridade da Idade Média.

As Esposas do Profeta

Depois da morte de sua primeira esposa, Khadijah, o Profeta se casou com onze mulheres; todas elas divorciadas, exceto Aishah. Seis de suas esposas eram da tribo de Quraish e cinco eram de diferentes tribos árabes. O Profeta se casou com essas mulheres por muitas razões:

1. Propósitos religiosos e legislativos: O Profeta se casou com Zainab b. Yahsh. Os árabes na Era Pagã pré-Islâmica proibiam a um homem casar- se com a esposa de seu filho adotivo; eles criam que o filho adotivo era como o filho biológico em todos os aspectos. O Profeta se casou com ela, embora ela tenha sido casada com seu filho adotivo, Zaid b. Harizah. O Mensageiro de Deus casou-se com ela para abolir essa crença. Deus, o Altíssimo, disse: E lembra [Oh, Muhammad!] quando disseste [a Zaid Ibn Hârizah] a quem Deus tinha agraciado [com o Islam], e tu havias favorecido [libertando-o da escravidão]:

Fica com tua esposa, e teme a Deus; ocultaste assim o que Deus manifestaria porque temeste o que diriam as pessoas, mas Deus é mais digno de ser temido. Quando Zaid termine com o vínculo conjugal [e sua ex-esposa haja concluído o tempo de espera depois do divórcio], a concederemos a ti em matrimônio, para que os crentes não tenham nenhum impedimento em casar-se com as ex-esposas de seus filhos adotivos, se é que eles decidem separar-se delas, e saiba que este é um preceito de Deus que deve ser acatado. Não comete falta alguma o Profeta porque Deus lhe prescreveu [e permitiu contrair em matrimônio]; este é o desígnio de Deus, tal como foi para os Profetas que lhe precederam; e o desígnio de Deus deve cumprir-se. [33:37]

2. Razões políticas, para benefício da difusão do Islam e para ganhar a aprovação das tribos árabes: O Mensageiro de Deus se casou com mulheres das mais influentes tribos árabes. O Profeta ordenou a seus Companheiros fazer o mesmo. O Profeta disse a Abdurrahmaan b. Auf: Se te segue (e aceita o Islam), então casa com a filha do chefe da tribo. O Dr. Cahan disse: Alguns dos aspectos de sua vida podem parecer confusos devido à mentalidade atual. O Mensageiro é criticado por sua obsessão de realização mundana e por suas nove esposas, com as quais se casou depois da morte de sua primeira esposa, Khadijah. Já ficou confirmado que a maioria desses matrimônios foram realizados por razões políticas, com o propósito de obter lealdade de alguns nobres e tribos.

3. Razões sociais: O Profeta se casou com as esposas de alguns de seus Companheiros que morreram em batalha. Casou-se com elas embora fossem mais velhas do que ele, e o fez para honrá-las e para honrar seus defuntos maridos. Veccia Vaglieri35 35 Orientalista italiano em seu livro In Defense of the Islam, disse: Durante os anos de sua juventude, Muhammad se casou só com uma mulher, embora a sexualidade masculina estivesse em seu ponto mais alto durante esse período. Ainda que vivendo na sociedade em que viveu, onde os matrimônios plurais eram considerados a regra geral, e o divórcio era algo muito fácil ele só se casou com uma mulher, embora sendo mais velha do que ele. Ele foi um marido fiel por vinte e cinco anos, e não se casou com outra mulher, exceto depois de enviuvar. Tinha então cinqüenta anos. Casou-se com suas esposas mais tarde por razões sociais ou propósitos políticos; tanto por querer a honra da mulher piedosa, ou por querer a lealdade de certas tribos para poder expandir o Islã entre eles. Nenhuma das esposas com que Muhammad se casou era virgem, nem jovem ou bela; exceto Aishah. Então, como pode alguém proclamar que era um homem luxurioso? Ele era um homem e não um deus. Seu desejo de ter um filho poderia também tê-lo levado a se casar, já que todos os filhos que teve com Khadijah morreram. Por outro lado, foi quem assumiu as responsabilidades financeiras de sua extensa família, sem ter grandes recursos. Era justo e eqüitativo e não fazia distinção entre eles. Seguiu a prática de antigos Profetas como Moisés, a quem ninguém se opôs por seus múltiplos matrimônios. Será que a razão pela qual se objeta pelos múltiplos matrimônios de Muhammad, é o fato de que conhecemos até o mais íntimo detalhe de sua vida, e sabemos muito pouco da vida dos Profetas anteriores? Thomas Carlyle disse: Muhammad mesmo, depois de tudo que se pode dizer dele, não era um homem sensual. Erramos ao considerar esse homem com intenções de desfrutar dos prazeres básicos, ou prazeres de qualquer outro tipo.36 36 ’Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’ Provas dos Textos Bíblicos que confirmam Muhammad como o Profeta

Provas do Alcorão

1. Deus, o Altíssimo, diz: Muhammad não é o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o selo dos Profetas; e Deus é Onisciente. [Alcorão 33:40]

2. Jesus se alegrou com o advento do Profeta Muhammad no Evangelho. Deus, o Altíssimo diz: E quando Jesus, filho de Maria, disse: Oh, filhos de Israel! Eu sou o Mensageiro de Deus, enviado a vós para corroborar a Tora e anunciar um Mensageiro que virá depois de mim, chamado Ahmad [Este era um dos nomes do Profeta Muhammad]. Mas quando lhes apresentou as evidências, disseram : Isto é pura magia! [Alcorão 61:6]

Provas da Sunnah(Sunnah: toda narração de palavra, ação, características ou aprovações tácitas do Profeta):
O Profeta disse: Meu exemplo e o dos Profetas anteriores, para mim, são como um homem que construiu uma casa, com grande perfeição, exceto pelo espaço de um tijolo; as pessoas a rodeariam e a olhariam com respeito por sua perfeição e diriam: Se não fosse por este espaço! O Profeta disse: Eu sou esse tijolo, eu sou o último dos Profetas. (Bujari, 3342)

Escrituras sagradas prévias:

Ataa’ b. Yasaar disse: Conheci Abdullah b. Amr b. al-Aas e perguntei-lhe: Conta-me sobre a descrição do Mensageiro de Deus na Tora. Ele disse: Ele é descrito na Tora como é descrito no Alcorão: Enviamos a ti como testemunha (para toda a humanidade) para alegrar, para advertir, para proteger e resguardar os humildes. Tu és Meu servo e mensageiro, te chamo Mutawakki (O leal). Não tens maus modos, não és rude nem levantas a voz. Não pagas o mal com o mal; em troca, perdoas e desculpas. Não tomarei tua alma até que guies as Nações, até que digam: Não há outro verdadeiro deus merecedor de adoração exceto Deus até que eles vejam claramente a verdade. Ata disse: Conheci Kab, o Rabino, e perguntei-lhe sobre sua narração, e ele não contradisse Abdullah b. Amr b. Al-Aas, exceto por uma pequena diferença de palavras. (Baihaqi, 13079).

Abdul-Ahad Dawud38 38 Rev. David Benjamín Keldani, B.D. sacerdote católico romano da seita de Uniate-Chaldean. Nasceu em 1867 em Urmia, Pérsia disse: Tratei de fundamentar meus argumentos em citações da Bíblia, que escassamente permite discussões linguísticas  Não o farei em Latim, Grego ou Aramaico, porque não teria sentido: só farei a seguinte anotação, com as palavras da Versão Corrigida publicada pela Sociedade Bíblica britânica. Podemos ler as seguintes palavras no Livro do Deuteronômio 18:18: Eu farei que se levante do meio de seus irmãos um profeta, o mesmo que fiz contigo. Eu porei minhas palavras em sua boca e ele lhes dirá tudo o que eu mande. Se estas palavras não se aplicam ao Profeta Muhammad, ainda permanecem não cumpridas. O próprio profeta Jesus nunca afirmou ser o Profeta a que se aludia. Até seus discípulos pensavam o mesmo: esperaram a segunda aparição de Jesus para o cumprimento da Profecia. Até agora é evidente que a primeira aparição de Jesus não foi o advento do Profeta, e sua segunda chegada pode dificilmente cumprir essas palavras. Jesus, como se crê na Igreja, aparecerá como um juiz e não como um legislador; mas o prometido virá com uma lei de fogo em sua mão direita. Comprovando a personalidade do Profeta prometido, a outra profecia de Moisés é, no entanto, de muita ajuda porque fala de iluminada marcha desde Parán, a montanha de Meca. As palavras no Livro de Deuteronômio, capítulo 13:2, diz o seguinte: O Senhor saiu do Sinai; para eles, levantou-se sobre o horizonte de Seir; resplandeceu desde o monte Parán; para eles chegou a Meriba de Cadés acompanhado de seus santos. Com estas palavras o Senhor foi comparado com o sol. Ele vem do Sinai, ilumina-os desde Seir, mas resplandece cheio de glória desde Parán, onde aparece com dez mil santos com uma lei de fogo em sua mão direita.

Nenhum dos israelitas, incluindo-se Jesus, tem alguma relação com Parán. Hagar, com seu filho Ismael, perambularam pelo deserto de Beersheba; mais tarde morou no deserto de Parán. (Gen. XXI.21). Casou-se com uma mulher egípcia, e através do nascimento de seu primeiro filho, deu descendência aos árabes que desde então são os moradores do deserto de Parán. Se o Profeta Muhammad tem ascendência de Ismael a

Cedar, aparece como o Profeta do deserto de Parán, entra em Meca com dez mil santos e dá ao povo uma lei de fogo, não está cumprida na totalidade a profecia mencionada anteriormente?

As palavras da profecia em Habakkuk são dignas de atenção. Sua (o santo de Parán) glória cobriu os céus e a terra se encheu de louvores. A palavra louvor tem um significado importante, porque o nome Muhammad significa o louvado. Além dos árabes, aos habitantes do deserto de Parán também lhes foi prometido uma Revelação: permitam que os desertos e as cidades levantem sua voz; os povos que Cedar habitou: permitam que os habitantes das pedras cantem, permitam lhes gritar de cima das montanhas. Permitam-lhes brindar glória ao Senhor, e clamem seus louvores nas ilhas. O Senhor resplandecerá como um homem poderoso, removerá os ciúmes como um homem de guerra, chorará, gritará, rugirá, ele triunfará sobre seus inimigos (Isaías).
Há outras duas profecias em conexão com esta, onde se menciona Cedar. Uma se apresenta desta maneira no capítulo IX de Isaías: Levanta-te e brilha , que chegou tua luz e a Glória de Jeová amanheceu sobre ti.

Enquanto as trevas cobriam a terra e os povos estavam na noite, sobre ti se levantou Jeová, e sobre ti apareceu sua Glória. Os povos se dirigem à tua luz e os reis, ao resplendor da tua aurora. Levanta os olhos ao teu redor e contempla: todos se reúnem e te vêem; teus filhos chegam de longe e tuas filhas são trazidas ao colo. Tu então, ao vê-lo, ficarás radiante, palpitará teu coração muito emocionado; hão-de trazer-te tesouros do outro lado do mar e chegarão a ti as riquezas das nações. Inundar-te-á uma multidão de camelos: chegarão os de Madián e Efá. Os de Sabá virão todos trazendo ouro e incenso, e proclamando os louvores de Jeová. Todos os rebanhos de Cedar se reunirão junto a ti, e os carneiros de Nebayot serão teus para serem oferecidos em meu altar, pois quero dar esplendor ao templo de minha Glória (1- 7). A outra profecia está também em Isaías, Profecia sobre Edom: Alguém me grita desde Seír: «Sentinela, que hora é da noite? «Sentinela, que hora é da noite? O sentinela responde: «Chega a manhã, mas também a noite; se vocês querem perguntar, perguntem, mas voltem outra vez.» Profecia sobre a Arábia: Entre as matas da estepe passam a noite as caravanas dos dedanitas. Saiam ao encontro do sedento, habitantes do país de Tema, levando-lhe água; acolham o fugitivo e dêem-lhe pão. Pois eles vêm fugindo das espadas, das espadas afiadas, do arco pronto para disparar, da violência da guerra. Sim, assim me disse o Senhor:

«Dentro de um ano, o mesmo que dura o contrato de um soldado, toda a riqueza de Quedar terá terminado e não sobrará quase nada dos arqueiros valentes de Quedar, - isto é palavra de Jeová, o Deus de Israel.; se podem entender estas profecias em Isaías à luz de uma mencionada no Deuteronômio, que fala da iluminada marcha de Deus desde Parán. Se Ismael habitou o deserto de Parán, onde deu vida a Cedar, quem é o antecessor dos árabes; e se os filhos de Cedar receberam revelações do Senhor, se os carneiros de Cedar foram oferecidos com agrado sobre o Divino altar para glorificar A casa de minha gloria onde a escuridão cobriu a terra por alguns séculos, para que logo essa terra recebesse luz Divina; e se por glória de Cedar a quantidade de arqueiros e os poderosos filhos de Cedar, diminuíssem um ano depois de fugir das espadas e da inclinação dos arcos O Bendito de Parán (Habakkuk III 3) não é outro mais que o profeta Muhammad.

O profeta Muhammad é a Bendita prole de Ismael através de Cedar, que se instalou no deserto de Parán.
Muhammad é o único Profeta do qual os árabes receberam revelações nos tempos em que a escuridão havia coberto a terra.

Através dele Deus resplandeceu desde Parán, e Meca é o único lugar de onde A Casa de Deus é glorificada e os carneiros de Cedar foram oferecidos com agrado sobre o altar. O Profeta Muhammad foi perseguido por sua gente e teve que deixar Meca. Ele estava sedento e fugiu das espadas e dos arcos; e depois de um ano de sua fuga, os descendentes de Cedar o encontraram em Badr, o lugar da primeira batalha dos Mecanos e o Profeta, os filhos de Cedar, e sua quantidade de arqueiros diminuíram e toda a glória de Cedar se consumou. Se o Profeta não é aceite como o cumprimento de todas essas profecias, estas não foram cumpridas. A casa de minha glória a que se refere Isaías 1X , é a casa de Deus em Meca e não a Igreja de Cristo como clamam os Cristãos. Os carneiros de Cedar, como se menciona no verso 7, nunca chegaram à Igreja de Cristo, e é um fato que os povoados de Cedar e seus habitantes são os únicos no mundo que permaneceram impenetráveis à Igreja de Cristo.

Outra vez, a menção dos dez mil santos em Deuteronômio 30:3 tem muito significado. Ele (Deus) resplandeceu desde Parán, e chegou com dez mil santos. Lendo a história completa do deserto de Parán não se encontra outro evento além daquele em que Meca foi conquistada pelo Profeta. Ele chegou com dez mil seguidores de Medina e entrou em A casa de minha glória. Entregou a lei de fogo ao mundo, que reduziu a cinzas todas as demais leis. O Confortador O Espírito da Verdade - de que falou o Profeta Jesus não foi outro mais que o Profeta Muhammad. Não pode ser tomado como o Espírito Santo como diz a Igreja. É necessário para vocês, que eu desapareça, diz Jesus, já que se eu não me for o Confortador não virá. As palavras mostram claramente que o Confortador virá depois da partida de Jesus, e não estava com ele quando pronunciou estas palavras.

Podemos supor que Jesus estava desprovido do Espírito Santo se sua chegada dependia da partida de Jesus: além disso a forma como Jesus o descreve faz com que ele pareça um homem e não um espírito. Ele não falará por si mesmo, falará por inspiração. Temos que supor que o Espírito Santo e Deus são duas entidades diferentes, que o Espírito Santo fala por si e também o que escuta de Deus? As palavras de Jesus se referem claramente a um Mensageiro de Deus. Chama-o O Espírito da Verdade, e então o Alcorão fala do Profeta Muhammad: Por certo que ele se apresentou com a Verdade, e corroborou a Mensagem dos Profetas que o precederam. Alcorão 37:37 39 39 Muhammad na Biblia, Abdul-Ahad Dawud.

No Novo Testamento

Há várias passagens no Novo Testamento que claramente anunciam a vinda de Muhammad pela contradição de sua natureza e suas ações. João , o Batista: Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para perguntar-lhe: Quem és tu? João declarou e não ocultou a verdade: Eu não sou o Messias. Perguntaram-lhe: Então, quem és ? Elias? Respondeu: Não sou. Disseram-lhe : És o Profeta? Respondeu: Não. Então lhe disseram? Quem és, então? Pois temos que levar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo? João respondeu: Eu sou, como disse o profeta Isaías, a voz que grita no deserto: Tomem o caminho do Senhor.Os enviados eram do grupo dos fariseus, e lhe fizeram outra pergunta: Por que batizas então, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta? (João 1:20-25)

Esse Profeta não era Jesus, mas sim Muhammad, porque João Batista continuou pregando, batizando e anunciando a vinda desse Profeta durante a vida de Jesus. Jesus: O Profeta Jesus predisse a vinda de outro Profeta cujo nome seria ’Periqlytos’, ou ’Paráclito’, ou ’Paracalon’. Diz: e eu rogarei ao Pai e lhes darei outro Protetor (Paráclito) que permanecerá sempre com
vocês. (João XIV, 16)

A palavra Paráclito significa ’ilustre, renomado e louvado’ e isto é exatamente o que significa o nome ’Ahmad’. No Sagrado Alcorão são mencionadas as Profecias feitas por Jesus sobre o advento de um profeta chamado ’Ahmad’. Deus, o Altíssimo, diz: E quando Jesus, filho de Maria, disse: Oh, filhos de Israel! Eu sou o Mensageiro de Deus, enviado a vós para corroborar
a Tora e anunciar um Mensageiro que virá depois de mim, chamado Ahmad [Este era um dos nomes do Profeta Muhammad].[Alcorão 61:6]

Provas intelectuais que confirmam o Profeta

1. O Profeta era iletrado. Não sabia ler nem escrever. Viveu entre pessoas iletradas como ele. Portanto não se pode afirmar que Muhammad foi o autor do Alcorão. Deus, o Altíssimo, diz:
E tu não sabias ler nenhum tipo de escritura antes que te fora revelado [o Alcorão] nem tampouco transcrevê-la com tua direita; porque se assim fosse, poderiam ter semeado dúvidas [sobre ti] os que inventam mentiras. [29:48]

2. Os árabes foram desafiados a escrever algo similar ao Alcorão, e não o puderam fazer! A formosura de sua estrutura e o profundo significado do Alcorão assombravam aos árabes. O Alcorão é o eterno milagre  de Muhammad. O Mensageiro de Deus disse: Os milagres dos Profetas (antes de mim) estavam restritos a suas épocas. O milagre que me foi dado é o Alcorão que é eterno, e por ele espero ter muitos seguidores. (Bujari 4598) Ainda que sua gente tenha sido eloqüente e conhecida por sua imponente poesia, Deus os desafiou a produzir algo similar ao Alcorão, mas não o conseguiram. Deus diz:

Se duvidardes do que revelamos ao Nosso servo [Muhammad] trazei um capítulo similar, e recorrei a ele, a quem pedis socorro em lugar de Deus, se é que dizeis a verdade. [2:23] Deus desafia os homens a produzir algo similar ao Alcorão. Deus diz: Diga-lhes: Se os homens e os gênios se unissem para fazer um Alcorão similar, não lograriam, ainda que se ajudassem mutuamente. [17:88].
3. O Profeta continuou rezando e convocando as pessoas ao Islam, embora tenha passado por muitas dificuldades e tenha sido contestado por sua gente, que planejou inclusive assassiná-lo. Ainda assim o Profeta continuou pregando e foi paciente. Se fosse um impostor teria parado de pregar e teria temido por sua vida.

W. Montgomery Watt disse: Sua disposição para sofrer perseguições por suas crenças, a alta moral dos homens que creram nele e o respeitaram como líder, e a grandeza do seu último resultado tudo sustenta sua integridade fundamental. Supor que Muhammad foi um impostor traz mais problemas do que os resolve. Além disso, nenhuma das figuras da história é tão pobremente apreciada no Ocidente como Muhammad... Portanto, não só devemos dar crédito a Muhammad por sua honestidade essencial e propósitos íntegros. Se é que o vamos a entender, se queremos corrigir os erros que herdamos do passado, não devemos esquecer que uma prova conclusiva é um requerimento mais estrito que uma demonstração de plausibilidade e, em um caso como este, só se consegue com dificuldade.

4. Todas as pessoas gostam dos ornamentos e belezas, e poderiam ser influenciados por eles . Deus, o Altíssimo, diz: Foi arraigada no coração dos homens a inclinação pelos prazeres: as mulheres, os filhos, o acúmulo de riquezas em ouro e prata, os cavalos de raça, os rebanhos e os campos agrícolas. Esse é o gozo da vida mundana, mas Deus lhes tem reservado algo mais belo. [3:14] O homem, por natureza, se entusiasma por adquirir ornamentos e belezas deste mundo. As pessoas diferem no método que usam para adquirir essas coisas. Alguns usam como recurso para obtê-las, meios legais, enquanto que outros utilizam meios ilegais.
Quraish tratou de persuadir o Profeta para que deixasse de invocar as pessoas ao Islam. Ofereceram-lhe transformá-lo no Senhor de Quraish, casá-lo com a moça mais bela e fazer dele o homem mais rico. Ele respondeu a estas ofertas tentadoras, dizendo: Por Deus, se colocassem o sol na minha mão direita e a lua na minha mão esquerda, para que me afastasse deste assunto, não o faria, até que Deus o fizesse triunfar (ao Islã) ou morresse convidando as pessoas. (Ibn Hisham)
Se o Profeta fosse um impostor, teria aceite esta oferta sem pensar.Thomas Carlyle, disse: Chamam-no Profeta, me disseste? Arre! Colocou-se cara a cara com eles, aqui, sem consagrar nenhum mistério, cobrindo-se com seu manto, remendando seus próprios sapatos, lutando, aconselhando ordem em seu meio. Devem ter visto a classe de homem que ele era, deixem que o chamem como goste. Nenhum imperador, com suas tiaras, foi obedecido como este homem com um manto. Durante vinte e três anos de processo duro e real, vejo nele a autenticidade de um herói.40 40 ’Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’

5. Sabe-se que o domínio e a riqueza de um reino estão sujeitos à vontade do rei. Tratando-se de Muhammad ele sabia que esta vida era uma etapa transitória. Ibrahim b. Alqamah narrou que Abdullah disse: O Profeta se recostou sobre um tapete de palha, que deixou suas costas marcadas, então disse: Mensageiro de Deus! Daria minha mãe e meu pai como resgate, por ti! Permite-nos pôr uma cama sobre o tapete em que deitas, para que tuas costas não fiquem marcadas. O Profeta disse: Meu exemplo nesta vida é como um ginete que descansa à sombra de uma árvore e logo continua sua viagem. (Ibn Mayah, 4109) An-Nu’man b. Bashir disse: Vi teu Profeta (durante um tempo) quando não podia nem sequer encontrar tâmaras boas para encher seu estômago. (Muslim, 2977) Abu Hurairah disse: O Mensageiro de Deus nunca teve a oportunidade de alimentar- se durante três dias seguidos até à sua morte. (Bujari, 5059)
Ainda que a Península Árabe estivesse sob seu domínio, e ele era a fonte de bondade para sua gente, o Profeta, algumas vezes, não encontrava comida para satisfazer suas próprias necessidades. Sua esposa, Aishah, narrou que ele uma vez comprou um pouco de comida de um Judeu (e combinou de pagar-lhe logo) e entregou-lhe sua armadura como garantia. (Bujari, 2088)
Isto não significa que ele não pudesse obter o que queria, já que lhe ofereciam dinheiro e riqueza em sua Mesquita, e ele não saía do lugar, até distribuir tudo entre os pobres e os necessitados. Entre seus Companheiros havia ricos e endinheirados apressavam-se a servi-lo e lhe ofereciam as coisas mais valiosas. A razão pela qual o Profeta renunciou às riquezas do mundo, foi porque sabia a realidade da vida. Ele disse: A comparação desta vida com a do além, é como uma pessoa que submerge seu dedo no oceano; quanto pode tirar dele? (Muslim, 2858)
O Reverendo Bosworth Smith disse: Se alguma vez um homem governou por um direito divino, esse foi Muhammad, já que ele teve todos seus poderes sem o apoio do seu povo. Não se preocupou pelas vestes do poder. A simplicidade de sua vida privada coincidia com sua vida social.41 41 Muhammad and Muhammadanism.

6. Ao Profeta de Deus sucederam certos incidentes que necessitaram ser esclarecidos, e ele não teve a oportunidade de fazer algo porque não recebeu nenhuma revelação esclarecedora. Durante este período (entre o incidente e a revelação) encontrava-se exausto. Um destes incidentes é o Ifk’ 42 em que sua esposa Aishah foi acusada de ser infiel. O Profeta não recebeu nenhuma revelação sobre este incidente por um mês; enquanto isso seus inimigos falaram mal dele, até que recebeu a revelação e ficou evidente a inocência de Aishah. Se o Profeta fosse um impostor teria resolvido este incidente no instante em que surgiu. Mas Deus diz: Não fale de acordo com suas paixões. [53:3] 42 i.e. O incidente em que os hipócritas acusaram Aishah falsamente, que Deus tenha compaixão dela, de haver sido infiel.

7. O Profeta não pedia às pessoas que o bajulassem. Pelo contrário, o Profeta se desgostava quando uma pessoa o adulava de qualquer forma. Anas disse: Não havia um indivíduo mais amado por seus Companheiros que o Mensageiro de Deus. Ele disse: Se o viam, não se levantavam por ele, já que sabiam que isso o desgostava. (Tirmizi, 2754)
Washington Irving disse: Seus triunfos militares não despertaram nele, nem orgulho nem vaidade, do mesmo modo que teria sido afetado por propósitos egoístas. No tempo de maior poder ele manteve a mesma simplicidade nos costumes e aparência que em seus dias de adversidade. Muito longe de viver de forma majestosa, incomodava se, ao entrar em um cômodo, era tratado com alguma forma de respeito.
8. Alguns dos versículos do Alcorão foram revelados para admoestar o Profeta sobre a causa de certos incidentes, tal como: As palavras de Deus, o Altíssimo: Oh, Profeta! Por que proíbes o que Deus fez lícito, pretendendo com isso agradar às tuas esposas? E [sabe que apesar disso] Deus é Condescendente, Misericordioso [66:1] O Profeta se absteve de comer mel, por causa do comportamento de algumas de suas esposas. Deus, então o advertiu já que ele se proibiu a si mesmo o que Deus considera lícito.

a. Deus, o Altíssimo, diz: Deus te desculpou [Oh, Muhammad!] por haver-lhes eximido sem antes comprovar quem era verdadeiro e quem era mentiroso. [9:43] Deus admoestou o Profeta porque aceitou rapidamente as falsas desculpas dos hipócritas que se ausentaram na Batalha de Tabuk. Perdoou-os e aceitou seus pretextos, sem verificá-los. Deus, o Altíssimo, diz: Não é permitido ao Profeta [nem aos crentes] tomar como prisioneiros de guerra aos incrédulos antes de tê-los combatido e dizimado na Terra. Pretendeis assim [cobrando seu resgate] obter um benefício mundano, mas saiba que Deus quer para vós a recompensa da outra vida. Certamente Deus é Poderoso, Sábio. [8:67]

b. Deus, o Altíssimo, diz: Não é assunto teu se [Oh Muhammad, somente de Deus] Ele os absolve ou os castiga, porque foram iníquos. [3:128]

c. Deus, o Altíssimo, diz: [Oh, Muhammad!] Franziste o cenho e viraste as costas ao cego quando se apresentou a ti. E talvez pretendesse instruír-se para assim purificar sua conduta e moral, ou beneficiar se, refletindo sobre tuas palavras. [80:1-4] Abdullah b. Umm Maktum, que era cego, veio ao Profeta quando estava pregando a alguns dos líderes Quraish, e o Profeta franziu o cenho e continuou seu sermão e Deus o admoestou por isso. Se o Profeta fosse um impostor, este versículo não se encontraria no Alcorão. 
Muhammad Marmaduke Pickthall disse: Um dia, quando o Profeta estava conversando com um dos grandes homens de Quraish, tratando de persuadi-lo da verdade do Islã, um homem cego lhe fez uma pergunta sobre a fé. O Profeta se irritou pela interrupção, franziu o cenho e se afastou do cego. Neste versículo se diz que a importância de um homem não deve ser julgada por sua aparência ou condição.43 43 O Glorioso Alcorão, tradução de Pickthall pág. 685

9. Um dos sinais de sua profecia se encontra no capítulo 111 do Alcorão. Nele, Deus, o Altíssimo, condena Abu Lahab (tio do Profeta) ao tormento do inferno. Este capítulo foi revelado durante as primeiras etapas de seu chamado ao Islam. Se o Profeta fosse um impostor não imporia uma regra como esta, já que seu tio poderia ter aceitado o Islã mais tarde! Dr. Gary Miller diz: Por exemplo, o Profeta tinha um tio com o nome Abu Lahab. Este homem odiava tanto o Islã que costumava seguir o Profeta só para desacreditá-lo. Se Abu Lahab via o Profeta falando com um estranho, esperava que se fosse para ir encontrá-lo e perguntar-lhe: Que te disse? Disse-te negro? Bem, é branco. Disse dia? Bem, é noite. Ele dizia exatamente o contrário do que Muhammad comunicava. Entretanto, aproximadamente dez anos antes que Abu Lahab morresse foi revelado um pequeno capítulo do Alcorão. Este expressava, distintivamente, que ele iria ao Fogo do Inferno. Em outras palavras, afirmava que nunca se converteria em Muçulmano e por essa razão seria condenado para sempre. Por dez anos tudo o que Abu Lahab fez foi dizer, Diz-se que uma revelação mostrou a Muhammad que eu nunca mudarei, que nunca me converterei em Muçulmano e entrarei no Fogo do Inferno.

Bem, agora quero converter-me em Muçulmano. Agrada-lhes isto? Que pensam de sua divina revelação agora? Mas nunca o fez. E apesar de tudo, este é o tipo de comportamento que se poderia esperar dele já que a única coisa que fez foi contradizer o Islã. Em essência, Muhammad disse Odeias-me e queres terminar comigo? Aqui, diga estas palavras e terás terminado comigo. Vamos diga-as! Mas Abu Lahab nunca as disse. Dez anos! E em todo esse tempo nunca aceitou o Islã nem apoiou sua causa. Como Muhammad podia saber com segurança que Abu Lahab cumpriria a revelação do Alcorão se ele não fosse o verdadeiro Mensageiro de Deus? Como é possível que estivesse tão seguro para deixar que alguém o desacredite por dez anos? A única resposta é que ele era o Mensageiro de Deus, já que por ter-se exposto a um desafio tão arriscado, deve-se entender que teve que ser a causa de uma revelação divina.44 44 O Sagrado Alcorão.
10. O Profeta é chamado: ’Ahmad’ em um versículo do Alcorão, em lugar de Muhammad. Deus, o Altíssimo, diz:
E quando Jesus, filho de Maria, disse: Oh, Filhos de Israel! Eu sou o Mensageiro de Deus, enviado a vós para corroborar a Tora e anunciar um Mensageiro que virá depois de mim chamado Ahmad. Mas quando lhes apresentou as evidências, disseram: Isto é pura magia! [61:6] Se ele fosse um impostor, o nome ’Ahmad’ não seria mencionado no Alcorão.

11. A religião do Islã ainda existe e segue expandindo-se por todo o mundo. Milhares de pessoas abraçam o Islã e o preferem às outras religiões. Isto acontece ainda que os seguidores do Islam não estejam respaldados financeiramente como se espera; e apesar dos esforços de seus inimigos para interromper a expansão do Islã. Deus, o Altíssimo, diz: Certamente Nós revelamos o Alcorão e somos Nós os seus anjos guardadores. [15:9]

Thomas Carlyle disse: Um impostor fundou uma religião? Como, um homem impostor não pode construir uma casa de tijolos! Se realmente não conhece e segue as características do pilão, a terra cozida e tudo no que trabalha, não seria uma casa o que se constrói, mas uma pilha de sobras! Não estaria de pé por doze séculos, para alojar mil oitocentos milhões de pessoas; seria derrubada de imediato. Um homem deve se conformar com as leis da natureza, viver em comunhão com a natureza e a verdade das coisas, ou a Natureza irá reclamar. Não, para nada! Os erros são enganosos; um Cagliostro, muitos Cagliostros, proeminentes líderes mundiais, progridem pela falta de clero e ritos, por um dia. É como uma nota de banco falsificada; passam por suas mãos sem valor: outros, não eles, o têm que fazer com rapidez. A natureza explode em chamas de fogo; Revoluções francesas e semelhantes, proclamando com terrível veracidade que as notas falsificadas, são falsificadas. Mas por um grande homem, especialmente por ele, me arriscarei a afirmar que é incrível que seja outro, que não seja autêntico. Parece que esse é o seu primeiro alicerce, e tudo o que nele jaz45. 45 Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’

O Profeta conservou o Alcorão, depois que Deus conservou seu conteúdo, na memória de geração após geração. Com efeito, memorizá-lo e recitá-lo, aprendê-lo e ensiná-lo, são as coisas que os muçulmanos desfrutam fazer, já que o Profeta disse: O melhor de vocês é quem aprende o Alcorão e logo o ensina. (Bujari, 4639)

Muitos trataram de acrescentar ou omitir versículos do Alcorão; mas nunca tiveram êxito, já que estes erros foram descobertos de imediato. A Sunnah do Mensageiro de Deusque é a segunda fonte da legislação islâmica, foi preservada por homens honrados e piedosos. Passaram suas vidas reunindo estas tradições, revendo-as para separar o falso do verdadeiro; até clarificaram quais haviam sido planejadas.
Quem leia os livros escritos na ciência do Hadiss constatará que as narrações que são autênticas, na realidade o são. Michael Hart diz: Muhammad fundou e promulgou uma das maiores religiões do mundo46, e se converteu em um efetivo líder político. Hoje, treze séculos mais tarde, sua influência ainda é poderosa e dominante. 46 Os muçulmanos crêem que o Islam é uma revelação Divina de Deus, e que Muhammad não a fundou.

12. A verdade e sinceridade de seus princípios são boas e adequadas para todos os tempos e lugares. Os resultados da aplicação do Islam são claros e bem conhecidos, e mostra que com efeito é uma revelação de Deus. Além disso, por que não é possível para Muhammad ser um Profeta se é crença que muitos Profetas e Mensageiros foram enviados antes dele? Se a resposta desta pergunta é que nada o impede então nos perguntamos: Por que rejeitam este Profeta, e confirmam os anteriores a ele?

13. Os homens não podem forjar leis similares às do Islam que tratam cada aspecto da vida, como transações, casamentos, conduta social, política e atos de adoração. Então, como é que um homem iletrado pôde criar algo como isto? Não é isto uma clara prova de que é Profeta ?

14. O profeta não começou a chamar a gente ao Islã até que cumpriu quarenta anos. Sua juventude havia passado e a idade em que deveria descansar e passar seu tempo livre, foi a idade em que se encarregou, como Profeta, de difundir o Islã. Thomas Carlyle, disse: É o contrário da teoria do impostor, o fato em que viveu toda sua vida de forma irrepreensível, completamente, em silêncio e de maneira comum, até que terminou sua vida. Até os quarenta anos, nunca falou de alguma missão do céu. Todas suas irregularidades, reais e supostas, datam de antes de seus cinqüenta anos, quando sua esposa Jadiyah morreu. Toda sua ambição, aparentemente, havia sido, até esse momento, viver uma vida honesta; sua fama, a simples opinião dos vizinhos que o conheceram, havia sido suficiente até o momento. Só quando estava se tornando velho, o lascivo ponto de sua vida explodiu, - a paz - o principal que lhe deu este mundo, que começou com esta carreira de ambição, e, ocultando todo seu caráter e existência, estabeleceu-se como um infeliz e vazio charlatão para adquirir o que desde esse momento não poderia desfrutar! Não tenho fé nisso.47 47 ’Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’

Todos os louvores pertencem a Deus, Senhor do Universo. Queira Deus bendizer seu Profeta e protegê-lo e à sua família de todo mal Se desejar mais informações sobre o Islã, não hesite em contatar nos: 1) : www.islamhouse.com 2) Também pode visitar os seguintes sites: -------- Em Inglês www.islamland.org www.islamreligion.com www.islam-guide.com www.missionislam.com www.sultan.org www.islamtoday.com - Fonte: http://www.islamismo.org/muhammad_o_mensageiro_de_Deus2.htm