sábado, fevereiro 23, 2013

A Ética do Profeta com seus companheiros

1. As relações próximas do Profeta com seus companheiros : Isto é sabido já que temos relatos detalhados da biografia do Profeta. O Profeta é o exemplo que deveríamos emular em todos nossos assuntos. Yarir b. Abdullah disse: O profeta não me impediu que me sentasse com ele desde que eu aceitei o Islam. Sempre sorria quando me olhava. Uma vez me queixei com ele, já que não podia andar a cavalo e me deu um leve golpe no peito e suplicou a Deus, dizendo Oh Deus! Segura-o e converte-o em uma pessoa que guie os demais e que seja uma fonte de orientação. (Bujari, 5739)
2. O Profeta costumava entreter seus companheiros e brincava com eles: Anas b. Malik disse que o Mensageiro de Deus era a pessoa mais educada. Tenho um irmão menor cujo nome é Abu Umair ele costumava brincar com um pequeno pássaro chamado ’An-Nughair’. O Profeta lhe disse: Abu Umair! Que foi que o Nughair te fez?. (Muslim, 2150) O Profeta não só entretinha seus companheiros com palavras, mas também os divertia brincando. Anas b. Malik disse: Um beduíno chamado Zahir b. Haram dava presentes ao Profeta e ele também lhe dava presentes. O Profeta disse: Zahir é nosso deserto, e nós somos sua cidade. O Profeta se aproximou, enquanto ele estava vendendo suas mercadorias, abraçou-o por trás, e este não o viu. Logo disse: Solta me! Quando percebeu que era o Profeta quem o estava abraçando, pressionou suas costas contra o peito do Mensageiro! O Mensageiro de Deus lhe disse: Quem compraria este escravo para mim? Zahir disse: Mensageiro de Deus, não valho nada! O Mensageiro de Deus então, disse-lhe: Deus não te considera sem valor! Tu és valioso e precioso para Deus (Ibn Hibban, 5790)

3. Consultava seus companheiros
O Profeta consultava seus companheiros e tinha em conta suas opiniões e pontos de vista em assuntos e problemas nos quais não se revelavam os textos sagrados. Abu Hurairah disse: Não vi uma pessoa mais entusiasta pelos conselhos sinceros de seus companheiros que o Mensageiro de Deus. (Tirmizi,1714).

4. Visitar os enfermos, fossem ou não muçulmanos
O Profeta se preocupava com seus companheiros e se assegurava que estivessem bem. Se soubesse que alguém estava doente, corria para visitá-lo, com quem estivesse com ele. Não só visitava os muçulmanos como também aqueles que não eram muçulmanos e que estavam doentes. Anas b. Malik disse: Um rapaz judeu prestava serviços ao Profeta e adoeceu. Então o Profeta disse: Vamos visitá-lo. Foram vê-lo e encontraram seu pai sentado ao seu lado; o Mensageiro de Deus disse: Testemunhe que não há outro verdadeiro deus merecedor de adoração que não seja Deus e eu intercederei por ti no Dia da Ressurreição. O rapaz olhou seu pai , que lhe disse: ’Obedece a Abul-Qasim!(sobre nome do profeta)’ Então o rapaz disse: Não há outro verdadeiro deus merecedor de adoração que Deus, e Muhammad é o último Mensageiro. O Profeta disse: Todos os louvores cabem a Deus, Quem o salvou do Fogo do Inferno. (Ibn Hibban, 2960).

5. Era agradecido com a bondade das pessoas com ele, e as recompensava generosamente. Abdullah b. Umar narrou que o Mensageiro de Deus disse: Quem busque refugiar-se em Deus de seu demônio, não será prejudicado. Quem te pede algo por Deus, entrega-lhe. Quem te convida, aceita seu convite. Quem te faz um favor ou um ato de bondade, paga-lhe de forma similar; mas se não encontras como recompensá-lo, então suplica a Deus por ele continuamente, até que consideres que o hás recompensado. . (Ahmad, 6106) A’ishah disse: O Mensageiro de Deus aceitava presentes e os recompensava com generosidade. (Bujari, 2445)

6. O amor do Profeta por tudo que é bom e bonito: Anas disse: A mão do Mensageiro de Deus era mais suave que qualquer seda que jamais haja sido tocada, e o aroma de sua pele era mais agradável que qualquer perfume que jamais foi sentido. (Bujari, 3368)

7. O Mensageiro de Deus amava ajudar aos outros, intercedendo por eles: Abdullah b. Abbas disse: O marido de Barirah era um escravo que se chamava Mugís Eu o vi caminhando atrás dela, chorando pelas ruas de Medina, e suas lágrimas caiam de sua barba. O Mensageiro de Deus disse a Al-Abbas: Não te assombres com o quanto Mughiz ama a Barirah, e quanto Barirah o despreza! O Profeta disse a Barirah: Por que não voltas com ele? Ela lhe disse: Estás me ordenando que o faça?
Ele disse: Não, estou intercedendo em seu favor. Ela disse: Não preciso disso. (Bujari, 4875)

8. O Mensageiro de Deus servia se a si mesmo: A’ishah disse: Perguntaram-me como o Mensageiro de Deus se comportava em sua casa. Ela disse: Ele era como qualquer homem; lavava sua roupa, alimentava as suas ovelhas e se servia a si mesmo. (Ahmad 24998) Os excelentes modos do Profeta, não só faziam com que se servisse a si mesmo, como também aos demais. A’ishah disse: Perguntaram-me como se comportava em sua casa o Mensageiro de Deus. Ela disse: Ele ajudava em casa com as tarefas diárias e quando ouvia o chamado para a oração, dirigia-se para a mesquita. (Bujari 5048)

1. O Poeta alemão, Göethe26, disse: Procurei na história o paradigma do homem e o encontrei no profeta árabe Muhammad.

2. O professor Keith Moore27, disse em seu livro "The Developing Human: É evidente que estas declarações devem ter sido apresentadas a Muhammad através de Deus, o Alá, já que muito desses conhecimentos só foram descobertos muitos séculos mais tarde. Isto prova que Muhammad deve ter sido um Mensageiro de Deus ou Alá . Depois disse: Não tenho dificuldades em aceitar que é uma inspiração ou revelação divina, o que o levou a fazer essas declarações.

3. O Dr. Maurice Bucaille28, disse em seu livro "The Qur’an and Modern Science": Um exame totalmente objetivo do Alcorão à luz do conhecimento moderno, nos leva a reconhecer a coincidência entre ambos, como já foi visto em repetidas ocasiões. Faz-nos considerar impensável que um homem da época de Muhammad tenha sido o autor dessas afirmações, tendo-se em conta o grau de conhecimento desses tempos. Essas considerações são parte do que dá um lugar único à Revelação Corânica e obriga ao Cientista imparcial a admitir sua incapacidade em oferecer uma explicação baseada exclusivamente no racionalismo materialista.

26 Escritor e cientista alemão. Escreveu poesia, drama e romance. Também dirigiu investigação científica em vários campos, como a botânica e ocupou várias posições governamentais.

27 Foi Presidente da Associação Canadense de Anatomia , do Departamento de anatomia y biologia celular, da Universidade de Toronto. 28 Dr. Maurice Bucaille cirurgião francês eminente, cientista. Estudioso e autor de A Bíblia  O Alcorão e a Ciência.

4. Annie Besant29 em The Life and Teachings of Mohammad, disse: é impossível para qualquer um que estude a vida e caráter do grande Profeta da Arábia, que sabia como ensinar e viver, sinta não menos que veneração pelo poderoso Profeta, um dos grandes mensageiros do Supremo. E ainda que muitas das coisas que expressei pareçam familiares a muitos, ainda assim, sinto em cada ocasião que o releio, um novo modo de admiração, um novo sentido de veneração ao grande Mestre árabe. 29 Teósofo inglês, filósofo e figura política que defendeu a autonomia e as reformas educativas na Índia.

5. Dr. Gustav Weil em History of the Islamic Peoples disse: Muhammad era um brilhante exemplo para sua gente. Seu caráter era puro e imaculado. Seu lar, sua vestimenta, sua comida estavam caracterizados por uma rara simplicidade. Tão poucas pretensões tinha, que não aceitava receber nenhum tipo especial de reverências, nem tampouco algum serviço de serviçais, que ele mesmo pudesse fazer. Era acessível a todos, em todos os momentos. Visitava os enfermos e estava repleto de solidariedade para com todos. Ilimitada era sua benevolência e generosidade como também seu ansioso cuidado pelo bem-estar de sua comunidade.30 30 Enciclopédia de Sirah, por Afzalur-Rahman.

6. Maurice Gaudefroy disse: Muhammad era um Profeta, não um teólogo, um fato tão evidente que se resiste a declará-lo. Os homens que o rodeavam e que constituíam a influente elite da comunidade Muçulmana original, relutavam em ter que obedecer à lei que ele havia proclamado em nome de Deus e em seguir seu conselho e exemplo.31 31 ibid.

7. Washington Irving32 disse: Seus triunfos militares não despertaram nele nem orgulho nem vaidade como o teriam feito se tivessem sido afetados com propósitos egoístas. No tempo de maior poder, ele manteve a mesma simplicidade nos modos e aparência que nos dias de adversidade. Muito longe de adotar um estado majestoso, incomodava-se se, ao entrar em algum cômodo, fizessem alguma demonstração diferente de respeito.33 32 Escritor famoso. Morreu em 1859. 33 Enciclopédia de Sirah, por Afzalur-Rahman.

8. O Marquês de Dufferin disse: É pela ciência Muçulmana, pela arte e literatura Muçulmanas que a Europa tem uma dívida por ter logrado sair da obscuridade da Idade Média.

As Esposas do Profeta

Depois da morte de sua primeira esposa, Khadijah, o Profeta se casou com onze mulheres; todas elas divorciadas, exceto Aishah. Seis de suas esposas eram da tribo de Quraish e cinco eram de diferentes tribos árabes. O Profeta se casou com essas mulheres por muitas razões:

1. Propósitos religiosos e legislativos: O Profeta se casou com Zainab b. Yahsh. Os árabes na Era Pagã pré-Islâmica proibiam a um homem casar- se com a esposa de seu filho adotivo; eles criam que o filho adotivo era como o filho biológico em todos os aspectos. O Profeta se casou com ela, embora ela tenha sido casada com seu filho adotivo, Zaid b. Harizah. O Mensageiro de Deus casou-se com ela para abolir essa crença. Deus, o Altíssimo, disse: E lembra [Oh, Muhammad!] quando disseste [a Zaid Ibn Hârizah] a quem Deus tinha agraciado [com o Islam], e tu havias favorecido [libertando-o da escravidão]:

Fica com tua esposa, e teme a Deus; ocultaste assim o que Deus manifestaria porque temeste o que diriam as pessoas, mas Deus é mais digno de ser temido. Quando Zaid termine com o vínculo conjugal [e sua ex-esposa haja concluído o tempo de espera depois do divórcio], a concederemos a ti em matrimônio, para que os crentes não tenham nenhum impedimento em casar-se com as ex-esposas de seus filhos adotivos, se é que eles decidem separar-se delas, e saiba que este é um preceito de Deus que deve ser acatado. Não comete falta alguma o Profeta porque Deus lhe prescreveu [e permitiu contrair em matrimônio]; este é o desígnio de Deus, tal como foi para os Profetas que lhe precederam; e o desígnio de Deus deve cumprir-se. [33:37]

2. Razões políticas, para benefício da difusão do Islam e para ganhar a aprovação das tribos árabes: O Mensageiro de Deus se casou com mulheres das mais influentes tribos árabes. O Profeta ordenou a seus Companheiros fazer o mesmo. O Profeta disse a Abdurrahmaan b. Auf: Se te segue (e aceita o Islam), então casa com a filha do chefe da tribo. O Dr. Cahan disse: Alguns dos aspectos de sua vida podem parecer confusos devido à mentalidade atual. O Mensageiro é criticado por sua obsessão de realização mundana e por suas nove esposas, com as quais se casou depois da morte de sua primeira esposa, Khadijah. Já ficou confirmado que a maioria desses matrimônios foram realizados por razões políticas, com o propósito de obter lealdade de alguns nobres e tribos.

3. Razões sociais: O Profeta se casou com as esposas de alguns de seus Companheiros que morreram em batalha. Casou-se com elas embora fossem mais velhas do que ele, e o fez para honrá-las e para honrar seus defuntos maridos. Veccia Vaglieri35 35 Orientalista italiano em seu livro In Defense of the Islam, disse: Durante os anos de sua juventude, Muhammad se casou só com uma mulher, embora a sexualidade masculina estivesse em seu ponto mais alto durante esse período. Ainda que vivendo na sociedade em que viveu, onde os matrimônios plurais eram considerados a regra geral, e o divórcio era algo muito fácil ele só se casou com uma mulher, embora sendo mais velha do que ele. Ele foi um marido fiel por vinte e cinco anos, e não se casou com outra mulher, exceto depois de enviuvar. Tinha então cinqüenta anos. Casou-se com suas esposas mais tarde por razões sociais ou propósitos políticos; tanto por querer a honra da mulher piedosa, ou por querer a lealdade de certas tribos para poder expandir o Islã entre eles. Nenhuma das esposas com que Muhammad se casou era virgem, nem jovem ou bela; exceto Aishah. Então, como pode alguém proclamar que era um homem luxurioso? Ele era um homem e não um deus. Seu desejo de ter um filho poderia também tê-lo levado a se casar, já que todos os filhos que teve com Khadijah morreram. Por outro lado, foi quem assumiu as responsabilidades financeiras de sua extensa família, sem ter grandes recursos. Era justo e eqüitativo e não fazia distinção entre eles. Seguiu a prática de antigos Profetas como Moisés, a quem ninguém se opôs por seus múltiplos matrimônios. Será que a razão pela qual se objeta pelos múltiplos matrimônios de Muhammad, é o fato de que conhecemos até o mais íntimo detalhe de sua vida, e sabemos muito pouco da vida dos Profetas anteriores? Thomas Carlyle disse: Muhammad mesmo, depois de tudo que se pode dizer dele, não era um homem sensual. Erramos ao considerar esse homem com intenções de desfrutar dos prazeres básicos, ou prazeres de qualquer outro tipo.36 36 ’Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’ Provas dos Textos Bíblicos que confirmam Muhammad como o Profeta

Provas do Alcorão

1. Deus, o Altíssimo, diz: Muhammad não é o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o selo dos Profetas; e Deus é Onisciente. [Alcorão 33:40]

2. Jesus se alegrou com o advento do Profeta Muhammad no Evangelho. Deus, o Altíssimo diz: E quando Jesus, filho de Maria, disse: Oh, filhos de Israel! Eu sou o Mensageiro de Deus, enviado a vós para corroborar a Tora e anunciar um Mensageiro que virá depois de mim, chamado Ahmad [Este era um dos nomes do Profeta Muhammad]. Mas quando lhes apresentou as evidências, disseram : Isto é pura magia! [Alcorão 61:6]

Provas da Sunnah(Sunnah: toda narração de palavra, ação, características ou aprovações tácitas do Profeta):
O Profeta disse: Meu exemplo e o dos Profetas anteriores, para mim, são como um homem que construiu uma casa, com grande perfeição, exceto pelo espaço de um tijolo; as pessoas a rodeariam e a olhariam com respeito por sua perfeição e diriam: Se não fosse por este espaço! O Profeta disse: Eu sou esse tijolo, eu sou o último dos Profetas. (Bujari, 3342)

Escrituras sagradas prévias:

Ataa’ b. Yasaar disse: Conheci Abdullah b. Amr b. al-Aas e perguntei-lhe: Conta-me sobre a descrição do Mensageiro de Deus na Tora. Ele disse: Ele é descrito na Tora como é descrito no Alcorão: Enviamos a ti como testemunha (para toda a humanidade) para alegrar, para advertir, para proteger e resguardar os humildes. Tu és Meu servo e mensageiro, te chamo Mutawakki (O leal). Não tens maus modos, não és rude nem levantas a voz. Não pagas o mal com o mal; em troca, perdoas e desculpas. Não tomarei tua alma até que guies as Nações, até que digam: Não há outro verdadeiro deus merecedor de adoração exceto Deus até que eles vejam claramente a verdade. Ata disse: Conheci Kab, o Rabino, e perguntei-lhe sobre sua narração, e ele não contradisse Abdullah b. Amr b. Al-Aas, exceto por uma pequena diferença de palavras. (Baihaqi, 13079).

Abdul-Ahad Dawud38 38 Rev. David Benjamín Keldani, B.D. sacerdote católico romano da seita de Uniate-Chaldean. Nasceu em 1867 em Urmia, Pérsia disse: Tratei de fundamentar meus argumentos em citações da Bíblia, que escassamente permite discussões linguísticas  Não o farei em Latim, Grego ou Aramaico, porque não teria sentido: só farei a seguinte anotação, com as palavras da Versão Corrigida publicada pela Sociedade Bíblica britânica. Podemos ler as seguintes palavras no Livro do Deuteronômio 18:18: Eu farei que se levante do meio de seus irmãos um profeta, o mesmo que fiz contigo. Eu porei minhas palavras em sua boca e ele lhes dirá tudo o que eu mande. Se estas palavras não se aplicam ao Profeta Muhammad, ainda permanecem não cumpridas. O próprio profeta Jesus nunca afirmou ser o Profeta a que se aludia. Até seus discípulos pensavam o mesmo: esperaram a segunda aparição de Jesus para o cumprimento da Profecia. Até agora é evidente que a primeira aparição de Jesus não foi o advento do Profeta, e sua segunda chegada pode dificilmente cumprir essas palavras. Jesus, como se crê na Igreja, aparecerá como um juiz e não como um legislador; mas o prometido virá com uma lei de fogo em sua mão direita. Comprovando a personalidade do Profeta prometido, a outra profecia de Moisés é, no entanto, de muita ajuda porque fala de iluminada marcha desde Parán, a montanha de Meca. As palavras no Livro de Deuteronômio, capítulo 13:2, diz o seguinte: O Senhor saiu do Sinai; para eles, levantou-se sobre o horizonte de Seir; resplandeceu desde o monte Parán; para eles chegou a Meriba de Cadés acompanhado de seus santos. Com estas palavras o Senhor foi comparado com o sol. Ele vem do Sinai, ilumina-os desde Seir, mas resplandece cheio de glória desde Parán, onde aparece com dez mil santos com uma lei de fogo em sua mão direita.

Nenhum dos israelitas, incluindo-se Jesus, tem alguma relação com Parán. Hagar, com seu filho Ismael, perambularam pelo deserto de Beersheba; mais tarde morou no deserto de Parán. (Gen. XXI.21). Casou-se com uma mulher egípcia, e através do nascimento de seu primeiro filho, deu descendência aos árabes que desde então são os moradores do deserto de Parán. Se o Profeta Muhammad tem ascendência de Ismael a

Cedar, aparece como o Profeta do deserto de Parán, entra em Meca com dez mil santos e dá ao povo uma lei de fogo, não está cumprida na totalidade a profecia mencionada anteriormente?

As palavras da profecia em Habakkuk são dignas de atenção. Sua (o santo de Parán) glória cobriu os céus e a terra se encheu de louvores. A palavra louvor tem um significado importante, porque o nome Muhammad significa o louvado. Além dos árabes, aos habitantes do deserto de Parán também lhes foi prometido uma Revelação: permitam que os desertos e as cidades levantem sua voz; os povos que Cedar habitou: permitam que os habitantes das pedras cantem, permitam lhes gritar de cima das montanhas. Permitam-lhes brindar glória ao Senhor, e clamem seus louvores nas ilhas. O Senhor resplandecerá como um homem poderoso, removerá os ciúmes como um homem de guerra, chorará, gritará, rugirá, ele triunfará sobre seus inimigos (Isaías).
Há outras duas profecias em conexão com esta, onde se menciona Cedar. Uma se apresenta desta maneira no capítulo IX de Isaías: Levanta-te e brilha , que chegou tua luz e a Glória de Jeová amanheceu sobre ti.

Enquanto as trevas cobriam a terra e os povos estavam na noite, sobre ti se levantou Jeová, e sobre ti apareceu sua Glória. Os povos se dirigem à tua luz e os reis, ao resplendor da tua aurora. Levanta os olhos ao teu redor e contempla: todos se reúnem e te vêem; teus filhos chegam de longe e tuas filhas são trazidas ao colo. Tu então, ao vê-lo, ficarás radiante, palpitará teu coração muito emocionado; hão-de trazer-te tesouros do outro lado do mar e chegarão a ti as riquezas das nações. Inundar-te-á uma multidão de camelos: chegarão os de Madián e Efá. Os de Sabá virão todos trazendo ouro e incenso, e proclamando os louvores de Jeová. Todos os rebanhos de Cedar se reunirão junto a ti, e os carneiros de Nebayot serão teus para serem oferecidos em meu altar, pois quero dar esplendor ao templo de minha Glória (1- 7). A outra profecia está também em Isaías, Profecia sobre Edom: Alguém me grita desde Seír: «Sentinela, que hora é da noite? «Sentinela, que hora é da noite? O sentinela responde: «Chega a manhã, mas também a noite; se vocês querem perguntar, perguntem, mas voltem outra vez.» Profecia sobre a Arábia: Entre as matas da estepe passam a noite as caravanas dos dedanitas. Saiam ao encontro do sedento, habitantes do país de Tema, levando-lhe água; acolham o fugitivo e dêem-lhe pão. Pois eles vêm fugindo das espadas, das espadas afiadas, do arco pronto para disparar, da violência da guerra. Sim, assim me disse o Senhor:

«Dentro de um ano, o mesmo que dura o contrato de um soldado, toda a riqueza de Quedar terá terminado e não sobrará quase nada dos arqueiros valentes de Quedar, - isto é palavra de Jeová, o Deus de Israel.; se podem entender estas profecias em Isaías à luz de uma mencionada no Deuteronômio, que fala da iluminada marcha de Deus desde Parán. Se Ismael habitou o deserto de Parán, onde deu vida a Cedar, quem é o antecessor dos árabes; e se os filhos de Cedar receberam revelações do Senhor, se os carneiros de Cedar foram oferecidos com agrado sobre o Divino altar para glorificar A casa de minha gloria onde a escuridão cobriu a terra por alguns séculos, para que logo essa terra recebesse luz Divina; e se por glória de Cedar a quantidade de arqueiros e os poderosos filhos de Cedar, diminuíssem um ano depois de fugir das espadas e da inclinação dos arcos O Bendito de Parán (Habakkuk III 3) não é outro mais que o profeta Muhammad.

O profeta Muhammad é a Bendita prole de Ismael através de Cedar, que se instalou no deserto de Parán.
Muhammad é o único Profeta do qual os árabes receberam revelações nos tempos em que a escuridão havia coberto a terra.

Através dele Deus resplandeceu desde Parán, e Meca é o único lugar de onde A Casa de Deus é glorificada e os carneiros de Cedar foram oferecidos com agrado sobre o altar. O Profeta Muhammad foi perseguido por sua gente e teve que deixar Meca. Ele estava sedento e fugiu das espadas e dos arcos; e depois de um ano de sua fuga, os descendentes de Cedar o encontraram em Badr, o lugar da primeira batalha dos Mecanos e o Profeta, os filhos de Cedar, e sua quantidade de arqueiros diminuíram e toda a glória de Cedar se consumou. Se o Profeta não é aceite como o cumprimento de todas essas profecias, estas não foram cumpridas. A casa de minha glória a que se refere Isaías 1X , é a casa de Deus em Meca e não a Igreja de Cristo como clamam os Cristãos. Os carneiros de Cedar, como se menciona no verso 7, nunca chegaram à Igreja de Cristo, e é um fato que os povoados de Cedar e seus habitantes são os únicos no mundo que permaneceram impenetráveis à Igreja de Cristo.

Outra vez, a menção dos dez mil santos em Deuteronômio 30:3 tem muito significado. Ele (Deus) resplandeceu desde Parán, e chegou com dez mil santos. Lendo a história completa do deserto de Parán não se encontra outro evento além daquele em que Meca foi conquistada pelo Profeta. Ele chegou com dez mil seguidores de Medina e entrou em A casa de minha glória. Entregou a lei de fogo ao mundo, que reduziu a cinzas todas as demais leis. O Confortador O Espírito da Verdade - de que falou o Profeta Jesus não foi outro mais que o Profeta Muhammad. Não pode ser tomado como o Espírito Santo como diz a Igreja. É necessário para vocês, que eu desapareça, diz Jesus, já que se eu não me for o Confortador não virá. As palavras mostram claramente que o Confortador virá depois da partida de Jesus, e não estava com ele quando pronunciou estas palavras.

Podemos supor que Jesus estava desprovido do Espírito Santo se sua chegada dependia da partida de Jesus: além disso a forma como Jesus o descreve faz com que ele pareça um homem e não um espírito. Ele não falará por si mesmo, falará por inspiração. Temos que supor que o Espírito Santo e Deus são duas entidades diferentes, que o Espírito Santo fala por si e também o que escuta de Deus? As palavras de Jesus se referem claramente a um Mensageiro de Deus. Chama-o O Espírito da Verdade, e então o Alcorão fala do Profeta Muhammad: Por certo que ele se apresentou com a Verdade, e corroborou a Mensagem dos Profetas que o precederam. Alcorão 37:37 39 39 Muhammad na Biblia, Abdul-Ahad Dawud.

No Novo Testamento

Há várias passagens no Novo Testamento que claramente anunciam a vinda de Muhammad pela contradição de sua natureza e suas ações. João , o Batista: Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para perguntar-lhe: Quem és tu? João declarou e não ocultou a verdade: Eu não sou o Messias. Perguntaram-lhe: Então, quem és ? Elias? Respondeu: Não sou. Disseram-lhe : És o Profeta? Respondeu: Não. Então lhe disseram? Quem és, então? Pois temos que levar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo? João respondeu: Eu sou, como disse o profeta Isaías, a voz que grita no deserto: Tomem o caminho do Senhor.Os enviados eram do grupo dos fariseus, e lhe fizeram outra pergunta: Por que batizas então, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta? (João 1:20-25)

Esse Profeta não era Jesus, mas sim Muhammad, porque João Batista continuou pregando, batizando e anunciando a vinda desse Profeta durante a vida de Jesus. Jesus: O Profeta Jesus predisse a vinda de outro Profeta cujo nome seria ’Periqlytos’, ou ’Paráclito’, ou ’Paracalon’. Diz: e eu rogarei ao Pai e lhes darei outro Protetor (Paráclito) que permanecerá sempre com
vocês. (João XIV, 16)

A palavra Paráclito significa ’ilustre, renomado e louvado’ e isto é exatamente o que significa o nome ’Ahmad’. No Sagrado Alcorão são mencionadas as Profecias feitas por Jesus sobre o advento de um profeta chamado ’Ahmad’. Deus, o Altíssimo, diz: E quando Jesus, filho de Maria, disse: Oh, filhos de Israel! Eu sou o Mensageiro de Deus, enviado a vós para corroborar
a Tora e anunciar um Mensageiro que virá depois de mim, chamado Ahmad [Este era um dos nomes do Profeta Muhammad].[Alcorão 61:6]

Provas intelectuais que confirmam o Profeta

1. O Profeta era iletrado. Não sabia ler nem escrever. Viveu entre pessoas iletradas como ele. Portanto não se pode afirmar que Muhammad foi o autor do Alcorão. Deus, o Altíssimo, diz:
E tu não sabias ler nenhum tipo de escritura antes que te fora revelado [o Alcorão] nem tampouco transcrevê-la com tua direita; porque se assim fosse, poderiam ter semeado dúvidas [sobre ti] os que inventam mentiras. [29:48]

2. Os árabes foram desafiados a escrever algo similar ao Alcorão, e não o puderam fazer! A formosura de sua estrutura e o profundo significado do Alcorão assombravam aos árabes. O Alcorão é o eterno milagre  de Muhammad. O Mensageiro de Deus disse: Os milagres dos Profetas (antes de mim) estavam restritos a suas épocas. O milagre que me foi dado é o Alcorão que é eterno, e por ele espero ter muitos seguidores. (Bujari 4598) Ainda que sua gente tenha sido eloqüente e conhecida por sua imponente poesia, Deus os desafiou a produzir algo similar ao Alcorão, mas não o conseguiram. Deus diz:

Se duvidardes do que revelamos ao Nosso servo [Muhammad] trazei um capítulo similar, e recorrei a ele, a quem pedis socorro em lugar de Deus, se é que dizeis a verdade. [2:23] Deus desafia os homens a produzir algo similar ao Alcorão. Deus diz: Diga-lhes: Se os homens e os gênios se unissem para fazer um Alcorão similar, não lograriam, ainda que se ajudassem mutuamente. [17:88].
3. O Profeta continuou rezando e convocando as pessoas ao Islam, embora tenha passado por muitas dificuldades e tenha sido contestado por sua gente, que planejou inclusive assassiná-lo. Ainda assim o Profeta continuou pregando e foi paciente. Se fosse um impostor teria parado de pregar e teria temido por sua vida.

W. Montgomery Watt disse: Sua disposição para sofrer perseguições por suas crenças, a alta moral dos homens que creram nele e o respeitaram como líder, e a grandeza do seu último resultado tudo sustenta sua integridade fundamental. Supor que Muhammad foi um impostor traz mais problemas do que os resolve. Além disso, nenhuma das figuras da história é tão pobremente apreciada no Ocidente como Muhammad... Portanto, não só devemos dar crédito a Muhammad por sua honestidade essencial e propósitos íntegros. Se é que o vamos a entender, se queremos corrigir os erros que herdamos do passado, não devemos esquecer que uma prova conclusiva é um requerimento mais estrito que uma demonstração de plausibilidade e, em um caso como este, só se consegue com dificuldade.

4. Todas as pessoas gostam dos ornamentos e belezas, e poderiam ser influenciados por eles . Deus, o Altíssimo, diz: Foi arraigada no coração dos homens a inclinação pelos prazeres: as mulheres, os filhos, o acúmulo de riquezas em ouro e prata, os cavalos de raça, os rebanhos e os campos agrícolas. Esse é o gozo da vida mundana, mas Deus lhes tem reservado algo mais belo. [3:14] O homem, por natureza, se entusiasma por adquirir ornamentos e belezas deste mundo. As pessoas diferem no método que usam para adquirir essas coisas. Alguns usam como recurso para obtê-las, meios legais, enquanto que outros utilizam meios ilegais.
Quraish tratou de persuadir o Profeta para que deixasse de invocar as pessoas ao Islam. Ofereceram-lhe transformá-lo no Senhor de Quraish, casá-lo com a moça mais bela e fazer dele o homem mais rico. Ele respondeu a estas ofertas tentadoras, dizendo: Por Deus, se colocassem o sol na minha mão direita e a lua na minha mão esquerda, para que me afastasse deste assunto, não o faria, até que Deus o fizesse triunfar (ao Islã) ou morresse convidando as pessoas. (Ibn Hisham)
Se o Profeta fosse um impostor, teria aceite esta oferta sem pensar.Thomas Carlyle, disse: Chamam-no Profeta, me disseste? Arre! Colocou-se cara a cara com eles, aqui, sem consagrar nenhum mistério, cobrindo-se com seu manto, remendando seus próprios sapatos, lutando, aconselhando ordem em seu meio. Devem ter visto a classe de homem que ele era, deixem que o chamem como goste. Nenhum imperador, com suas tiaras, foi obedecido como este homem com um manto. Durante vinte e três anos de processo duro e real, vejo nele a autenticidade de um herói.40 40 ’Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’

5. Sabe-se que o domínio e a riqueza de um reino estão sujeitos à vontade do rei. Tratando-se de Muhammad ele sabia que esta vida era uma etapa transitória. Ibrahim b. Alqamah narrou que Abdullah disse: O Profeta se recostou sobre um tapete de palha, que deixou suas costas marcadas, então disse: Mensageiro de Deus! Daria minha mãe e meu pai como resgate, por ti! Permite-nos pôr uma cama sobre o tapete em que deitas, para que tuas costas não fiquem marcadas. O Profeta disse: Meu exemplo nesta vida é como um ginete que descansa à sombra de uma árvore e logo continua sua viagem. (Ibn Mayah, 4109) An-Nu’man b. Bashir disse: Vi teu Profeta (durante um tempo) quando não podia nem sequer encontrar tâmaras boas para encher seu estômago. (Muslim, 2977) Abu Hurairah disse: O Mensageiro de Deus nunca teve a oportunidade de alimentar- se durante três dias seguidos até à sua morte. (Bujari, 5059)
Ainda que a Península Árabe estivesse sob seu domínio, e ele era a fonte de bondade para sua gente, o Profeta, algumas vezes, não encontrava comida para satisfazer suas próprias necessidades. Sua esposa, Aishah, narrou que ele uma vez comprou um pouco de comida de um Judeu (e combinou de pagar-lhe logo) e entregou-lhe sua armadura como garantia. (Bujari, 2088)
Isto não significa que ele não pudesse obter o que queria, já que lhe ofereciam dinheiro e riqueza em sua Mesquita, e ele não saía do lugar, até distribuir tudo entre os pobres e os necessitados. Entre seus Companheiros havia ricos e endinheirados apressavam-se a servi-lo e lhe ofereciam as coisas mais valiosas. A razão pela qual o Profeta renunciou às riquezas do mundo, foi porque sabia a realidade da vida. Ele disse: A comparação desta vida com a do além, é como uma pessoa que submerge seu dedo no oceano; quanto pode tirar dele? (Muslim, 2858)
O Reverendo Bosworth Smith disse: Se alguma vez um homem governou por um direito divino, esse foi Muhammad, já que ele teve todos seus poderes sem o apoio do seu povo. Não se preocupou pelas vestes do poder. A simplicidade de sua vida privada coincidia com sua vida social.41 41 Muhammad and Muhammadanism.

6. Ao Profeta de Deus sucederam certos incidentes que necessitaram ser esclarecidos, e ele não teve a oportunidade de fazer algo porque não recebeu nenhuma revelação esclarecedora. Durante este período (entre o incidente e a revelação) encontrava-se exausto. Um destes incidentes é o Ifk’ 42 em que sua esposa Aishah foi acusada de ser infiel. O Profeta não recebeu nenhuma revelação sobre este incidente por um mês; enquanto isso seus inimigos falaram mal dele, até que recebeu a revelação e ficou evidente a inocência de Aishah. Se o Profeta fosse um impostor teria resolvido este incidente no instante em que surgiu. Mas Deus diz: Não fale de acordo com suas paixões. [53:3] 42 i.e. O incidente em que os hipócritas acusaram Aishah falsamente, que Deus tenha compaixão dela, de haver sido infiel.

7. O Profeta não pedia às pessoas que o bajulassem. Pelo contrário, o Profeta se desgostava quando uma pessoa o adulava de qualquer forma. Anas disse: Não havia um indivíduo mais amado por seus Companheiros que o Mensageiro de Deus. Ele disse: Se o viam, não se levantavam por ele, já que sabiam que isso o desgostava. (Tirmizi, 2754)
Washington Irving disse: Seus triunfos militares não despertaram nele, nem orgulho nem vaidade, do mesmo modo que teria sido afetado por propósitos egoístas. No tempo de maior poder ele manteve a mesma simplicidade nos costumes e aparência que em seus dias de adversidade. Muito longe de viver de forma majestosa, incomodava se, ao entrar em um cômodo, era tratado com alguma forma de respeito.
8. Alguns dos versículos do Alcorão foram revelados para admoestar o Profeta sobre a causa de certos incidentes, tal como: As palavras de Deus, o Altíssimo: Oh, Profeta! Por que proíbes o que Deus fez lícito, pretendendo com isso agradar às tuas esposas? E [sabe que apesar disso] Deus é Condescendente, Misericordioso [66:1] O Profeta se absteve de comer mel, por causa do comportamento de algumas de suas esposas. Deus, então o advertiu já que ele se proibiu a si mesmo o que Deus considera lícito.

a. Deus, o Altíssimo, diz: Deus te desculpou [Oh, Muhammad!] por haver-lhes eximido sem antes comprovar quem era verdadeiro e quem era mentiroso. [9:43] Deus admoestou o Profeta porque aceitou rapidamente as falsas desculpas dos hipócritas que se ausentaram na Batalha de Tabuk. Perdoou-os e aceitou seus pretextos, sem verificá-los. Deus, o Altíssimo, diz: Não é permitido ao Profeta [nem aos crentes] tomar como prisioneiros de guerra aos incrédulos antes de tê-los combatido e dizimado na Terra. Pretendeis assim [cobrando seu resgate] obter um benefício mundano, mas saiba que Deus quer para vós a recompensa da outra vida. Certamente Deus é Poderoso, Sábio. [8:67]

b. Deus, o Altíssimo, diz: Não é assunto teu se [Oh Muhammad, somente de Deus] Ele os absolve ou os castiga, porque foram iníquos. [3:128]

c. Deus, o Altíssimo, diz: [Oh, Muhammad!] Franziste o cenho e viraste as costas ao cego quando se apresentou a ti. E talvez pretendesse instruír-se para assim purificar sua conduta e moral, ou beneficiar se, refletindo sobre tuas palavras. [80:1-4] Abdullah b. Umm Maktum, que era cego, veio ao Profeta quando estava pregando a alguns dos líderes Quraish, e o Profeta franziu o cenho e continuou seu sermão e Deus o admoestou por isso. Se o Profeta fosse um impostor, este versículo não se encontraria no Alcorão. 
Muhammad Marmaduke Pickthall disse: Um dia, quando o Profeta estava conversando com um dos grandes homens de Quraish, tratando de persuadi-lo da verdade do Islã, um homem cego lhe fez uma pergunta sobre a fé. O Profeta se irritou pela interrupção, franziu o cenho e se afastou do cego. Neste versículo se diz que a importância de um homem não deve ser julgada por sua aparência ou condição.43 43 O Glorioso Alcorão, tradução de Pickthall pág. 685

9. Um dos sinais de sua profecia se encontra no capítulo 111 do Alcorão. Nele, Deus, o Altíssimo, condena Abu Lahab (tio do Profeta) ao tormento do inferno. Este capítulo foi revelado durante as primeiras etapas de seu chamado ao Islam. Se o Profeta fosse um impostor não imporia uma regra como esta, já que seu tio poderia ter aceitado o Islã mais tarde! Dr. Gary Miller diz: Por exemplo, o Profeta tinha um tio com o nome Abu Lahab. Este homem odiava tanto o Islã que costumava seguir o Profeta só para desacreditá-lo. Se Abu Lahab via o Profeta falando com um estranho, esperava que se fosse para ir encontrá-lo e perguntar-lhe: Que te disse? Disse-te negro? Bem, é branco. Disse dia? Bem, é noite. Ele dizia exatamente o contrário do que Muhammad comunicava. Entretanto, aproximadamente dez anos antes que Abu Lahab morresse foi revelado um pequeno capítulo do Alcorão. Este expressava, distintivamente, que ele iria ao Fogo do Inferno. Em outras palavras, afirmava que nunca se converteria em Muçulmano e por essa razão seria condenado para sempre. Por dez anos tudo o que Abu Lahab fez foi dizer, Diz-se que uma revelação mostrou a Muhammad que eu nunca mudarei, que nunca me converterei em Muçulmano e entrarei no Fogo do Inferno.

Bem, agora quero converter-me em Muçulmano. Agrada-lhes isto? Que pensam de sua divina revelação agora? Mas nunca o fez. E apesar de tudo, este é o tipo de comportamento que se poderia esperar dele já que a única coisa que fez foi contradizer o Islã. Em essência, Muhammad disse Odeias-me e queres terminar comigo? Aqui, diga estas palavras e terás terminado comigo. Vamos diga-as! Mas Abu Lahab nunca as disse. Dez anos! E em todo esse tempo nunca aceitou o Islã nem apoiou sua causa. Como Muhammad podia saber com segurança que Abu Lahab cumpriria a revelação do Alcorão se ele não fosse o verdadeiro Mensageiro de Deus? Como é possível que estivesse tão seguro para deixar que alguém o desacredite por dez anos? A única resposta é que ele era o Mensageiro de Deus, já que por ter-se exposto a um desafio tão arriscado, deve-se entender que teve que ser a causa de uma revelação divina.44 44 O Sagrado Alcorão.
10. O Profeta é chamado: ’Ahmad’ em um versículo do Alcorão, em lugar de Muhammad. Deus, o Altíssimo, diz:
E quando Jesus, filho de Maria, disse: Oh, Filhos de Israel! Eu sou o Mensageiro de Deus, enviado a vós para corroborar a Tora e anunciar um Mensageiro que virá depois de mim chamado Ahmad. Mas quando lhes apresentou as evidências, disseram: Isto é pura magia! [61:6] Se ele fosse um impostor, o nome ’Ahmad’ não seria mencionado no Alcorão.

11. A religião do Islã ainda existe e segue expandindo-se por todo o mundo. Milhares de pessoas abraçam o Islã e o preferem às outras religiões. Isto acontece ainda que os seguidores do Islam não estejam respaldados financeiramente como se espera; e apesar dos esforços de seus inimigos para interromper a expansão do Islã. Deus, o Altíssimo, diz: Certamente Nós revelamos o Alcorão e somos Nós os seus anjos guardadores. [15:9]

Thomas Carlyle disse: Um impostor fundou uma religião? Como, um homem impostor não pode construir uma casa de tijolos! Se realmente não conhece e segue as características do pilão, a terra cozida e tudo no que trabalha, não seria uma casa o que se constrói, mas uma pilha de sobras! Não estaria de pé por doze séculos, para alojar mil oitocentos milhões de pessoas; seria derrubada de imediato. Um homem deve se conformar com as leis da natureza, viver em comunhão com a natureza e a verdade das coisas, ou a Natureza irá reclamar. Não, para nada! Os erros são enganosos; um Cagliostro, muitos Cagliostros, proeminentes líderes mundiais, progridem pela falta de clero e ritos, por um dia. É como uma nota de banco falsificada; passam por suas mãos sem valor: outros, não eles, o têm que fazer com rapidez. A natureza explode em chamas de fogo; Revoluções francesas e semelhantes, proclamando com terrível veracidade que as notas falsificadas, são falsificadas. Mas por um grande homem, especialmente por ele, me arriscarei a afirmar que é incrível que seja outro, que não seja autêntico. Parece que esse é o seu primeiro alicerce, e tudo o que nele jaz45. 45 Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’

O Profeta conservou o Alcorão, depois que Deus conservou seu conteúdo, na memória de geração após geração. Com efeito, memorizá-lo e recitá-lo, aprendê-lo e ensiná-lo, são as coisas que os muçulmanos desfrutam fazer, já que o Profeta disse: O melhor de vocês é quem aprende o Alcorão e logo o ensina. (Bujari, 4639)

Muitos trataram de acrescentar ou omitir versículos do Alcorão; mas nunca tiveram êxito, já que estes erros foram descobertos de imediato. A Sunnah do Mensageiro de Deusque é a segunda fonte da legislação islâmica, foi preservada por homens honrados e piedosos. Passaram suas vidas reunindo estas tradições, revendo-as para separar o falso do verdadeiro; até clarificaram quais haviam sido planejadas.
Quem leia os livros escritos na ciência do Hadiss constatará que as narrações que são autênticas, na realidade o são. Michael Hart diz: Muhammad fundou e promulgou uma das maiores religiões do mundo46, e se converteu em um efetivo líder político. Hoje, treze séculos mais tarde, sua influência ainda é poderosa e dominante. 46 Os muçulmanos crêem que o Islam é uma revelação Divina de Deus, e que Muhammad não a fundou.

12. A verdade e sinceridade de seus princípios são boas e adequadas para todos os tempos e lugares. Os resultados da aplicação do Islam são claros e bem conhecidos, e mostra que com efeito é uma revelação de Deus. Além disso, por que não é possível para Muhammad ser um Profeta se é crença que muitos Profetas e Mensageiros foram enviados antes dele? Se a resposta desta pergunta é que nada o impede então nos perguntamos: Por que rejeitam este Profeta, e confirmam os anteriores a ele?

13. Os homens não podem forjar leis similares às do Islam que tratam cada aspecto da vida, como transações, casamentos, conduta social, política e atos de adoração. Então, como é que um homem iletrado pôde criar algo como isto? Não é isto uma clara prova de que é Profeta ?

14. O profeta não começou a chamar a gente ao Islã até que cumpriu quarenta anos. Sua juventude havia passado e a idade em que deveria descansar e passar seu tempo livre, foi a idade em que se encarregou, como Profeta, de difundir o Islã. Thomas Carlyle, disse: É o contrário da teoria do impostor, o fato em que viveu toda sua vida de forma irrepreensível, completamente, em silêncio e de maneira comum, até que terminou sua vida. Até os quarenta anos, nunca falou de alguma missão do céu. Todas suas irregularidades, reais e supostas, datam de antes de seus cinqüenta anos, quando sua esposa Jadiyah morreu. Toda sua ambição, aparentemente, havia sido, até esse momento, viver uma vida honesta; sua fama, a simples opinião dos vizinhos que o conheceram, havia sido suficiente até o momento. Só quando estava se tornando velho, o lascivo ponto de sua vida explodiu, - a paz - o principal que lhe deu este mundo, que começou com esta carreira de ambição, e, ocultando todo seu caráter e existência, estabeleceu-se como um infeliz e vazio charlatão para adquirir o que desde esse momento não poderia desfrutar! Não tenho fé nisso.47 47 ’Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History’

Todos os louvores pertencem a Deus, Senhor do Universo. Queira Deus bendizer seu Profeta e protegê-lo e à sua família de todo mal Se desejar mais informações sobre o Islã, não hesite em contatar nos: 1) : www.islamhouse.com 2) Também pode visitar os seguintes sites: -------- Em Inglês www.islamland.org www.islamreligion.com www.islam-guide.com www.missionislam.com www.sultan.org www.islamtoday.com - Fonte: http://www.islamismo.org/muhammad_o_mensageiro_de_Deus2.htm

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

O Caráter do Muçulmano - 6‏

Bismillah!

Os não Muçulmanos

A Humanidade toda Merece a nossa Moralidade

Como Tratamos aos Não-Muçulmanos
Shaikh Mohamad Al Ghazali
Tradução: Prof. Samir El Hayek

Toda religião possui seus símbolos característicos, que a distinguem das demais religiões.
Inquestionavelmente, há certos rituais fixos de culto no Islam, que foram feitos compulsórios aos seus seguidores. Além disso, há certos valores prevalecentes entre esses seguidores que não tem nenhuma relação com os não-muçulmanos.

Entretanto, os ensinamentos morais não se enquadram nessa categoria ou na esfera desse princípio. A todo muçulmano cabe igualmente a responsabilidade de usar de boas maneiras no trato com todos os cidadãos do país sem vacilar. E a todo muçulmano incumbe que ele seja honesto nos seus negócios com os não-muçulmanos. Qualidades virtuosas como a caridade, cumprimento das promessas, tolerância, decência, generosidade, cooperação etc., devem existir igualmente no relacionamento com outros muçulmanos ou com não-muçulmanos.

O Sagrado Alcorão nos ordenou de não nos envolvermos em disputas que possam gerar inimizades, conflitos ou mal-estar mútuos, nem com os Judeus nem com os cristãos. Ele diz:
“E não disputeis com os adeptos do Livro, senão da melhor forma, exceto com os iníquos, dentre eles. Dizei-lhes: Cremos no que nos foi revelado, assim como no que vos foi revelado antes; nosso Deus e o vosso são Um e a Ele nos submetemos.” (39ª:46)

E aos seguidores de Moisés e de Jesus perguntou-se, com expressão de espanto, se porventura eles se envolviam em tais disputas?

“Pergunta-lhes: Discutireis conosco sobre Deus, apesar de ser o nosso e o vosso Senhor? Somos responsáveis por nossas ações assim como vós por vossas, e somos sinceros para com ele” (2ª:139).

Há um incidente bastante conhecido da vida do Profeta, de que ele devia algo a um judeu. O Judeu exigiu o pagamento da divida, dizendo num tom bastante ríspido: “Ó filhos de Abdul Muttalib! Vós demorais desnecessariamente a pagar os vossos empréstimos.” Nessa ocasião Ômar ibn Al Khattab também se achava presente. Ele decidiu ensinar ao judeu, que havia assim insultado o Profeta, boas maneiras, e desembainhou a sua espada. Mas o Mensageiro de Deus silenciou Ômar dizendo: “Eu e ele ambos merecemos ser melhor tratados. Ensine a ele a exigir o dinheiro dele de uma maneira melhor e aconselha-me a reembolsá-lo de uma maneira mais elegante.”

O Islam ordenou que se tratasse com justiça e eqüidade até o inimigo, mesmo sendo ele um malfeitor ou um infiel. O Mensageiro de Deus disse:

“A súplica do oprimido é atendida. Se ele for mau e malfeitor, as más consequências lhe advirão.” (Ahmad)
Em ainda outra tradição se diz:

“Mesmo que o seu oponente for um incrédulo, não há nada que se ponha entre a prece dele e a resposta a ela. Abandonem as coisas duvidosas e adotem os modos que não deixem duvida alguma.”
A luz dessa autoridade e desses mandamentos, o Islam aconselhou seus seguidores a não maltratar seus opositores ideológicos ou religiosos.

Em relação à insistência para que se trate os seguidores das outras religiões com bondade, há ainda uma outra tradição:

Ibn Ômar diz que um cabrito foi abatido em sua casa. Ao voltar para casa ele perguntou se havia sido enviado um pedaço deste de presente ao vizinho, ou não. E mais adiante ele diz: “Ouvi o Mensageiro de Deus dizer que “Jibril“ vinha insistindo comigo regularmente, para que ele tratasse bem aos meus vizinhos, tanto que acabei por supor que o tal vizinho chegaria até a ser feito herdeiro (do meu espólio). (Bukhári)
Do mesmo modo, o Islam ordenou que seus seguidores fossem gentis para com os parentes, mesmo que estes tenham recusado esta religião que fizemos nossa. Portanto, seguir a Verdade não significa que podemos usurpar o direito dos parentes:

“...†comporta-te com eles com benevolência neste mundo, e segue a senda de quem se voltou contrito a Mim. Logo o retorno de todos vós será a Mim, e então, inteirar-vos-ei de tudo quanto tiverdes feito.” (31ª:15)

A†Necessidade da Moralidade Que Tem a Nação e o País

Este debate vinha discorrendo da importância da moralidade ao nível de indivíduos. No que tange a importância e necessidade de moralidade aos níveis público e coletivo, o Islam diz que o progresso e a sobrevivência das nações, a subsistência e o desenvolvimento das suas civilizações e culturas, e a consolidação do poder e da força delas, dependem da moralidade. Se o povo possui um bom comportamento moral, então encontrar-se-ão nele todas essas boas qualidades, mas se o caráter deles estiver em nível inferior, não demorarão a desaparecer o reino, e também suas leis.

“Nações vivem enquanto vive a moralidade delas. Quando declina o caráter moral delas, elas também declinam.”

Esta realidade está plenamente explicada em uma tradição na qual o Profeta diz ao povo de sua nação que, apesar de dominarem toda a Arábia, e estarem em condição de decidir o destino de todo o povo do país, uma vez que eles estão em elevada condição, seu poder só poderá ser conservado somente enquanto permanecer alicerçado no pilar da moralidade.Diz Anas Ibn Málik: “Estávamos sentados numa casa onde alguns membros dos Ansar e dos Muhajirin estavam presentes. O Mensageiro de Deus entrou no aposento e todos procuraram dar-lhe lugar junto do lugar onde estivessem acomodados. Diante disso, ele foi até a porta, e apoiando-se nela disse:

“Os líderes serão aqueles dentre os Coraix, e eu tenho um forte direito sobre vós assim como eles tem também um forte direito sobre vós de fazer o que acharem melhor. Quando lhes for exigido serem clementes, eles serão clementes.

Quando tiverem que emitir uma decisão, esta será baseada na justiça. E quando eles fizerem um pacto, eles o cumprirão fielmente. E aquele que não gostar disto, será amaldiçoado por Deus, pelos anjos e por toda a gente.” (Tabarani)

Esta tradição mostra inequivocamente que qualquer pessoa, comunidade, nação ou governo, seriam merecedores das honras e do respeito correspondentes ao tanto que representarem as melhores qualidades neste mundo e estiverem se esforçando por atingir metas mais elevadas.

Se um governo exibir os lábaros do Islam e do Alcorão, mas o povo não estiver contente com eles, por ele (o governo) não estar agindo com justiça, se não for atenciosos para com os necessitados e se não for cumpridor dos seus pactos (e tratados), dever-se-á então entender que neste governo, o Islam e o Alcorão não são senão nomes, e este governo carece dos valores Islâmicos essenciais e merece ser amaldiçoado de todos os cantos da terra e dos céus.

Hussein conta ter o Mensageiro de Deus dito:

Quando Deus quer tratar uma nação com bondade, Ele confia as suas rédeas ás mãos dos homens sábios, confere riquezas aos generosos; mas quando Ele quer tratar alguma nação severamente, ele entrega o controle dela nas mãos de tolos e a riqueza aos mesquinhos.” (Abu Daoud)
Uma narração sobejamente conhecida do Imame Ibn Taimiya, diz:
“Deus protege o governo amante da justiça, mesmo que seja dos incrédulos, e destrói o governo tirano, mesmo que seja o governo de muçulmanos.”A do Livro Sagrado e da Sunna (tradição), a moralidade e a religião perfeita é também o mundo perfeito. Se qualquer nação perder sua honra na vista de Deus, ou não tiver mais o respeito do seu povo, assim acontece porque ela perdeu seu bom caráter moral e tornou-se desprovida de características decentes e dignas.

São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)
يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ

......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!

Mohamad ziad -محمد زياد

O Caráter do Muçulmano - 5ª Parte

Bismillah!

O Castigo para os Crimes Morais

Moralidade Sem Coerção
Shaikh Mohamad Al Ghazali
Tradução: Prof. Samir El Hayek

Para gerar a bondade em alguém pela coerção e em seguida chamá-lo de homem de bom caráter moral, e um contra-senso. Do mesmo modo, não se pode fazer uma pessoa ter fé por meio de força ou de terrorismo. Somente a liberdade pessoal e intelectual se constitui em base única da responsabilidade.

O Islam compreende esta realidade e a respeita. Ele constrói o seu edifício sobre um alicerce de excelente caráter moral.

Onde então a necessidade do Islam usar de força e coerção para fazer o homem trilhar o caminho certo em direção à probidade, se ele acredita na natureza humana e está convencido de que, removendo os obstáculos do caminho do homem, então será possível formar a melhor geração?

A bondade e inerente à natureza humana. Isto não significa que ela nada pode fazer que não seja bom, mas significa sim que somente o bem pode integrá-la com a sua natureza de origem para oferecer resistência (ao mal). A natureza só quer se liar ao bem para poder existir à luz dele, como a ave que, livrando-se da gaiola, dá repetidas voltas no céu como para festejar emocionada ter conseguido realizar seu desejo primordial.

De acordo com o Islam, o método mais eficaz e romper as restrições e grilhões da (própria) natureza. E se depois disso, o homem cair ao chão sem forças para levantar-se e caminhar, então deverá ser considerado doente e é preciso empenhar-se em tratar dele.

O Islam não ordena que essas pessoas doentes sejam expulsas da sociedade, desde que sua permanência não seja danosa ou prejudicial aos outros.

Dentro dos limites dessa esfera, o Islam combate os crimes morais. A princípio ele imagina que todo homem deseja levar uma vida decente e sobreviver pelo suor da sua fronte (fruto do seu trabalho), e desfrutar dos confortos provenientes dos ganhos resultantes dos seus esforços, ou seja, de que não tenha que depender do roubo e do saque.

O que e isso então que o impele a roubar? A necessidade de suprir-se das coisas de que precisa para viver. Por isso, o Islam ordena que as necessidades e os meios devem existir em quantidades de tal abundância que possam faze-lo ser indiferente e superar a tentação de cometer procedimentos errados.

Tal é a responsabilidade da sociedade. Se ela é deficiente, e compele o indivíduo ao roubo, então a responsabilidade por esse crime recai sobre a sociedade, e não sobre a cabeça do perpetrador do erro.

Mas se a sociedade supre as suas necessidades, e mesmo assim, o indivíduo segue em direção errada, então deve ser verificada a condição real do indivíduo antes de se lhe aplicar qualquer penalidade (Hudd) possível que haja circunstâncias atenuantes de tal ordem que possam livrá-lo do castigo. Sendo assim, o Islam prefere demorar na aplicação de punições. Relata-se que o Mensageiro de Deus terá dito: “Será melhor que o Imame perdoe alguém enganadamente do que o condene por engano.”

Estabelecimento de Penalidades para a Segurança da Sociedade

Quando, após o exame das condições e problemas, fica constatado que a natureza do indivíduo tende a ser rebelde, e que a sociedade que o gerou e o proveu está sendo submetida a depredações dele, como se ele quisesse retribuir as benesses dela perturbando sua paz, então, se aquela sociedade resolve aplicar alguma penalidade a tal indivíduo e quer eliminar aquele membro danoso, ela, a sociedade, não pode ser nem criticada nem censurada.

O Sagrado Alcorão classificou o roubo que merecer a punição de se cortar a mão do ladrão como roubo de tirania e corrupção, e sobre tal ladrão ainda disse que:

“Aquele que, depois da sua iniqüidade, se arrepender e se emendar, saiba que Deus o absolverá, porque é Indulgente, Misericordiosíssimo.” (5ª:39).

A penalidade que o Islam impõe é na realidade para resguardar a sociedade reformista, voltada ao bem-estar e justa, dos danos que um membro nocivo possa causar-lhe. Um criminoso, que retribui a justiça com crueldade, e a reforma com a corrupção é quem gostaria de considerá-lo merecedor de clemência?

O Islam Apela aos Corações

Eu mencionei este exemplo apenas para mostrar que as penalidades para os crimes morais não foram estabelecidas com o propósito de gerar uma bondade forçada na sociedade, nem que ela representa uma coação para obrigar as pessoas a seguirem o caminho reto.

Para o Islam, a melhor maneira e a de apelar para os corações dos homens, despertar-lhes as naturezas adormecidas, agitar suas inclinações e desejos reprimidos de progresso e perfeição, retorná-los à presença de Deus, adotando o método que consistisse de argumentos convincentes e da delicadeza do amor e da fraternidade. Os valores morais deveriam ser explicados e esclarecidos de tal modo que o coração se convença de que e preciso adotá-los (praticá-los) para alcançar o bem e as qualidades da probidade.

Em tal ambiente, a existência de uma lei que ajude a nutrir as aptidões humanas e a desenvolver hábitos bons e um caráter moral bom é necessária.

Não há nada de errado em cortar esse membro inútil e prejudicial, e jogá-lo fora, porque na sociedade estamos empenhados no plantio de vários tipos de produtos. O propósito e o crescimento e a alimentação, quer ela envolva o desbaste de ervas daninhas ou de moitas espinhentas.

A segurança dos interesses do homem comum e de sua vida não é uma coisa insignificante, portanto, não há razão para se criticar a validade das penalidades que são impostas pelo Islam. Isto foi também mencionado na Tora, e as demais religiões de origem divina também enfatizam esse aspecto.

A Responsabilidade da Sociedade

De acordo com o Islam a própria sociedade desempenha um papel muito importante na expansão do bem e do mal que surgem nela. O Islam almeja o poder porque ele pretende, além de outras coisas, criar uma sociedade de tal forma que ela possa ser capaz de promover a castidade, a retidão, a aversão à maldade, a proliferação de boas ações, indiferença ao amor terreno, constante na senda da probidade e consistência

O Profeta contou a história do assassino que queria se arrepender dos seus crimes. Ele perguntou o endereço do homem mais sábio daquele país. O nome e o endereço lhe foram dados, ele foi vê-lo, e disse:
“Eu cometi cem assassinatos. Existe alguma possibilidade de perdão para mim?” E lhe foi dito: “E o que pode se colocar entre você e o arrependimento? Vá†a um determinado lugar, onde morem bons servos de Deus, que estejam sempre a orar e a reverenciá-Lo. Junte-se você também ao culto deles, e não volte para o seu vilarejo pois ele e um mau lugar.” (Bukhári)

Em outra versão, conta-se que ele foi a um monge e contou toda a sua história, expondo a ele o seu problema. E o monge lhe teria dito:

“Você cometeu um grande erro. E como isso me diz respeito? Entretanto, aqui você tem duas vilas. Uma delas se chama “Nasra“, e é dedicada a Deus, e a outra se chama “Kufra“ e rejeita a Deus. O povo de Nasra realiza os atos daqueles que estão no paraíso. Qualquer pessoa que seguir outros métodos não poderá permanecer ali. Os cidadãos de Kufra praticam os atos daqueles que estão no inferno. E alí não há lugar para gente que aja de outra forma. Portanto, vá ao povo de Nasra. Se você ficasse ali e trabalhasse como essas pessoas, então não haveria dúvida da aceitasão do seu arrependimento.” (Tabarani)

E por essa razão que o Islam diz que para assegurar uma natureza sadia e para a instrusão e reforma das tendências rebeldes, é preciso o cuidado e a vigilância do meio (da comunidade), pois na formação do caráter de boa moral, este desempenha um papel de máxima importância

Estamos certos de que se esses aspectos forem preservados, será então possível existir uma sociedade simples e organizada, na qual possam ser geradas as qualidades simples e um caráter casto.

"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)

يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ

......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!

Mohamad ziad -محمد زياد


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A palavra Islam significa submissão total e voluntária, mas não submissão às necessidades do homem comum: submissão apenas e integralmente à vontade de Deus.
Para os muçulmanos, as desgraças e dores do mundo não são castigos do Criador, mas dores causadas pelo próprio homem na sua busca insana de ser ele mesmo um "deus"

O CIÚME E A INVEJA – 2ª. Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

O ciúme corrói as boas acções, assim como o fogo devora a lenha. (Sunan Abudawud) O ciúme exagerado pode constituir uma obsessão, tornando-se numa doença grave.

O ciúme envolve um sentimento de perda. A inveja é uma cobiça doentia de possuir bens ou posições alheias. A inveja envolve sempre um sentimento de maldade. O invejoso não aceita a generosidade que Deus concedeu ao seu semelhante. A inveja conduz a sentimentos de ódio, com desejos de que as bênçãos que o outro conseguiu, lhe sejam retiradas, porque quer ardentemente possuir os seus bens.

A inveja e o ciúme provocam discussões entre as famílias e entre pessoas amigas.  Deixar-se-ão de falar e em casos extremos, podem provocar distúrbios graves, agressões físicas e até mortes. “Não ambiciones aquilo com que Deus agraciou uns, mais do que aquilo com que (agraciou) outros …” Cur’ane 4:32.

Anas bin Malik (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wssalam) disse: “Nem ódio mútuo, nem inveja, nem inimizade como companheiros. Irmãos e servos de Deus: Não é lícito para o muçulmano cortar as suas relações com o seu irmão, para além de 3 dias”. Musslim 32:6205. Para quebrar o gelo da discórdia, a melhor “receita” para os que não se falam, é um deles cumprimentar o outro, dizendo “Assalamo Aleikum” – “Que a Paz de Deus esteja contigo”. É um cumprimento que pode amolecer o coração mais duro. O simples  Salam pode dissipar o ódio e criar um bom relacionamento.

A inveja e avareza são doenças que afectam o ser humano. Mas a inveja  é pior do que a avareza. A inveja manifesta-se contra os que alcançaram a fama, a autoridade e o poder económico. É um sentimento doentio de tristeza, porque o invejoso é incapaz de alcançar tais atributos. O que nada obtém, nunca é invejado. Muitas vezes  sem nos apercebermos, o descontentamento, o ciúme e até a inveja apoderam-se de nós, quando tomamos conhecimento de que um familiar ou um amigo obteve aquilo que nós ansiamos já há algum tempo. O ciúme poderá confundir-se com o sentimento de tristeza. A inveja e o ciúme acompanham a maior parte dos servos de Deus. Os mais nobres conseguem dominar estes sentimentos, mas os mais vulgares acabam por os manifestar ainda de forma mais atroz.

O arrependimento sincero e a prática de novas boas acções, limparão esses maus sentimentos dos nossos corações. Abu Hurayra (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) advertiu: “Evite a inveja. A inveja devora as boas acções, assim como o fogo devora o combustível”. Sunan Abudawud 41: 4885. Um dos principais requisitos para retirarmos a inveja e o ciúme dos nossos corações, é o de lembrar de que Deus dá o quer e a quem quer. Deus é Doador, o Sustentador. Devemos olhar para aqueles que se encontram em maiores dificuldades, para darmos graças a Deus do que nos foi concedido.

Abu Huraira (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Se alguém de vós olhou para uma pessoa que tenha maiores posses e boa aparência, então ele deverá também olhar para aquele que é inferior a ele e  para quem foi feito superior”. Bukhari 76:497.

O contentamento do coração é uma porta aberta para a paz, para a tranquilidade e é um escudo contra o mal, o ódio e o ciúme. O Livro Sagrado é uma cura para as doenças do coração, conforme é referido no Cur’ane: “Ó humanos! Já vos chegou uma exortação do Vosso Senhor, a qual é um bálsamo para a enfermidade que há nos vossos corações e é orientação e misericórdia para os fiéis”. 10:57. A caridade extingue os pecados, assim como a água apaga o fogo.

A caridade (Saddaka) purifica os nossos corações e em simultâneo, devemos pedir a Deus para que nos ajude a limpar os nossos corações das más intenções para com os nossos semelhantes: “Ó Nosso Senhor, perdoa-nos assim como também aos nossos irmãos que nos precederam na fé; e não infundas em nossos corações, ódio contra os fiéis. Ó Senhor nosso, certamente Tu és Compassivo e Misericordiosíssimo”. Cur’ane 59:10.
 
Outra forma de afastar o ciúme perante uma certa pessoa, é oferecer-lhe um presente. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Ofereçam prendas uns aos outros, porque a prenda remove o rancor do peito”. Relato de Tirmizi. A amizade e a misericórdia entre os crentes, é como um único corpo. Quando uma parte do corpo sofre, todo o corpo se ressente.

In Sha Allah, continua no próximo Juma.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá

21/02/2013

abdul.manga@gmail.com

domingo, fevereiro 17, 2013

O CIÚME E A INVEJA – 1ª Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

O ciúme corrói as boas ações, assim como o fogo devora a lenha.

A inveja é um dos sentimentos mais abomináveis que um ser humano pode sentir em relação ao seu próximo. O invejoso está sempre insatisfeito, desejoso de possuir o que os outros têm. E não se conformando, deseja que as desgraças se abatam sobre eles e quando isso acontece, enche o seu coração de alegria. Outros procurarão atingir o poder económico copiando a actividade empresarial do seu semelhante, criando concorrência desleal, com a intenção de o levarem à falência. A inveja é um sentimento comum na maior parte dos seres humanos e acontece mesmo entre familiares e muitas vezes entre pais e filhos. 

O invejoso pode estar a pisar a fronteira da descrença, quando lamenta perante Deus, as dádivas dadas a uma certa pessoa, em detrimento dele. “Porque Deus deu tanta riqueza a ele e a mim só me deu problemas?”. Quando a inveja e o ciúme se manifestarem, devemos lembrar de que Deus é o Doador, o Sustentador e Ele dá o que quer e a quem quiser. Deus com a sua infinita Sabedoria, deu e dá a algumas pessoas mais riqueza, conhecimentos, força e outras benesses.

Os bens deste mundo não fazem um ser humano superior no dia da Ressurreição. “Certamente, de entre vós, o mais honrado perante Allah, é o que é mais temente a Ele”. Cur’ane 49:13. E também devemos lembrar a seguinte orientação: Abu Huraira (Radiyalahu an-hu) referiu que o Mensageiro de Deus (Salalahu AleihiWassalam) disse: “Olhe para aqueles que se encontram no nível inferior a ti, mas não olhe para aqueles que se encontram no nível superior a ti”. Muslim 42:7070. Alguém referiu de que o homem só tem o direito de olhar o seu semelhante de cima para baixo, para ajudá-lo a levantar-se. A inveja, é próprio do homem e é um sentimento tão antigo, que se manifestou logo nos primeiros tempos da vida do ser humano. Quando Deus, o Altíssimo criou Adam (Aleihi Salam), Adão (Que a Paz de Deus esteja com ele), ordenou aos anjos para se prostrarem perante Adam, por respeito. Todos se prostraram, excepto Iblis (Satanás).

Com ciúmes e inveja argumentou de que ele (Iblis) foi criado do fogo e Adam criado através do barro, considerando-se assim um ser muito superior. Na verdade, segundo a teologia Islâmica, seria um gênio e não um anjo, pois os anjos não têm a capacidade de gerar emoções e não têm livre arbítrio. Iblis e o seu séquito, vêm desviando a humanidade, procurando obter companhia para o inferno.

Mais tarde, quando o Profeta Adam (Aleihi Salam) teve filhos, utilizou o critério de casar um filho com a irmã do outro gémeo. Assim, Abel casaria com a irmã gémea de Caim. Caim ficou insatisfeito e para apaziguar os filhos, Adam (Aleihi Salam) mandou a cada um deles, fazer oferendas a Deus. Caim ofereceu umas plantas ruins e Abel ofereceu uma cabra gorda. Deus aceitou a oferenda de Abel e rejeitou a do Caim.

Ciúmes e inveja, fizeram Caim matar o seu irmão. Foi primeiro assassinato na história da humanidade. Os Profetas também foram alvo de ciúmes e de inveja. O Profeta Yussuf (Aleihi Salam) – José (Que a Paz de Deus esteja com ele), era o mais querido perante o seu pai, devido às qualidades que vinha demonstrando. Os seus irmãos, ficaram cheios de inveja e a história é contada no Cur’ane: “Eis que (os irmãos de José) disseram (entre si): José e seu irmão (Benjamim) são mais queridos por nosso pai do que nós, apesar de sermos muitos”. 12:8. “…Arremessai José para o fundo de um poço…”. 12:10.

O Profeta Mussa (Aleihi Salam), Moisés (Que a Paz de Deus esteja com ele), sofreu represálias do faraó, que dizia ser a única divindade. O faraó sentia inveja de Mussa e tinha receio de perder o seu reino e por isso organizou um complô para o matar.

Mussa (Aleihi Salam) confiante na ajuda de Deus, recitou perante o tirano: “Refugio-me no meu Senhor e vosso Senhor, contra todos os arrogantes que não crêem no Dia da Prestação de Contas”. Cur’ane 40:27.

O Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) também sofreu muito devido à inveja por parte dos adoradores de ídolos, que não aceitavam a Unicidade Divina.

Tinham receio de perder o poder religioso e económico. Foi agredido e insultado, mas ele foi sempre paciente. Aisha (Radiyalahu an-há) disse: “A sua conduta, o seu carácter era o Cur’ane”. Quando se apercebeu de que corria risco de vida, acabou por se retirar para a cidade de Madina, onde foi bem recebido pelos residentes.

Também os judeus ciumentos e invejosos, não estavam satisfeitos com sucesso da mensagem transmitida pelo Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam), por ele ser um Árabe e não um dos filhos de Israel. Labeed bin al-A’sam, um mágico Judeu, encarregou-se de fazer magia contra o Profeta, que ficou gravemente doente. 
In Sha Allah, continua no próximo Juma.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá - 14/02/2013 -